Plantas leishmanicidas da Amazônia Brasileira: uma revisão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Thiago Freitas
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Oliveira, Alaíde Braga de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19263
Resumo: As leishmanioses constituem grave problema de saúde pública, ocorrendo em 98 países. O Brasil é responsável pela, quase, totalidade dos casos notificados de Leishmaniose Visceral (LV) nas Américas, e a doença está em processo de urbanização. A Leishmaniose Tegumentar (LT) também apresenta ampla distribuição mundial. No Brasil, a região Norte possui o maior número de casos confirmados, a maioria deles causados por Leishmania (L.) amazonensis. Os fármacos de primeira escolha para o tratamento das leishmanioses são derivados do antimônio pentavalente (Sb5+), como o glucantime, o mais utilizado no Brasil. Fármacos antimoniais apresentam vários efeitos adversos, além disso, nos últimos anos, o problema agravou com o surgimento de resistência dos parasitos a estes medicamentos. A necessidade de novos fármacos leishmanicidas eficazes vem despertando o interesse em pesquisas de plantas utilizadas para este fim em países endêmicos, levando ao reconhecimento de produtos naturais ativos, os quais podem representar marcadores químico-biológicos para o desenvolvimento de fitoterápicos eficazes e seguros, novos fármacos ou protótipos para a síntese de substâncias químicas potencialmente ativas. O objetivo da presente revisão é destacar os trabalhos publicados sobre plantas leishmanicidas da Amazônia Brasileira e motivar um maior interesse para pesquisas na área.
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spelling Silva, Thiago FreitasOliveira, Alaíde Braga de2017-06-02T11:14:54Z2017-06-02T11:14:54Z2017SILVA, Thiago Freitas; OLIVEIRA, Alaíde Braga de. Plantas leishmanicidas da Amazônia Brasileira: uma revisão. Revista Fitos, [S.l.], v. 10, n. 3, p. 339-363, fev. 2017.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/1926310.5935/2446-4775.201600262553-4775As leishmanioses constituem grave problema de saúde pública, ocorrendo em 98 países. O Brasil é responsável pela, quase, totalidade dos casos notificados de Leishmaniose Visceral (LV) nas Américas, e a doença está em processo de urbanização. A Leishmaniose Tegumentar (LT) também apresenta ampla distribuição mundial. No Brasil, a região Norte possui o maior número de casos confirmados, a maioria deles causados por Leishmania (L.) amazonensis. Os fármacos de primeira escolha para o tratamento das leishmanioses são derivados do antimônio pentavalente (Sb5+), como o glucantime, o mais utilizado no Brasil. Fármacos antimoniais apresentam vários efeitos adversos, além disso, nos últimos anos, o problema agravou com o surgimento de resistência dos parasitos a estes medicamentos. A necessidade de novos fármacos leishmanicidas eficazes vem despertando o interesse em pesquisas de plantas utilizadas para este fim em países endêmicos, levando ao reconhecimento de produtos naturais ativos, os quais podem representar marcadores químico-biológicos para o desenvolvimento de fitoterápicos eficazes e seguros, novos fármacos ou protótipos para a síntese de substâncias químicas potencialmente ativas. O objetivo da presente revisão é destacar os trabalhos publicados sobre plantas leishmanicidas da Amazônia Brasileira e motivar um maior interesse para pesquisas na área.Leishmaniasis is a serious public health problem, occurring in 98 countries. Brazil is responsible for almost all notified cases of Visceral Leishmaniasis (VL) in the Americas, and the disease is in the process of urbanization. Tegumentary Leishmaniasis (TL) also has a wide distribution worldwide. In Brazil, the Northern region has the highest number of confirmed cases, most of them caused by Leishmania (L) amazonensis. The drugs of first choice for the treatment of leishmaniasis are derived from pentavalent antimony (Sb5 +), such as glucantime, the most widely used in Brazil. Antimonial drugs have several adverse effects; moreover, in recent years, the problem has worsened with the emergence of parasite resistance to these drugs. The need for new effective leishmanicidal drugs has aroused interest in the research of plants used for this purpose in endemic countries, leading to the recognition of active natural products, which may represent chemical-biological markers for the development of effective and safe herbal medicines, new drugs Or prototypes for the synthesis of potentially active chemicals. The objective of the present review is to highlight the published works on leishmanicidae plants of the Brazilian Amazon and motivate a greater interest for researches in the area.Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Belém, PA, Brasil / Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Farmácia. Belo Horizonte, MG, Brasil.porFundação Oswaldo Cruz. Farmanguinhos. Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde.Plantas MedicinaisAmazôniaLeishmaniosePlantas LeishmanicidasProdutos NaturaisMedicinal PlantsBrazilian AmazoniaLeishmaniasisLeishmanicidal PlantsNatural ProductsPlantas leishmanicidas da Amazônia Brasileira: uma revisãoLeishmanicidal plants from Brazilian Amazonia: a reviewinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19263/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL9.pdfapplication/pdf850332https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19263/2/9.pdf056660b15fbdd44b11d964f2a8a4a936MD52TEXT9.pdf.txt9.pdf.txtExtracted texttext/plain69662https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19263/3/9.pdf.txtfeef29012a964d1b5439026e8e5847f0MD53icict/192632019-07-19 14:53:30.572oai:www.arca.fiocruz.br:icict/19263Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-07-19T17:53:30Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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