O suicídio na mídia: reflexões para o cuidado em saúde mental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bteshe, Mariana
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29179
Resumo: No Brasil, em um curto espaço de tempo, o suicídio passou de um assunto interditado, ou restrito a espaços especializados para um tema em destaque na mídia. O temor de falar sobre o autoextermínio foi substituído por discussões mais abertas e democráticas. Por um lado, estamos diante de uma abertura para falar publicamente sobre o ato suicida, o que, sem dúvida, nos leva a pensar em formas de cuidado mais efetivas. Contudo, ainda nos encontramos sob a regência de uma racionalidade de escala em massa, que regula e normatiza a experiência subjetiva do sofrimento mental. A socialização dos conhecimentos sobre o tema só pode ser feita de forma participativa e dialética. Para isso, é essencial levar em conta os significados dados pelo indivíduo ao lidar com esse tipo de sofrimento, bem como a construção social criada em torno dele.
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spelling Bteshe, Mariana2018-10-01T14:00:12Z2018-10-01T14:00:12Z2018BTESHE, Mariana. O suicídio na mídia: reflexões para o cuidado em saúde mental. RECIIS - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, p. 252-257, jul./set. 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2917910.29397/reciis.v12i3.15971981-6278No Brasil, em um curto espaço de tempo, o suicídio passou de um assunto interditado, ou restrito a espaços especializados para um tema em destaque na mídia. O temor de falar sobre o autoextermínio foi substituído por discussões mais abertas e democráticas. Por um lado, estamos diante de uma abertura para falar publicamente sobre o ato suicida, o que, sem dúvida, nos leva a pensar em formas de cuidado mais efetivas. Contudo, ainda nos encontramos sob a regência de uma racionalidade de escala em massa, que regula e normatiza a experiência subjetiva do sofrimento mental. A socialização dos conhecimentos sobre o tema só pode ser feita de forma participativa e dialética. Para isso, é essencial levar em conta os significados dados pelo indivíduo ao lidar com esse tipo de sofrimento, bem como a construção social criada em torno dele.In Brazil, in a short period of time, suicide has gone from a prohibited or restricted subject to specialized spaces for a prominent theme in the media. The fear of talking about self-extermination was replaced by more open and democratic discussions. On the one hand, we are faced with an openness to speak publicly about the suicidal act, which undoubtedly leads us to think of more effective forms of care. However, we are still under the rule of a mass scale rationality, which regulates and normalizes the subjective experience of mental suffering. The socialization of knowledge on the subject can only be done in a participative and dialectical way. For this purpose, it is essential to take into account the meanings given by the individuals when they have to cope with this type of suffering, as well as the social construction created around it.En Brasil, en un corto espacio de tiempo, el suicidio pasó de un asunto prohibido o restringido a espacios especializados para un tema destacado en los medios de comunicación. El temor de hablar sobre el autoexterminio fue sustituido por discusiones más abiertas y democráticas. Por un lado, estamos ante una apertura para hablar públicamente sobre el acto suicida, lo que sin duda nos lleva a pensar en formas de cuidado más efectivas. Sin embargo, todavía nos encontramos bajo la regencia de una racionalidad de escala masiva, que regula y normatiza la experiencia subjetiva del sufrimiento mental. La socialización de los conocimientos sobre el tema sólo puede ser hecha de forma participativa y dialéctica. Para ello, es esencial tener en cuenta los significados dados por el individuo al tratar con ese tipo de sufrimiento, así como la construcción social creada en torno a él.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Ciências Médicas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porSuicídioSaúde mentalAssistência integral à saúdeComunicação em saúdeInformaçãoEstigma socialSuicideMental healthComprehensive healthcareHealth communicationInformationSocial stigmaSuicídioSalud mentalAtención integral de saludComunicación en saludInformaciónEstigma socialO suicídio na mídia: reflexões para o cuidado em saúde mentalThe suicide in the media: reflections aiming the mental health careEl suicidio en los medios de comunicación: reflexiones para el cuidado en la salud mentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/29179/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL4.pdfapplication/pdf187175https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/29179/2/4.pdf2135dc025e8daf07265712d0a4535fffMD52TEXT4.pdf.txt4.pdf.txtExtracted texttext/plain18947https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/29179/3/4.pdf.txt6b4ff4a0147fb7b911fa2ef7814edd5dMD53icict/291792019-11-01 13:56:36.68oai:www.arca.fiocruz.br:icict/29179Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-11-01T16:56:36Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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