Cultura popular preta e resistência no centro da cidade do Rio de Janeiro: qual a contribuição paraa promoção da saúde?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Natália Sant'Anna da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56000
Resumo: Esse trabalho tem como objetivo discutir aspectos da cultura popular preta como promotora de saúde com os integrantes da Companhia Mariocas, um grupo de cultura popular com a maior parte dos integrantes maranhenses, sendo que para tal objetivo realizou-se entrevistas com 11 deles. A sede atual do grupo fica localizado na Pequena África, centro do Rio de Janeiro, cenário de história de luta, sofrimento e também de resistência de pessoas que migraram do Maranhão para o Rio de Janeiro, vivenciando desafios sociais. As perguntas que nortearam esse estudo foram: 1- Quais os principais problemas que o grupo tem enfrentado? 2- O que os frequentadores destes espaços pensam sobre saúde? 3- Como a relacionam com suas práticas culturais? Com base nas respostas, foram criadas categorias de análise. A discussão dos resultados indicou que há problemas decorrentes da falta de políticas públicas e de financiamento para a realização das atividades, entretanto há uma relação generosa entre os participantes ao compartilharem saberes, os capacitando em diversos ofícios. Com base nos conceitos de apoio social e na conceituação de Promoção da Saúde da Carta de Otawa (1986) a pesquisa indica que há uma relação positiva entre cultura e a saúde uma vez que a Companhia Mariocas é um coletivo que se apoia socialmente, se identifica como uma família e desenvolve diversos aspectos em sua convivência que caracterizam uma atividade e relações de promoção da saúde
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A sede atual do grupo fica localizado na Pequena África, centro do Rio de Janeiro, cenário de história de luta, sofrimento e também de resistência de pessoas que migraram do Maranhão para o Rio de Janeiro, vivenciando desafios sociais. As perguntas que nortearam esse estudo foram: 1- Quais os principais problemas que o grupo tem enfrentado? 2- O que os frequentadores destes espaços pensam sobre saúde? 3- Como a relacionam com suas práticas culturais? Com base nas respostas, foram criadas categorias de análise. A discussão dos resultados indicou que há problemas decorrentes da falta de políticas públicas e de financiamento para a realização das atividades, entretanto há uma relação generosa entre os participantes ao compartilharem saberes, os capacitando em diversos ofícios. Com base nos conceitos de apoio social e na conceituação de Promoção da Saúde da Carta de Otawa (1986) a pesquisa indica que há uma relação positiva entre cultura e a saúde uma vez que a Companhia Mariocas é um coletivo que se apoia socialmente, se identifica como uma família e desenvolve diversos aspectos em sua convivência que caracterizam uma atividade e relações de promoção da saúdeThis paper aims to discuss aspects of the black popular culture as health promoter with members of the Mariocas Company, a popular culture group with most members from Maranhão, and for this purpose, interviews were conducted with 11 of them. The current headquarter of the group is located in Little Africa, downtown of Rio de Janeiro. The scenario is a history of struggle, suffering, and also resistance from people who immigrated from Maranhão to Rio de Janeiro, leading with social challenges. The questions that guided this study were: 1- What are the main problems the group has faced? 2- What do the frequenters of those places think about health? 3- How do they relate it to their cultural practices? Based on the answers, categories of analysis have been created. The discussion of the results indicated that there are problems arising from the lack of public policies and funding to carry out the activities, otherwise there is a kind relationship between participants in sharing knowledge, enabling them in different crafts. Based on the concepts of social support (VALLA, 1999) and the Health Promotion conceptualization of the Ottawa Charter (1986), the research indicates that there is a positive relationship between culture and health since the Mariocas Company is a collective who socially supports each other, identify themself as a family and develops various aspects in their coexistence that characterize activity and health promotion relationshipsFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porCultura popular pretaResistênciaPromoção da saúdeBlack popular cultureResistanceHealth promotionCultura PopularPromoção da SaúdeCultura popular preta e resistência no centro da cidade do Rio de Janeiro: qual a contribuição paraa promoção da saúde?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2019Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciênciainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/56000/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALnatalia_silva_ioc_espec_2019.pdfapplication/pdf6002076https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/56000/2/natalia_silva_ioc_espec_2019.pdff0b7ccaf72fd175898fb848721d3dd15MD52icict/560002022-12-16 09:47:51.321oai:www.arca.fiocruz.br:icict/56000Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-12-16T12:47:51Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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