A dinâmica da malária urbana em Porto Velho (RO) no período de 2005 a 2015
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27943 |
Resumo: | A malária ainda no século XXI é uma das doenças tropicais de maior relevância no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde em 2016 foram estimados 216 milhões de casos de malária, concentrados nos países periféricos. No Brasil a região Amazônica concentra mais de 99% dos casos da doença. Todavia, a concentração de malária na região é muito heterogênea, sendo determinada por diversas características naturais e processos territoriais, a exemplo da presença de vegetação e hidrografia, que podem influenciar a densidade vetorial, o processo de ocupação da cidade, a dinâmica demográfica, diferentes usos de cobertura da terra, a construção de complexos hidrelétricos bem como a atuação do serviço de saúde para controlar a doença. Deste modo, o objetivo desse trabalho é compreender como o processo de produção do espaço urbano do município de Porto Velho (RO), tem corroborado para a ocorrência e manutenção da malária urbana, bem como dos principais processos socioespaciais que atuam na manutenção desta endemia. Com este objetivo foram realizados os seguintes processos: 1) Contextualizar o processo de construção do espaço urbano de Porto Velho (RO) bem como o atual contexto do processo de ocupação da Amazônia; 2) Descrever o perfil epidemiológico da malária urbana e sua distribuição espaço-temporal com base segundo a localidade provável de residência e infecção na área urbana do município de Porto Velho (RO), no período de 2005 a 2015, relacionando sua ocorrência com variáveis sociais e ambientais e com os principais processos de organização do espaço urbano; 3) Criar uma tipologia de organização socioespacial da área urbana de Porto Velho, buscando relacioná-la com a incidência de malária urbana no município; 4) Relacionar a organização do espaço urbano de Porto Velho (RO) com a produção de malária urbana no município. Os resultados vêm apontando para um declínio na incidência de malária em Porto Velho, bem como no Estado de Rondônia. A distribuição da malária no espaço urbano de Porto Velho se deu de forma diferenciada ao longo do território, havendo uma tendência de localização nas áreas periurbanas e de declínio na última década. A tipologia do espaço urbano evidenciou a importância da mobilidade na distribuição de malária em Porto Velho. Já a tipologia da malária urbana apontou para maiores valores de IPA na classe bairros maior densidade de vegetação e hidrografia, localizados em sua maioria nas áreas periurbanas da cidade. |
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Marques, Renata DuarteAngelo, JussaraBarcellos, Christovam2018-08-06T13:57:27Z2018-08-06T13:57:27Z2018MARQUES, Renata Duarte. A dinâmica da malária urbana em Porto Velho (RO) no período de 2005 a 2015. 2018. 128 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27943A malária ainda no século XXI é uma das doenças tropicais de maior relevância no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde em 2016 foram estimados 216 milhões de casos de malária, concentrados nos países periféricos. No Brasil a região Amazônica concentra mais de 99% dos casos da doença. Todavia, a concentração de malária na região é muito heterogênea, sendo determinada por diversas características naturais e processos territoriais, a exemplo da presença de vegetação e hidrografia, que podem influenciar a densidade vetorial, o processo de ocupação da cidade, a dinâmica demográfica, diferentes usos de cobertura da terra, a construção de complexos hidrelétricos bem como a atuação do serviço de saúde para controlar a doença. Deste modo, o objetivo desse trabalho é compreender como o processo de produção do espaço urbano do município de Porto Velho (RO), tem corroborado para a ocorrência e manutenção da malária urbana, bem como dos principais processos socioespaciais que atuam na manutenção desta endemia. Com este objetivo foram realizados os seguintes processos: 1) Contextualizar o processo de construção do espaço urbano de Porto Velho (RO) bem como o atual contexto do processo de ocupação da Amazônia; 2) Descrever o perfil epidemiológico da malária urbana e sua distribuição espaço-temporal com base segundo a localidade provável de residência e infecção na área urbana do município de Porto Velho (RO), no período de 2005 a 2015, relacionando sua ocorrência com variáveis sociais e ambientais e com os principais processos de organização do espaço urbano; 3) Criar uma tipologia de organização socioespacial da área urbana de Porto Velho, buscando relacioná-la com a incidência de malária urbana no município; 4) Relacionar a organização do espaço urbano de Porto Velho (RO) com a produção de malária urbana no município. Os resultados vêm apontando para um declínio na incidência de malária em Porto Velho, bem como no Estado de Rondônia. A distribuição da malária no espaço urbano de Porto Velho se deu de forma diferenciada ao longo do território, havendo uma tendência de localização nas áreas periurbanas e de declínio na última década. A tipologia do espaço urbano evidenciou a importância da mobilidade na distribuição de malária em Porto Velho. Já a tipologia da malária urbana apontou para maiores valores de IPA na classe bairros maior densidade de vegetação e hidrografia, localizados em sua maioria nas áreas periurbanas da cidade.In the 21st century, Malaria is still one of the most relevant tropical diseases in the world. According to the World Health Organization, in 2016, there were approximately 216 million cases of Malaria concentrated in peripheral countries. In Brazil, more than 99% of Malaria cases are in the Amazon region. However, the concentration of Malaria in that region is very heterogeneous therefore being determined by a variety of natural and territorial processes characteristics. For example, the presence of vegetation and hydrography that can influence the vectorial density, as well as the demographic dynamics, different land use types, the development of the hydroelectric complex in the Madeira river, and the presence, or lack of, public health services to control the spread of the disease. The purpose of this paper is to comprehend how the development of urban space in the Porto Velho, RO municipality has been corroborating for the occurrence and maintenance of urban malaria as well as of the main socio-spatial processes that act towards epidemic maintenance. For the purpose of this paper, the following processes were performed: 1) Contextualize the development process of the urban space of Porto Velho, RO as well as its current occupational state in the Amazon; 2) Describe the epidemiological profile of urban malaria and its spatial-temporal distribution based on probable location of residence and infection in the urban area of the Porto Velho, RO municipality, from 2005 and 2015, relating its occurrence to social and environmental variables and to primary processes of urban space organization; 3) Create a typology of sociospatial organization of the urban area of Porto Velho seeking to relate it with the incidence of urban malaria in the municipality; 4) Associate the urban space organization of Porto Velho, RO with the production of urban malaria in the municipality. The results show a decline in the incidence of malaria in Porto Velho as well as in the state of Rondônia. The distribution of malaria in the urban space of Porto Velho has occurred differently throughout the territory with a trend in its localization being in peri-urban areas and with a decline in the last decade. A typology of the urban space evidenced the importance of mobility in the distribution of malaria in Porto Velho. On the other hand, the typology of urban malaria pointed to higher IPA values in the neighborhoods with high vegetation and high hydrography, located mostly in the periurban areas of the city.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porMalária UrbanaEspaço UrbanoPorto VelhoVigilância em SaúdeAmazôniaUrban MalariaUrban SpaceHealth SurveillancePorto VelhoAmazoniaMaláriaÁrea UrbanaEpidemiologiaVigilância em Saúde PúblicaDemografiaEcossistema AmazônicoA dinâmica da malária urbana em Porto Velho (RO) no período de 2005 a 2015The dynamics of urban malaria in Porto Velho (RO) from 2005 to 2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Rio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27943/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Renata_Duarte_ENSP_2018.pdfapplication/pdf5066185https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27943/2/ve_Renata_Duarte_ENSP_2018.pdfb6a027c46a04f6cdf831eb3d42e5dc51MD52TEXTrenata_duarte.pdf.txtrenata_duarte.pdf.txtExtracted texttext/plain255181https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27943/3/renata_duarte.pdf.txt14604e17708f30abcc66b8fa75e07c26MD53ve_Renata_Duarte_ENSP_2018.pdf.txtve_Renata_Duarte_ENSP_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain255181https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27943/4/ve_Renata_Duarte_ENSP_2018.pdf.txt14604e17708f30abcc66b8fa75e07c26MD54icict/279432023-08-23 15:22:40.391oai:www.arca.fiocruz.br:icict/27943Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-08-23T18:22:40Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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