Idiomas culturais como estratégias populares para enfrentar a violência urbana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mônica Nunes
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/3380
Resumo: p.409-418
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spelling Mônica NunesMônica Nunes2011-10-18T16:18:38Z2011-10-18T16:18:38Z20051413-8123http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/3380v.10, n.2p.409-418É recorrente, no imaginário social, a idéia de que a pobreza e as condições de precariedade social desenvolvem, entre as pessoas dos bairros populares, comportamentos violentos e delinqüentes. Cada referência à violência ou cada indício da mesma é amplificado, supervalorizado e divulgado, perpetuando a idéia única e monolítica de que esses são os comportamentos prevalentes. O oposto, ações que resistem ou que se contrapõem a violências são muito menos evidenciadas. Um dos objetivos centrais do projeto Violência e Saúde: Monitoramento Epidemiológico, Memória, Experiência e Resistência consistiu em identificar estratégias populares de enfrentamento da violência. Neste artigo, privilegiaremos as ações sociais de cunho artístico-cultural desenvolvidas com jovens por um mestre de capoeira e aquelas conduzidas por um líder rastafári que pratica um "reaggae messiânico". Centraremos nossa análise nas formas de organização e de atuação de ambos os projetos, em interpretações produzidas pelos mesmos acerca das violências vividas pelos jovens e nos idiomas culturais e cosmovisões utilizados para contemplar estratégias de promoção da paz. Buscamos identificar o "trabalho da cultura" que permite, nesses projetos, uma elaboração de conflitos.Submitted by Rigaud Andréa (andrearigaud16@yahoo.com.br) on 2011-10-18T16:18:38Z No. of bitstreams: 1 a19v10n2.pdf: 57508 bytes, checksum: 7667b919a5cf0e56a20e4a3b0c153819 (MD5)Made available in DSpace on 2011-10-18T16:18:38Z (GMT). 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