Casearia Sylvestris Sw: uma planta brasileira de interesse do SUS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rodrigo Adalberto da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18486
Resumo: As formas terapêuticas obtidas de plantas são consideradas o sistema de cura mais antigo do mundo, e as mesmas datam do período Paleolítico. Nas últimas décadas, as pesquisas com plantas medicinais encontram-se em pleno desenvolvimento, devido aos diversos princípios químicos com diferentes atividades biológicas, concomitantemente ao grande benefício na economia de países em desenvolvimento. Mais da metade dos medicamentos oriundos de produtos naturais foram descobertos através das práticas e da sabedoria da medicina popular. O objetivo principal deste trabalho foi revisar na literatura informações sobre botânica, química, etnofarmacologia, farmacologia, toxicologia, ensaios clínicos e depósito de patentes sobre a espécie Casearia sylvestris e verificar se as informações existentes dão suporte ao uso dessa planta no Sistema Único de Saúde (SUS). A espécie Casearia sylvestris nativa da Flora Brasileira pertence à família Salicaceae e apresenta distribuição em quase todo o território nacional. Fitogeograficamente está inserida nos Biomas Amazônia, Cerrado, MataAtlântica, Pampa e Pantanale é arraigada nos tipos de vegetações Caatinga, Campinarana, Cerrado, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila ou Pluvial, Floresta Ombrófila Mista e Restinga. Popularmente conhecida como guaçatonga ou erva-de-bugre, é empregada como antiespasmódica, antiulcerogênica, anti-inflamatória, analgésica, cicatrizante, digestiva, diurética, normalizadora da pressão arterial, contra má circulação do sangue, para o coração, como emagrecedora, para alergias, coceiras, contra tosse, gripes e controle da febre, diarreia, anemia, imunidade baixa, contra picadas de cobra, sífilis, pneumonia, afecções do fígado, antirretroviral, específica para herpes labial, além de outras utilizações. De acordo com estudos recentes, C. sylvestris possui diversas atividades biológicas, entretanto, a atividade antitumoral pode ser considerada a mais relevante e vem sendo testada em diversas linhagens celulares. Pesquisas apontam para as substâncias conhecidas como casearinas (diterpenos clerodânicos) como as responsáveis pela atividade antitumoral in vivo e in vitro. C. sylvestris é citada na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), onde constam 71 espécies que possam atender às doenças com maior incidência no Brasil. Apesar da importância da espécie para o tratamento antitumoral, existem poucos trabalhos publicados sobre as avaliações das etapas clínica e toxicológica. Apenas um trabalho sobre ensaio clínico foi encontrado e este diz respeito a medicamento em formulação homeopática. Embora os componentes químicos da planta sejam bem conhecidos, existe a necessidade para a sua aplicação como fármacos ou precursores de síntese. Apesar das interessantes atividades citotóxicas reportadas para C. sylvestris, carecem estudos clínicos que comprovem sua eficácia na terapêutica. Os resultados alcançados com esse trabalho permitiram compor uma Monografia sobre a espécie, apresentada como adendo.
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Mais da metade dos medicamentos oriundos de produtos naturais foram descobertos através das práticas e da sabedoria da medicina popular. O objetivo principal deste trabalho foi revisar na literatura informações sobre botânica, química, etnofarmacologia, farmacologia, toxicologia, ensaios clínicos e depósito de patentes sobre a espécie Casearia sylvestris e verificar se as informações existentes dão suporte ao uso dessa planta no Sistema Único de Saúde (SUS). A espécie Casearia sylvestris nativa da Flora Brasileira pertence à família Salicaceae e apresenta distribuição em quase todo o território nacional. Fitogeograficamente está inserida nos Biomas Amazônia, Cerrado, MataAtlântica, Pampa e Pantanale é arraigada nos tipos de vegetações Caatinga, Campinarana, Cerrado, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila ou Pluvial, Floresta Ombrófila Mista e Restinga. Popularmente conhecida como guaçatonga ou erva-de-bugre, é empregada como antiespasmódica, antiulcerogênica, anti-inflamatória, analgésica, cicatrizante, digestiva, diurética, normalizadora da pressão arterial, contra má circulação do sangue, para o coração, como emagrecedora, para alergias, coceiras, contra tosse, gripes e controle da febre, diarreia, anemia, imunidade baixa, contra picadas de cobra, sífilis, pneumonia, afecções do fígado, antirretroviral, específica para herpes labial, além de outras utilizações. De acordo com estudos recentes, C. sylvestris possui diversas atividades biológicas, entretanto, a atividade antitumoral pode ser considerada a mais relevante e vem sendo testada em diversas linhagens celulares. Pesquisas apontam para as substâncias conhecidas como casearinas (diterpenos clerodânicos) como as responsáveis pela atividade antitumoral in vivo e in vitro. C. sylvestris é citada na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), onde constam 71 espécies que possam atender às doenças com maior incidência no Brasil. Apesar da importância da espécie para o tratamento antitumoral, existem poucos trabalhos publicados sobre as avaliações das etapas clínica e toxicológica. Apenas um trabalho sobre ensaio clínico foi encontrado e este diz respeito a medicamento em formulação homeopática. Embora os componentes químicos da planta sejam bem conhecidos, existe a necessidade para a sua aplicação como fármacos ou precursores de síntese. Apesar das interessantes atividades citotóxicas reportadas para C. sylvestris, carecem estudos clínicos que comprovem sua eficácia na terapêutica. Os resultados alcançados com esse trabalho permitiram compor uma Monografia sobre a espécie, apresentada como adendo.Therapeutic forms obtained from plants are considered the oldest "healing" system in the world, and dates from the Paleolithic era. In the last decades, researches on medicinal plants are in full development, due to various chemical principles with different biological activities, concomitant with the great economic benefit of developing countries. It is interesting to note that more than half of medicine from natural products was discovered through the practices and wisdom of folk medicine. The main objective of this study was to review the literature about botany, chemistry, ethnopharmacology, pharmacology, toxicology, clinical trials and patent applications on Casearia sylvestris species and to verify existing information support of this plant use in the Brazilian Unified Health System (SUS). The species C. sylvestris - native from Brazilian Flora - belongs to the Salicaceae family and is distributed in almost all the national territory. Phytogeographically is inserted in the Amazon, Cerrado, Atlantic Forest, Pampa and Pantanal Biomes and is rooted in the types of vegetation as Caatinga, Campinarana, Cerrado, Riparian Forest or Gallery, Deciduous Forest, Semideciduous Forest, Rain Forest or Rain or Ombrophilous Mixed Forest and Restinga. Popularly knowns as guaçatonga or burge herb, it is used as antispasmodic, anti-ulcer, anti-inflammatory, analgesic, healing, digestive, diuretic, blood pressure normative, against poor blood circulation quality, good to the heart, as weight loss, for allergies, itching, cough, colds and fever control, diarrhea, anemia, low immunity, against snakebites, anti-herpes, syphilis, pneumonia, liver disease, and for other uses. According to recent studies, C. sylvestris posses many biological activities. However, the antitumor activity has been tested on various cell lines. Researches indicate that substances known as casearins (clerodane-type diterpenes) are responsible for the antitumor activity in vivo and in vitro. C. sylvestris is quoted in the "National List of Medicinal Plants of Interest to SUS” (RENISUS), which contains 71 species that can meet the highest incidence diseases in Brazil. Despite of the importance for the antitumor treatment, there are few published studies on the evaluation of clinical and toxicological stages. Only one clinical trial has been found and this relates to medicament homeopathic formulation. Although the chemical constituents of the plant are well known, there is a need for their application as medicines or synthesis precursors. Despite the interesting cytotoxic activities reported to C. sylvestris, clinical studies are required to prove its effectiveness in therapy. The literature data collection allowed the composition of a Monograph about this species, presented as an addendum at the end of this work.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Fármacos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porCasearia SylvestrisSalicaceaePlantas MedicinaisEtnofarmacologiaToxicidadeCasearia SylvestrisMedicinal PlantsSalicaceaeEthnopharmacologyToxicitySalicaceaePlantas MedicinaisEtnofarmacologiaToxicidadeCasearia Sylvestris Sw: uma planta brasileira de interesse do SUSCasearia sylvestris Sw: a Brazilian plant of SUS interestinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2016-06-23Instituto de Tecnologia em FármacosFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Fármacos/FarmanguinhosRio de Janeiro/RJPós-Graduação em Gestão da Inovação em Fitomedicamentosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18486/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL11.pdfapplication/pdf1682785https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18486/2/11.pdf4a9cd1f655d30286f3b817457e69a287MD52TEXT11.pdf.txt11.pdf.txtExtracted texttext/plain227252https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/18486/3/11.pdf.txt7287cfd8d7b0caa94c7b81502fddaaa7MD53icict/184862018-08-15 02:04:24.343oai:www.arca.fiocruz.br:icict/18486Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-08-15T05:04:24Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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