Diversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus(LCR) do gene da globina beta na anemia falcifore

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura Neto, José Pereira de
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7185
Resumo: Os indivíduos com anemia falciforme (AF) possuem perfil clínico heterogêneo em função de fatores variados que contribuem para a modulação da doença, como a concentração de hemoglobina fetal (HbF), presença de haplótipos (HAPLO) ligados ao grupo de genes da globina beta S, talassemia alfa (TA) e mutações em genes específicos, como as localizadas nos sítios hipersensíveis a ação da DNAse I na região controladora do lócus da globina beta (LCR). O objetivo do presente estudo foi identificar subfenótipos da anemia falciforme a partir do estudo de marcadores biológicos associados aos seus portadores. As determinações hematológicas, bioquímicas e sorológicas foram realizadas na Faculdade de Farmácia da UFBA pelo uso de Kits diagnósticos e métodos automatizados. O padrão de hemoglobina foi analisado por cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC), os haplo por PCR-RFLP e a TA por PCR. As sequências do HS-LCR foram amplificadas através da PCR e sequenciadas no ABI Prism 3100 DNA Sequencer. As análises estatísticas foram realizadas nos programas EPI INFO versão 6.04, SPSS versão 18.0 e o Prism versão 5.0. Os valores de p<0,05 foram considerados significativos para as análises realizadas. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisas do CPqGM-FIOCRUZ. Foram investigados 2223 indivíduos com AF, com idade entre 1-50 anos e média de 20,86 (±11,06) anos, sendo 50,70% mulheres. Valores significativos foram encontrados para os dados hematológicos e bioquímicos entre os sexos para contagem global de linfócitos nos homens (6414,85 ± 3940,70 x106/L) e mulheres (5597,81 ± 2744,24 x106/L), p= 0,003 e a contagem de reticulócitos entre os homens (7,01 ± 4,66) e mulheres (7,74 ± 5,89), p= 0,043; o colesterol de baixa densidade (LDL-c), a aspartato e alanina aminotransferases, respectivamente com p= 0,009, p= 0,029, p= 0,038 para homens e mulheres. Ao correlacionarmos eventos clínicos entre homens e mulheres, verificamos que a STA possui razão de prevalência de 1,89 para os homens (IC: 1,52-2,36, p <0,001) e de 1,59 (IC:1,06-2,39, p= 0,023) para a ocorrência de hospitalizações nesse mesmo sexo. A talassemia alfa foi realizada em 820 pacientes com 196 (23,90%) heterozigotos e 21 (2,6%) homozigotos. O total de 1872 cromossomos beta S foram estudados, sendo que os mais frequentes foram os haplótipos CAR/CAR (20,0%); Ben/Ben (25,8%) e CAR/Ben (44,2%). A correlação entre TA e dados hematológicos demonstraram resultados significativos para hemácias (Hm) (p= 0,004), volume corpuscular médio (VCM) (p= 0,015), hemoglobina corpuscular média (HCM) (p= 0,006) e plaquetas (p= 0,016) e no perfil lipídico com triglicerídeos (p= 0,001). A consulta retrospectiva aos prontuários de acompanhamento ambulatorial de 1799 pacientes com AF demonstrou que 1368 pacientes (76.04%) apresentaram pelo menos um evento vaso-oclusivo e 1475 (81.98%) tiveram pelo menos uma internação. Destes 856 (47,6%) apresentaram crise álgica; 1268 (70,5%) crises vaso-oclusivas; 115 (6,4%) Síndrome torácica aguda (STA); 53 (2,9%) dor abdominal e 24 (1,3%) dos 924 homens apresentaram priapismo. Novecentos e dezesseis (52,3%) pacientes realizaram pelo menos uma transfusão sanguínea nos dois últimos anos. O registro de infecção foi frequente em 638 (43,5%) pacientes, sendo a pneumonia a causa mais frequente, com 347 (23,6%) relatos. Cento e quinze (6,4%) pacientes foram acometidos por pelo menos um evento de AVC e 111 (6,2%) por úlcera maleolar. Quando estratificamos a idade para menor de 21 anos, a ocorrência de dactilite (síndrome mão) foi descrita em 3,5% (40) e de sequestro esplênico em 14,3% (163) nos 1141 pacientes pediátricos. A associação entre dados hematológicos...(AU)
id CRUZ_5ca3f5df4943accb2a22e2cb56adceb9
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/7185
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Moura Neto, José Pereira deLyra, Isa MenezesAcosta, Angelina XavierBarbosa, Cynara GomesGonçalves, Marilda de Souza2013-10-18T19:18:54Z2013-10-18T19:18:54Z2010MOURA NETO, J. P. de. Diversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus (LCR) do gene da globina beta na anemia falcifore. 2010. 135 f. Tese (Biotecnologia em saúde e Medicina Investigativa) - Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Salvador, 2010.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7185Os indivíduos com anemia falciforme (AF) possuem perfil clínico heterogêneo em função de fatores variados que contribuem para a modulação da doença, como a concentração de hemoglobina fetal (HbF), presença de haplótipos (HAPLO) ligados ao grupo de genes da globina beta S, talassemia alfa (TA) e mutações em genes específicos, como as localizadas nos sítios hipersensíveis a ação da DNAse I na região controladora do lócus da globina beta (LCR). O objetivo do presente estudo foi identificar subfenótipos da anemia falciforme a partir do estudo de marcadores biológicos associados aos seus portadores. As determinações hematológicas, bioquímicas e sorológicas foram realizadas na Faculdade de Farmácia da UFBA pelo uso de Kits diagnósticos e métodos automatizados. O padrão de hemoglobina foi analisado por cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC), os haplo por PCR-RFLP e a TA por PCR. As sequências do HS-LCR foram amplificadas através da PCR e sequenciadas no ABI Prism 3100 DNA Sequencer. As análises estatísticas foram realizadas nos programas EPI INFO versão 6.04, SPSS versão 18.0 e o Prism versão 5.0. Os valores de p<0,05 foram considerados significativos para as análises realizadas. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisas do CPqGM-FIOCRUZ. Foram investigados 2223 indivíduos com AF, com idade entre 1-50 anos e média de 20,86 (±11,06) anos, sendo 50,70% mulheres. Valores significativos foram encontrados para os dados hematológicos e bioquímicos entre os sexos para contagem global de linfócitos nos homens (6414,85 ± 3940,70 x106/L) e mulheres (5597,81 ± 2744,24 x106/L), p= 0,003 e a contagem de reticulócitos entre os homens (7,01 ± 4,66) e mulheres (7,74 ± 5,89), p= 0,043; o colesterol de baixa densidade (LDL-c), a aspartato e alanina aminotransferases, respectivamente com p= 0,009, p= 0,029, p= 0,038 para homens e mulheres. Ao correlacionarmos eventos clínicos entre homens e mulheres, verificamos que a STA possui razão de prevalência de 1,89 para os homens (IC: 1,52-2,36, p <0,001) e de 1,59 (IC:1,06-2,39, p= 0,023) para a ocorrência de hospitalizações nesse mesmo sexo. A talassemia alfa foi realizada em 820 pacientes com 196 (23,90%) heterozigotos e 21 (2,6%) homozigotos. O total de 1872 cromossomos beta S foram estudados, sendo que os mais frequentes foram os haplótipos CAR/CAR (20,0%); Ben/Ben (25,8%) e CAR/Ben (44,2%). A correlação entre TA e dados hematológicos demonstraram resultados significativos para hemácias (Hm) (p= 0,004), volume corpuscular médio (VCM) (p= 0,015), hemoglobina corpuscular média (HCM) (p= 0,006) e plaquetas (p= 0,016) e no perfil lipídico com triglicerídeos (p= 0,001). A consulta retrospectiva aos prontuários de acompanhamento ambulatorial de 1799 pacientes com AF demonstrou que 1368 pacientes (76.04%) apresentaram pelo menos um evento vaso-oclusivo e 1475 (81.98%) tiveram pelo menos uma internação. Destes 856 (47,6%) apresentaram crise álgica; 1268 (70,5%) crises vaso-oclusivas; 115 (6,4%) Síndrome torácica aguda (STA); 53 (2,9%) dor abdominal e 24 (1,3%) dos 924 homens apresentaram priapismo. Novecentos e dezesseis (52,3%) pacientes realizaram pelo menos uma transfusão sanguínea nos dois últimos anos. O registro de infecção foi frequente em 638 (43,5%) pacientes, sendo a pneumonia a causa mais frequente, com 347 (23,6%) relatos. Cento e quinze (6,4%) pacientes foram acometidos por pelo menos um evento de AVC e 111 (6,2%) por úlcera maleolar. Quando estratificamos a idade para menor de 21 anos, a ocorrência de dactilite (síndrome mão) foi descrita em 3,5% (40) e de sequestro esplênico em 14,3% (163) nos 1141 pacientes pediátricos. A associação entre dados hematológicos...(AU)Sickle cell anemia (SCA) patients have clinical profile exceptionally heterogeneous. A number of prognostic factors for the occurrence of unfavorable outcomes and serious conditions from SCA have been described that are frequently associated with the levels of fetal hemoglobin (HbF); beta S-globin gene cluster haplotypes (HAPLO), alpha thalassemia 2 3.7 kb (AT) and polymorphisms in the sequences located at sites hypersensitive to DNase I action in the control region of beta globin locus (LCR-HS1-5). The aim of this study was to identify subphenotypes of SCA patients by biological markers associated with their carriers. Hematological, biochemical and serological data were analyzed in the College of Pharmacy-UFBA by diagnostic kits and automated machines. The hemoglobin profile was analyzed by high performance liquid chromatography (HPLC), the haplo by PCR-RFLP and AT by PCR. The LCR sequences were amplified by PCR and its products were analyzed using the ABI PRISM 3100 Genetic Analyzer. Statistical data analysis was performed using Epi Info (version 6.04), SPSS (version 18.0) and Prism (version 5.0) software’s. A P value of <0.05 was considered significant. The study was approved of research ethics committee from CPqGM-FIOCRUZ. A total of 2223 SCA patients were studied with 50.70% female. The mean age of patient was 20.86±11.06 years. Significant differences were found between genders to hematological and biochemical profile: lymphocyte count male (6414.85± 3940.70 x106/L) and female (5597.81±2744.24 x106/L), p=0.003, reticulocyte count male (7.01 ± 4.66 %) and female (7.74±5.89 %), p=0.043, low-density lipoprotein (LDL), aspartate (AST) and alanine (ALT) aminotransferase, p=0.009, p=0.029, p=0.038 to male and female, respectively. Significant difference between male and female clinical was found. Male-to-female ratio was 1.9:1 (p=0<001) to acute chest syndrome and 1.6:1 (p=0,023) to hospitalizations. A total of 820 SCA patients were genotyped to AT with 19.9% heterozygous and 2.6% homozygous. A total of 1872 beta S chromosomes were studied and the mostly frequent haplotypes were the CAR/CAR (20.0%), Ben/Ben (25.8%) and CAR/Ben (44.2%). Statistical significant results were found when AT was associated with red blood cell - RBC (p=0.004), mean corpuscular volume –MCV (p=0.015), mean corpuscular hemoglobin - HCM (p=0.006) and platelets count (p=0.016) and triglycerides (p=0.001). A retrospective review of hospital records of outpatient follow-up in 1799 SCA patients showed that 1368 (76.04%) had at least a vaso-occlusive crisis (VOC) and 1475 (81.98%) had at least one hospitalization (HO). Of these 856 (47.6%) had painful crises (PFC); 1268 (70.5%) VOC; 115 (6.4%) acute chest syndrome (STA), 53 (2.9%) abdominal pain (AP) and 24 (1.3%) of 924 male had priapism. Nine hundred and sixteen (52.3%) patients had at least one blood transfusion in the last two years...(AU)Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilporCentro de Pesquisas Gonçalo MonizAnemia FalciformeHaplótiposTalassemia Alfa 5PrognósticoRegião de controle de locus genicoDiversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus(LCR) do gene da globina beta na anemia falciforeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2010Departamento de Vice Diretoria e EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo MonizSalvador/BAPrograma de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALJose Pereira de Moura Neto. Diversidade fenotípica...2012.pdfJose Pereira de Moura Neto. Diversidade fenotípica...2012.pdfapplication/pdf1802518https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7185/1/Jose%20Pereira%20de%20Moura%20Neto.%20Diversidade%20fenot%c3%adpica...2012.pdf02f6e9bae20301798c5a73814072ff01MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7185/2/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD52TEXTJose Pereira de Moura Neto. Diversidade fenotípica...2012.pdf.txtJose Pereira de Moura Neto. Diversidade fenotípica...2012.pdf.txtExtracted texttext/plain279775https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7185/5/Jose%20Pereira%20de%20Moura%20Neto.%20Diversidade%20fenot%c3%adpica...2012.pdf.txte99c87e35703f26a9f3159f4927069d0MD55THUMBNAILJose Pereira de Moura Neto. Diversidade fenotípica...2012.pdf.jpgJose Pereira de Moura Neto. Diversidade fenotípica...2012.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1323https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7185/4/Jose%20Pereira%20de%20Moura%20Neto.%20Diversidade%20fenot%c3%adpica...2012.pdf.jpg2608f093720ac23ce20d27d784127aa9MD54icict/71852018-04-06 08:50:36.561oai:www.arca.fiocruz.br:icict/7185TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-04-06T11:50:36Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Diversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus(LCR) do gene da globina beta na anemia falcifore
title Diversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus(LCR) do gene da globina beta na anemia falcifore
spellingShingle Diversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus(LCR) do gene da globina beta na anemia falcifore
Moura Neto, José Pereira de
Anemia Falciforme
Haplótipos
Talassemia Alfa 5
Prognóstico
Região de controle de locus genico
title_short Diversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus(LCR) do gene da globina beta na anemia falcifore
title_full Diversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus(LCR) do gene da globina beta na anemia falcifore
title_fullStr Diversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus(LCR) do gene da globina beta na anemia falcifore
title_full_unstemmed Diversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus(LCR) do gene da globina beta na anemia falcifore
title_sort Diversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus(LCR) do gene da globina beta na anemia falcifore
author Moura Neto, José Pereira de
author_facet Moura Neto, José Pereira de
author_role author
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Lyra, Isa Menezes
Acosta, Angelina Xavier
Barbosa, Cynara Gomes
dc.contributor.author.fl_str_mv Moura Neto, José Pereira de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gonçalves, Marilda de Souza
contributor_str_mv Gonçalves, Marilda de Souza
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Anemia Falciforme
Haplótipos
Talassemia Alfa 5
Prognóstico
Região de controle de locus genico
topic Anemia Falciforme
Haplótipos
Talassemia Alfa 5
Prognóstico
Região de controle de locus genico
description Os indivíduos com anemia falciforme (AF) possuem perfil clínico heterogêneo em função de fatores variados que contribuem para a modulação da doença, como a concentração de hemoglobina fetal (HbF), presença de haplótipos (HAPLO) ligados ao grupo de genes da globina beta S, talassemia alfa (TA) e mutações em genes específicos, como as localizadas nos sítios hipersensíveis a ação da DNAse I na região controladora do lócus da globina beta (LCR). O objetivo do presente estudo foi identificar subfenótipos da anemia falciforme a partir do estudo de marcadores biológicos associados aos seus portadores. As determinações hematológicas, bioquímicas e sorológicas foram realizadas na Faculdade de Farmácia da UFBA pelo uso de Kits diagnósticos e métodos automatizados. O padrão de hemoglobina foi analisado por cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC), os haplo por PCR-RFLP e a TA por PCR. As sequências do HS-LCR foram amplificadas através da PCR e sequenciadas no ABI Prism 3100 DNA Sequencer. As análises estatísticas foram realizadas nos programas EPI INFO versão 6.04, SPSS versão 18.0 e o Prism versão 5.0. Os valores de p<0,05 foram considerados significativos para as análises realizadas. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisas do CPqGM-FIOCRUZ. Foram investigados 2223 indivíduos com AF, com idade entre 1-50 anos e média de 20,86 (±11,06) anos, sendo 50,70% mulheres. Valores significativos foram encontrados para os dados hematológicos e bioquímicos entre os sexos para contagem global de linfócitos nos homens (6414,85 ± 3940,70 x106/L) e mulheres (5597,81 ± 2744,24 x106/L), p= 0,003 e a contagem de reticulócitos entre os homens (7,01 ± 4,66) e mulheres (7,74 ± 5,89), p= 0,043; o colesterol de baixa densidade (LDL-c), a aspartato e alanina aminotransferases, respectivamente com p= 0,009, p= 0,029, p= 0,038 para homens e mulheres. Ao correlacionarmos eventos clínicos entre homens e mulheres, verificamos que a STA possui razão de prevalência de 1,89 para os homens (IC: 1,52-2,36, p <0,001) e de 1,59 (IC:1,06-2,39, p= 0,023) para a ocorrência de hospitalizações nesse mesmo sexo. A talassemia alfa foi realizada em 820 pacientes com 196 (23,90%) heterozigotos e 21 (2,6%) homozigotos. O total de 1872 cromossomos beta S foram estudados, sendo que os mais frequentes foram os haplótipos CAR/CAR (20,0%); Ben/Ben (25,8%) e CAR/Ben (44,2%). A correlação entre TA e dados hematológicos demonstraram resultados significativos para hemácias (Hm) (p= 0,004), volume corpuscular médio (VCM) (p= 0,015), hemoglobina corpuscular média (HCM) (p= 0,006) e plaquetas (p= 0,016) e no perfil lipídico com triglicerídeos (p= 0,001). A consulta retrospectiva aos prontuários de acompanhamento ambulatorial de 1799 pacientes com AF demonstrou que 1368 pacientes (76.04%) apresentaram pelo menos um evento vaso-oclusivo e 1475 (81.98%) tiveram pelo menos uma internação. Destes 856 (47,6%) apresentaram crise álgica; 1268 (70,5%) crises vaso-oclusivas; 115 (6,4%) Síndrome torácica aguda (STA); 53 (2,9%) dor abdominal e 24 (1,3%) dos 924 homens apresentaram priapismo. Novecentos e dezesseis (52,3%) pacientes realizaram pelo menos uma transfusão sanguínea nos dois últimos anos. O registro de infecção foi frequente em 638 (43,5%) pacientes, sendo a pneumonia a causa mais frequente, com 347 (23,6%) relatos. Cento e quinze (6,4%) pacientes foram acometidos por pelo menos um evento de AVC e 111 (6,2%) por úlcera maleolar. Quando estratificamos a idade para menor de 21 anos, a ocorrência de dactilite (síndrome mão) foi descrita em 3,5% (40) e de sequestro esplênico em 14,3% (163) nos 1141 pacientes pediátricos. A associação entre dados hematológicos...(AU)
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-10-18T19:18:54Z
dc.date.available.fl_str_mv 2013-10-18T19:18:54Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MOURA NETO, J. P. de. Diversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus (LCR) do gene da globina beta na anemia falcifore. 2010. 135 f. Tese (Biotecnologia em saúde e Medicina Investigativa) - Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Salvador, 2010.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7185
identifier_str_mv MOURA NETO, J. P. de. Diversidade fenotípica de polimorfismos na região controladora do locus (LCR) do gene da globina beta na anemia falcifore. 2010. 135 f. Tese (Biotecnologia em saúde e Medicina Investigativa) - Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Salvador, 2010.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7185
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz
publisher.none.fl_str_mv Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7185/1/Jose%20Pereira%20de%20Moura%20Neto.%20Diversidade%20fenot%c3%adpica...2012.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7185/2/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7185/5/Jose%20Pereira%20de%20Moura%20Neto.%20Diversidade%20fenot%c3%adpica...2012.pdf.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7185/4/Jose%20Pereira%20de%20Moura%20Neto.%20Diversidade%20fenot%c3%adpica...2012.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 02f6e9bae20301798c5a73814072ff01
7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f
e99c87e35703f26a9f3159f4927069d0
2608f093720ac23ce20d27d784127aa9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324873576054784