Avaliações histológica e imunoistoquímica da medula óssea do fêmur e do manúbrio esternal de cães reagentes para leishmaniose aos testes DPP® e ELISA
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Data de Publicação: | 2022 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/58827 |
Resumo: | Como a medula óssea é um dos órgãos mais acometidos pela leishmaniose visceral canina (LVC), amostras desta são frequentemente colhidas para exames parasitológicos, sendo possível a ocorrência de alterações mielodisplásicas, com consequente anemia, leucopenia e trombocitopenia. Assim, este estudo teve como objetivo investigar alterações histológicas e imunoistoquímicas na medula óssea do fêmur e manúbrio esternal de cães reativos para leishmaniose aos testes DPP® e ELISA. Para isso, 13 caninos da rotina epidemiológica para LVC realizada pela Diretoria de Vigilância de Zoonoses de Goiânia (DVZ), GO, Brasil, foram submetidos ao exame anatomopatológico. 46,2% e 53,9% das amostras de medula óssea do fêmur e do manúbrio esternal apresentaram maior proporção da série vermelha, respectivamente. Além disso, havia variados graus de hiperplasia macrofágica, hemossiderose e emperipolese megacariocítica. Formas amastigotas de Leishmania spp. na medula óssea do fêmur e do manúbrio esternal às avaliações histopatológicas e imunoistoquímicas foram observadas, com boa concordância entre essas, mas sem diferença na intensidade parasitária entre a medula óssea desses sítios anatômicos. Conclui-se que a medula óssea do fêmur e do manúbrio esternal de cães reativos para leishmaniose aos testes DPP® e ELISA apresenta alterações histológicas decorrentes da doença, independente da presença ou intensidade do parasito, sendo hiperplasia de macrófagos, hemossiderose e emperipolese as principais alterações medulares nesses animais. Além disso, a medula óssea do fêmur e do manúbrio esternal compreendem sítios anatômicos úteis ao diagnóstico de LVC por métodos diretos. |
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Magalhães, Aline Oliveira deBezerra, Lucilandia MariaAraújo, Diego PereiraLima, Bruna Siqueira Gomes deAssunção, Leandro do PradoMenezes, Rodrigo CaldasMoura, Veridiana Maria Brianezi Dignani de2023-05-31T01:00:16Z2023-05-31T01:00:16Z2022MAGALHÃES, Aline Oliveira de et al. Avaliações histológica e imunoistoquímica da medula óssea do fêmur e do manúbrio esternal de cães reagentes para leishmaniose aos testes DPP® e ELISA. Ciência Animal Brasileira, v. 23, p. 1-8, 2022.1518-2797https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5882710.1590/1809-6891v23e-73104P1809-6891Como a medula óssea é um dos órgãos mais acometidos pela leishmaniose visceral canina (LVC), amostras desta são frequentemente colhidas para exames parasitológicos, sendo possível a ocorrência de alterações mielodisplásicas, com consequente anemia, leucopenia e trombocitopenia. Assim, este estudo teve como objetivo investigar alterações histológicas e imunoistoquímicas na medula óssea do fêmur e manúbrio esternal de cães reativos para leishmaniose aos testes DPP® e ELISA. Para isso, 13 caninos da rotina epidemiológica para LVC realizada pela Diretoria de Vigilância de Zoonoses de Goiânia (DVZ), GO, Brasil, foram submetidos ao exame anatomopatológico. 46,2% e 53,9% das amostras de medula óssea do fêmur e do manúbrio esternal apresentaram maior proporção da série vermelha, respectivamente. Além disso, havia variados graus de hiperplasia macrofágica, hemossiderose e emperipolese megacariocítica. Formas amastigotas de Leishmania spp. na medula óssea do fêmur e do manúbrio esternal às avaliações histopatológicas e imunoistoquímicas foram observadas, com boa concordância entre essas, mas sem diferença na intensidade parasitária entre a medula óssea desses sítios anatômicos. Conclui-se que a medula óssea do fêmur e do manúbrio esternal de cães reativos para leishmaniose aos testes DPP® e ELISA apresenta alterações histológicas decorrentes da doença, independente da presença ou intensidade do parasito, sendo hiperplasia de macrófagos, hemossiderose e emperipolese as principais alterações medulares nesses animais. Além disso, a medula óssea do fêmur e do manúbrio esternal compreendem sítios anatômicos úteis ao diagnóstico de LVC por métodos diretos.As the bone marrow is one of the most organs affected by canine visceral leishmaniasis (CVL), samples from this are frequently taken for parasitological tests, with occurrence of myelodysplastic changes, with consequent anemia, leukopenia, and thrombocytopenia. Thus, this study aimed to investigate the histological and immunohistochemical changes in the bone marrow of the femur and sternal manubrium of dogs reactive for leishmaniasis by DPP® and ELISA tests. For this, thirteen canines from the epidemiological routine for CVL carried out by the Directorate of Zoonosis Surveillance of Goiânia (DVZ), GO, Brazil, were subjected to anatomopathological examination. 46.2% of bone marrow samples from the femur showed a higher proportion of the red series, and 53.9% of bone marrow of the sternal manubrium evidenced a higher proportion of the red series. Also, there were varied macrophage hyperplasia, hemosiderosis, and megakaryocytic emperipolesis. Amastigote forms of Leishmania spp. in the bone marrow of the femur and sternal manubrium to histopathological and immunohistochemical evaluations were observed, with good agreement them, but without difference in the parasite intensity between the bone marrow of these anatomical sites. It was concluded that bone marrow of the femur and sternal manubrium of dogs reactive for leishmaniasis by DPP® and ELISA tests has histological changes resulting from the disease, regardless of the parasite presence or intensity, with macrophage hyperplasia, hemosiderosis, and emperipolesis being the main medullary changes in these animals. Also, the bone marrow of the femur and sternal manubrium are useful anatomical sites for the diagnosis of CVL by direct methods.Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil.Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil.Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil.Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil.Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal de Goiás. Goiânia, GO, Brasil.porUniversidade Federal de GoiásAlterações medularesAmastigotasHistopatologiaImunocoloraçãoLeishmaniose visceral caninaAmastigotesCanine visceral leishmaniasisHistopathologyImmunostainingMedullary changesAvaliações histológica e imunoistoquímica da medula óssea do fêmur e do manúbrio esternal de cães reagentes para leishmaniose aos testes DPP® e ELISAHistological and immunohistochemical evaluations of the bone marrow from femur and sternal manubrium of dogs reactive for leishmaniasis by DPP® and ELISA testsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/58827/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALve_Aline_Magalhães_etal_INI_2022_VERSÃO PORTUGUÊS.pdfve_Aline_Magalhães_etal_INI_2022_VERSÃO 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