Cor/raça no Estudo Pró-Saúde: resultados comparativos de dois métodos de autoclassificação no Rio de Janeiro, Brasil
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Data de Publicação: | 2005 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24590 |
Resumo: | Variações nos sistemas de classificação da cor/raça e a dependência contextual de sua aplicação são alguns dos desafios para a realização de estudos de saúde com recorte étnico/racial no Brasil. As respostas a duas abordagens distintas para autoclassificação de raça — questão fechada (IBGE) e questão aberta — foram comparadas em um estudo de coorte dos funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro. De acordo com a pergunta fechada, 54,0% dos 3.717 participantes classificaram-se como brancos, 30,0% como pardos e 16,0% como pretos. Segundo a pergunta aberta, essas proporções foram 53,0%, 25,0% e 22,0%, respectivamente, agrupando-se os termos moreno, mestiço e mulato na categoria parda. Apesar da concordância elevada (kappa = 0,80; IC95%: 0,78-0,82), proporções não desprezíveis de participantes negros ou pardos (pergunta aberta) escolheram categorias mais "claras" entre as opções do IBGE. A utilização do recorte étnico/racial nos estudos de saúde pode não apenas revelar dados sobre as desigualdades sociais no Brasil, mas também contribuir para a formulação de políticas na área da saúde pública informadas pelas especificidades da sociedade brasileira. |
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Maio, Marcos ChorMonteiro, SimoneChor, DóraFaerstein, EduardoLopes, Claudia S.2018-02-02T14:23:44Z2018-02-02T14:23:44Z2005MAIO, Marcos Chor et al. Cor/raça no Estudo Pró-Saúde: resultados comparativos de dois métodos de autoclassificação no Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.21, n.1, p.171-180, jan.-fev., 2005.1678-4464https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24590Variações nos sistemas de classificação da cor/raça e a dependência contextual de sua aplicação são alguns dos desafios para a realização de estudos de saúde com recorte étnico/racial no Brasil. As respostas a duas abordagens distintas para autoclassificação de raça — questão fechada (IBGE) e questão aberta — foram comparadas em um estudo de coorte dos funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro. De acordo com a pergunta fechada, 54,0% dos 3.717 participantes classificaram-se como brancos, 30,0% como pardos e 16,0% como pretos. Segundo a pergunta aberta, essas proporções foram 53,0%, 25,0% e 22,0%, respectivamente, agrupando-se os termos moreno, mestiço e mulato na categoria parda. Apesar da concordância elevada (kappa = 0,80; IC95%: 0,78-0,82), proporções não desprezíveis de participantes negros ou pardos (pergunta aberta) escolheram categorias mais "claras" entre as opções do IBGE. A utilização do recorte étnico/racial nos estudos de saúde pode não apenas revelar dados sobre as desigualdades sociais no Brasil, mas também contribuir para a formulação de políticas na área da saúde pública informadas pelas especificidades da sociedade brasileira.Variations in classification systems related to color/race and the contextual dependence of their utilization are two challenges for researchers conducting health studies within an ethnic/racial framework. A comparison was made between the results obtained by two distinct approaches to racial self-classification — a closed question (using categories from the IBGE, or National Census Bureau) and an open-ended question — in a cohort study of employees at a university in Rio de Janeiro. According to the closed question, 54.0% of the 3,717 respondents classified themselves as white, 30.0% as brown (or mixed-race), and 16.0% as black. According to answers to the open-ended question, the proportions were 53.0%, 25.0%, and 22.0%, respectively, when the terms "moreno", "mestiço", and "mulato" were grouped under the "brown" category. Despite the high level of agreement (kappa = 0.80; 95%CI: 0.78-0.82), a sizeable numbers of black and brown respondents (open-ended question) chose "whitening" categories available in the list supplied by the IBGE. The use of ethnic/racial categories in health studies can both reveal information on health inequalities in Brazil and also contribute to the formulation of public health policies adequately informed by the specificities of Brazilian society.Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, BrasilUniversidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, BrasilUniversidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporGrupos ÉtnicosEstudos de CoortesIniqüidade na SaúdeEthnics GroupsCohort StudiesHealth InequityGrupos étnicosEstudoSaúde pública/políticasAnálise de resultadosBrasilCor/raça no Estudo Pró-Saúde: resultados comparativos de dois métodos de autoclassificação no Rio de Janeiro, BrasilEthnicity/race in the Pró-Saúde Study: comparative results of two methods of self-classification in Rio de Janeiro, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83068https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24590/1/license.txte86ef639ac154ed88fa014f8cd936ebcMD51ORIGINALpdf42.pdfpdf42.pdfapplication/pdf83595https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24590/2/pdf42.pdf73b3e38fdbf033c52e0fb1f7dbd9c71eMD52TEXTpdf42.pdf.txtpdf42.pdf.txtExtracted 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