RADIS - Número 109 - Setembro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20300
Resumo: Na Saúde ainda há quem sonhe e lute por acolhimento mais humano, como se vê nas academias de ginástica do SUS em diversas cidades, nas regulamentações para melhorar o sistema, nas redes que repensam a formação profissional, nas reivindicações por Reforma Sanitária feitas a cada novo governo. Forças maiores, porém, conduzem a realidade. Nem sempre para o bem-estar. Nas últimas edições, enfocamos o processo civilizacional marcado por hegemonia do capital, crescimento econômico em detrimento de desenvolvimento social e ambiental, paralisia e medo que realimentam o consumo. Há um envolvimento profundo de estruturas econômicas, sociais e midiáticas na criação de modelos idealizados e inalcançáveis de realização e felicidade. Em contraposição, estratégias de resistência e afirmação da vida. Que, pelo menos aqui, o sujeito ocupe lugar central, para alegrar-se com a atividade física diária, ou para que nos veja ao seu lado, mesmo sem compreendermos por inteiro seu desconforto diante da vida, no Brasil ou no mundo. Para alguns analistas, as mobilizações recentes na Europa representam reação consciente contra a exclusão étnica e econômica, como um despertar de novo tipo do fantasma contra o capitalismo, a que se referia Marx no século 19. O sociólogo polonês Zygmunt Bauman (autor de O mal-estar da pós-modernidade e extensa obra) não enxerga nos distúrbios e pilhagem de roupas e artigos eletrônicos de Londres, no entanto, consciência de classe ou questionamento da ordem. Para ele, em entrevista ao jornal O Globo, não houve revolta de miseráveis ou minorias étnicas ou religiosas reprimidas, mas um motim de consumidores excluídos e humilhados diante de um desfile de riquezas às quais não têm acesso. Não viu no movimento uma tentativa de mudar a realidade ou se rebelar contra o consumismo, mas uma tentativa de se juntar ao processo. “As classes mais baixas querem é imitar a elite”, lamentou. “A busca da felicidade não deve ser atrelada a indicadores de riqueza, pois isso apenas resulta numa erosão do espírito comunitário em prol de competição e egoísmo”. Desprovida de sentido ideológico, político e coletivo, idealizada nos moldes do mercado, a felicidade se evapora como ar rarefeito diante dos que estão no fim da fila, dos que chegam ao mundo dos estudos, do trabalho, dos afetos adultos, do consumo e outros sonhos. Há momentos em que só a arte encontra o tênue tom capaz de acalentar, animar por mais um dia, ou dar sentido à vida do ser em sofrimento que está ao nosso lado ou dentro de nós, deslocado, geralmente em silêncio. Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz/Sem tirar o ar, sem se mexer, sem desejar como antes sempre quis...dizia, no rádio do carro, a caminho do trabalho, a música Felicidade (de Marcelo Janeci e Chico César, álbum Feito para Acabar, 2010), para concluir mais adiante: Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você/Chorar, sorrir também e dançar/Dançar na chuva quando a chuva vem. Rogério Lannes RochaCoordenador do Programa RADIS
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Que, pelo menos aqui, o sujeito ocupe lugar central, para alegrar-se com a atividade física diária, ou para que nos veja ao seu lado, mesmo sem compreendermos por inteiro seu desconforto diante da vida, no Brasil ou no mundo. Para alguns analistas, as mobilizações recentes na Europa representam reação consciente contra a exclusão étnica e econômica, como um despertar de novo tipo do fantasma contra o capitalismo, a que se referia Marx no século 19. O sociólogo polonês Zygmunt Bauman (autor de O mal-estar da pós-modernidade e extensa obra) não enxerga nos distúrbios e pilhagem de roupas e artigos eletrônicos de Londres, no entanto, consciência de classe ou questionamento da ordem. Para ele, em entrevista ao jornal O Globo, não houve revolta de miseráveis ou minorias étnicas ou religiosas reprimidas, mas um motim de consumidores excluídos e humilhados diante de um desfile de riquezas às quais não têm acesso. Não viu no movimento uma tentativa de mudar a realidade ou se rebelar contra o consumismo, mas uma tentativa de se juntar ao processo. “As classes mais baixas querem é imitar a elite”, lamentou. “A busca da felicidade não deve ser atrelada a indicadores de riqueza, pois isso apenas resulta numa erosão do espírito comunitário em prol de competição e egoísmo”. Desprovida de sentido ideológico, político e coletivo, idealizada nos moldes do mercado, a felicidade se evapora como ar rarefeito diante dos que estão no fim da fila, dos que chegam ao mundo dos estudos, do trabalho, dos afetos adultos, do consumo e outros sonhos. Há momentos em que só a arte encontra o tênue tom capaz de acalentar, animar por mais um dia, ou dar sentido à vida do ser em sofrimento que está ao nosso lado ou dentro de nós, deslocado, geralmente em silêncio. 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