Análise de fatores associados a sobrevida de crianças menores de um ano de idade nascidas em 2009 no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Raquel Barbosa de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24606
Resumo: Introdução: A taxa de mortalidade infantil é um importante indicador que reflete as condições de vida de uma população. O Brasil atingiu os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM) quatro anos antes do prazo. No entanto, o país tem altos índices de mortalidade infantil quando comparado com outros países da América Latina com o desenvolvimento socioeconômico semelhante. Por várias décadas foram observadas significativas desigualdades entre as regiões do país, com mais problemas de saúde nas regiões menos desenvolvidas – Nordeste e Norte. A fim de reduzir as diferenças, foram implementadas várias políticas nestas áreas de prioridade, na última década. Objetivo: analisar o perfil de nascimentos, a sobrevivência e fatores associados ao risco de morte em menores de um ano de idade. Método: Este estudo inclui todos os recém-nascidos no Brasil, em 2009, que foram notificados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e acompanhados durante seu primeiro ano até à data da sua morte, identificados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) por meio de pareamento entre essas bases. Para as análises foram usados os dados do Sinasc como linha de base. Análise incluiu método Kaplan-Meier e modelo de regressão multivariada de Cox (p < 0,05). Resultados: A coorte consistiu de 2.879.624 nascidos vivos, dos quais 42.102 morreram antes de atingir a idade de um ano. Com o pareamento foram identificados em ambos os sistemas 31.979 das ocorrências de óbitos (76%). A completude dos campos foi acima de 95% para a maioria das variáveis estudadas. Não foram encontradas diferenças na sobrevivência entre regiões brasileiras. A proporção de nascimentos por cesariana superou aqueles por parto normal, no Sul, sudeste, CentroOeste e para o Brasil como um todo. Percentagens mais elevadas de risco foram obtidas no índice de Apgar menor que 7 no quinto minuto (HR = 10, 7), baixo peso ao nascer (500 a 2.499 gramas) (HR = 3, 0), prematuridade (menos de 36 semanas) (HR = 2, 79) e sem assistência pré-natal (HR = 2, 0). Conclusão: Este estudo sugere a redução das desigualdades regionais em saúde, especialmente nas regiões menos desenvolvidas do país. Constataram-se diferenças na sobrevida de crianças dentre os fatores estudados. Mortalidade infantil está associada com importantes determinantes sociais, bem como condições maternas durante a gravidez, parto e cuidado do recém-nascido.
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spelling Lima, Raquel Barbosa deCortez-Escalante, Juan José2018-02-02T17:11:30Z2018-02-02T17:11:30Z2012LIMA, Raquel Barbosa de. Análise de fatores associados a sobrevida de crianças menores de um ano de idade nascidas em 2009 no Brasil. 2012. 109 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2012.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24606Introdução: A taxa de mortalidade infantil é um importante indicador que reflete as condições de vida de uma população. O Brasil atingiu os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM) quatro anos antes do prazo. No entanto, o país tem altos índices de mortalidade infantil quando comparado com outros países da América Latina com o desenvolvimento socioeconômico semelhante. Por várias décadas foram observadas significativas desigualdades entre as regiões do país, com mais problemas de saúde nas regiões menos desenvolvidas – Nordeste e Norte. A fim de reduzir as diferenças, foram implementadas várias políticas nestas áreas de prioridade, na última década. Objetivo: analisar o perfil de nascimentos, a sobrevivência e fatores associados ao risco de morte em menores de um ano de idade. Método: Este estudo inclui todos os recém-nascidos no Brasil, em 2009, que foram notificados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e acompanhados durante seu primeiro ano até à data da sua morte, identificados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) por meio de pareamento entre essas bases. Para as análises foram usados os dados do Sinasc como linha de base. Análise incluiu método Kaplan-Meier e modelo de regressão multivariada de Cox (p < 0,05). Resultados: A coorte consistiu de 2.879.624 nascidos vivos, dos quais 42.102 morreram antes de atingir a idade de um ano. Com o pareamento foram identificados em ambos os sistemas 31.979 das ocorrências de óbitos (76%). A completude dos campos foi acima de 95% para a maioria das variáveis estudadas. Não foram encontradas diferenças na sobrevivência entre regiões brasileiras. A proporção de nascimentos por cesariana superou aqueles por parto normal, no Sul, sudeste, CentroOeste e para o Brasil como um todo. Percentagens mais elevadas de risco foram obtidas no índice de Apgar menor que 7 no quinto minuto (HR = 10, 7), baixo peso ao nascer (500 a 2.499 gramas) (HR = 3, 0), prematuridade (menos de 36 semanas) (HR = 2, 79) e sem assistência pré-natal (HR = 2, 0). Conclusão: Este estudo sugere a redução das desigualdades regionais em saúde, especialmente nas regiões menos desenvolvidas do país. Constataram-se diferenças na sobrevida de crianças dentre os fatores estudados. Mortalidade infantil está associada com importantes determinantes sociais, bem como condições maternas durante a gravidez, parto e cuidado do recém-nascido.Introduction: The infant mortality rate is an important indicator that reflects the living conditions of a population. The Brazil reached the Millennium Development Goals (MDGs) four years before the deadline. However, the country has high rates of infant mortality when compared with other countries of Latin America with similar socioeconomic development. For several decades were observed significant inequalities between the regions of the country, with more health problems in the less developed regions-Northeast and North. In order to reduce the differences, several policies were implemented in these priority areas, in the last decade. Objective: to analyze the profile of births, survival and factors associated with the risk of death in children under one year of age. Method: this study includes all newborns in Brazil, in 2009, that have been reported on the system of information on live births (Sinasc) and accompanied during their first year up to the date of his death identified in the system of information on mortality (SIM) by means of pairing between these bases. For the analyses were used data from birth of the Sinasc as a baseline. Analysis included Kaplan-Meier method and multivariate Cox regression model (p < 0.05). Results: the cohort consisted of 2,879,624 live births, of which 42,102 died before reaching the age of one year. With the pairing were identified in both systems 31,979 of occurrences of deaths (76%). The completeness of the fields was above 95% for most of the variables studied. No differences were found in the survival between Brazilian regions. The proportion of births by caesarean section for normal childbirth, overcame those in the South, Southeast, Midwest and for Brazil as a whole. Higher risk percentages were obtained in Apgar score less than 7 in the fifth minute (HR = 10, 7), low birth weight (500 to 2,499 grams) (HR = 3, 0), prematurity (less than 36 weeks) (HR = 2, 79) and without prenatal care (HR = 2, 0). Conclusion: this study suggests the reduction of regional inequalities in health, especially in less developed regions of the country. They found differences in the survival of children among the factors studied. Infant mortality is associated with important social determinants, as well as maternal conditions during pregnancy, childbirth and newborn care.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAnálise de SobrevidaFatores de RiscoMortalidade InfantilSurvival AnalysisRisk FactorsInfant MortalityMortalidade InfantilIniqüidade SocialAnálise de SobrevidaFatores de RiscoAnálise de fatores associados a sobrevida de crianças menores de um ano de idade nascidas em 2009 no BrasilAnalysis of factors associated with survival of children under one year of age born in 2009 in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Rio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Mestrado Profissional em Epidemiologia em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALraquel_lima_ensp_mest_2012.pdfapplication/pdf1463931https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24606/1/raquel_lima_ensp_mest_2012.pdf932cccbc3b42e333cc222abd404f4c73MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24606/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT682.pdf.txt682.pdf.txtExtracted texttext/plain229917https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24606/3/682.pdf.txt9e76a33c64939421844c99f2048935d9MD53raquel_lima_ensp_mest_2012.pdf.txtraquel_lima_ensp_mest_2012.pdf.txtExtracted texttext/plain229917https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24606/4/raquel_lima_ensp_mest_2012.pdf.txt9e76a33c64939421844c99f2048935d9MD54icict/246062023-08-23 12:25:48.478oai:www.arca.fiocruz.br:icict/24606Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-08-23T15:25:48Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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