O Tempo até o atendimento como um fator de prognóstico em pacientes com acidente vascular encefálico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34623 |
Resumo: | Diversos tratamentos têm sido propostos para a fase aguda dos AVEs, muitos dos quais não mostraram beneficios na prática clínica o que pode estar relacionado a uma janela terapêutica estreita do próprio AVE. O objetivo deste estudo foi avaliar se o intervalo de tempo até o atendimento inicial interfere no prognóstico de pacientes com AVE. Foram selecionados pacientes na fase aguda do AVE internados num hospital da rede privada de Salvador, Bahia, acompanhados até o final da internação hospitalar, o prognóstico foi analisado pela escala de Rankin Modificada, categorizado em evolução boa com escores o a 2 e evolução ruim, escores 3 a 6. A análise comparou os pacientes de acordo com o tempo para o atendimento em até 3, 6 e 12 horas e de acordo com o tempo para avaliação com o neurologista em até 6 e até 1 2 horas. As proporçôes de boa evolução foram comparadas entre as categorias e o tempo como variável contínua foi comparada através do teste de Mann-Whitney entre os grupos com evolução boa e ruim. De uma amostra de 1O1, 88 pacientes completaram o acompanhamento, 61 por cento eram mulheres, 74 por cento com mais de 60 anos de idade, o intervalo de tempo médio até o atendimento foi de 6,9h, com mediana em 3,3h, intervalo interquartil de 1 a 9h, o tempo para avaliação pelo neurologista médio foi de 11,2 h, mediana em 7h, intervalo interquartil de 2,3 a 1 8h. A proporção de pacientes com bom prognóstico foi idêntica (40 por cento) entre os atendidos antes e após 6 horas, similar entre os atendidos antes e após três horas (44 por cento versus 38 por cento), entre os avaliados pelo neurologista em até 6 horas ou mais de seis horas (46 por cento versus 43 por cento) e entre os avaliados antes e após 12 horas (41 por cento versus 48 por cento). Análise multivariada com modelo de regressão logística utilizando a severidade do quadro como co-variável não evidenciou efeito significativo do tempo para o atendimento no prognóstico. A análise pelo teste de Mann-Whitney mostrou médias semelhantes do tempo para o atendimento entre os pacientes com evolução boa ou ruim. Outros fatores influenciaram o prognóstico como a severidade do quadro inicial (analisada pela Escala Neurológica Canadense), a presença de distúrbio motor, complicações clínicas, pneumonia e a internação em UTI. Conclui-se dos resultados que tempo para o atendimento inicial e o tempo para avaliação pelo neurologista não interferiram no prognóstico na fase hospitalar dos pacientes com AVE. |
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Figueirôa, Frederico Luiz da SilvaAndrade Filho, Antônio de Souza2019-08-06T14:30:04Z2019-08-06T14:30:04Z2004FIGUEIRÔA, Frederico Luiz da Silva. O Tempo até o atendimento como um fator de prognóstico em pacientes com acidente vascular encefálico. 2004. 76 f. Dissertação (Mestrado em Medicna Interna) - Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública; Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, 2004.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34623Diversos tratamentos têm sido propostos para a fase aguda dos AVEs, muitos dos quais não mostraram beneficios na prática clínica o que pode estar relacionado a uma janela terapêutica estreita do próprio AVE. O objetivo deste estudo foi avaliar se o intervalo de tempo até o atendimento inicial interfere no prognóstico de pacientes com AVE. Foram selecionados pacientes na fase aguda do AVE internados num hospital da rede privada de Salvador, Bahia, acompanhados até o final da internação hospitalar, o prognóstico foi analisado pela escala de Rankin Modificada, categorizado em evolução boa com escores o a 2 e evolução ruim, escores 3 a 6. A análise comparou os pacientes de acordo com o tempo para o atendimento em até 3, 6 e 12 horas e de acordo com o tempo para avaliação com o neurologista em até 6 e até 1 2 horas. As proporçôes de boa evolução foram comparadas entre as categorias e o tempo como variável contínua foi comparada através do teste de Mann-Whitney entre os grupos com evolução boa e ruim. De uma amostra de 1O1, 88 pacientes completaram o acompanhamento, 61 por cento eram mulheres, 74 por cento com mais de 60 anos de idade, o intervalo de tempo médio até o atendimento foi de 6,9h, com mediana em 3,3h, intervalo interquartil de 1 a 9h, o tempo para avaliação pelo neurologista médio foi de 11,2 h, mediana em 7h, intervalo interquartil de 2,3 a 1 8h. A proporção de pacientes com bom prognóstico foi idêntica (40 por cento) entre os atendidos antes e após 6 horas, similar entre os atendidos antes e após três horas (44 por cento versus 38 por cento), entre os avaliados pelo neurologista em até 6 horas ou mais de seis horas (46 por cento versus 43 por cento) e entre os avaliados antes e após 12 horas (41 por cento versus 48 por cento). Análise multivariada com modelo de regressão logística utilizando a severidade do quadro como co-variável não evidenciou efeito significativo do tempo para o atendimento no prognóstico. A análise pelo teste de Mann-Whitney mostrou médias semelhantes do tempo para o atendimento entre os pacientes com evolução boa ou ruim. Outros fatores influenciaram o prognóstico como a severidade do quadro inicial (analisada pela Escala Neurológica Canadense), a presença de distúrbio motor, complicações clínicas, pneumonia e a internação em UTI. Conclui-se dos resultados que tempo para o atendimento inicial e o tempo para avaliação pelo neurologista não interferiram no prognóstico na fase hospitalar dos pacientes com AVE.Many therapies had been proposed for acute stroke, a few of them had been proved useful for cHnical practice. It is possible that the therapeutic window for stroke is narrow, whichever treatment being tested. This study aims to assess if time delay for medical care is associated to prognosis in acute stroke patients. Patients with acute stroke admitted to a private tertiary hospital in Salvador, Bahia, northeastern Brazil were followed up to hospital discharge. Prognosis were measured by the modified Rankin Scale, as good prognosis for scores 0-2 and poor for scores 3-6. Time delay for first medical attention was analyzed as a categorical variable, cut points in 3, 6 and 12 hours, and delay for neurologist consultation with cut points in 6 and 12 hours after hospital admission. Median time for first care was compared among good and poor prognosis patients using the Mann-Whitney test. 88 patients fulfilled the criteria, 61% were female, 74% were over 60 years age, mean time for first care was 6.9h, median time in 3.3h, interquartile from 1 to 9h, mean time for neurologist was 11.2h, median time in 7h, interquartile 2.3 to 18h. Good prognosis frequencies were the same among patients receiving first care before and after 6 hours (40%), similar for patients receiving first care before and after 3 hours (44% versus 38%), and for neurologist before and after 6 hours (46% versus 43%>) and 12 hours (41%) versus 48%). A multivariable analysis with logistic regression model using stroke severity as co-variable showed non significant effects of the time interval for first care on the prognosis. Mann-Whitney test revealed similar mean time for first care among patients with good or poor prognosis. Other variables were significantly associated with a poor prognosis: neurological severity, motor disturbances, non-neurological complications, pneumonia. ICU admission was related with a good prognosis. In conclusion: time delay for acute care was not related with significant differences in stroke prognosis.Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Bahia, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil.porEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.Acidente Vascular EncefálicoAtendimento de EmergênciaPrognósticoStrokeTime delayPrognosisO Tempo até o atendimento como um fator de prognóstico em pacientes com acidente vascular encefálicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2004Coordenação de EnsinoEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Centro de Pesquisas Gonçalo MonizMestrado AcadêmicoSalvador/BaPós-Graduação em Medicina Internainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34623/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALFrederico Luiz da Silva Figueirôa O tempo...2004.pdfFrederico Luiz da Silva Figueirôa O tempo...2004.pdfapplication/pdf27391204https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34623/2/Frederico%20Luiz%20da%20Silva%20Figueir%c3%b4a%20%20O%20tempo...2004.pdf688692bf055f14b59998974b89445e5eMD52TEXTFrederico Luiz da Silva Figueirôa O tempo...2004.pdf.txtFrederico Luiz da Silva Figueirôa O tempo...2004.pdf.txtExtracted texttext/plain96325https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34623/3/Frederico%20Luiz%20da%20Silva%20Figueir%c3%b4a%20%20O%20tempo...2004.pdf.txtdd3535aa60de3e7417b3b42326c90b44MD53icict/346232019-08-07 02:02:31.99oai:www.arca.fiocruz.br:icict/34623Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-08-07T05:02:31Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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