O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Delma Maria
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9090
Resumo: Fundamentos: A Cardiopatia Chagásica Crônica (CCC) cujo agente etiológico é o Trypanosoma cruzi (T.cruzi) compromete 20 a 30 % dos indivíduos infectados. No Brasil, 2 a 3 milhões de pessoas estavam infectadas até 1980 e na América Latina 18 milhões de pessoas. Dados mais recentes da OMS (1991) mostram que esse número diminuiu para 11 milhões até 1990. Um dos mecanismos propostos para explicar o dano miocárdico na CCC é o autoimune. Objetivos: Relacionar a titulação dos anticorpos anti \03B21 e anti M2 com função ventricular esquerda, disautonomia e arritmias cardíacas. Metodologia: Estudo transversal com 64 pacientes portadores de CCC confirmada sorologicamente por Elisa e Hemaglutinação. A titulação dos anticorpos anti-\03B21 e anti-M2 foi obtida pelo imunoensaio ELISA. A análise da função ventricular esquerda foi feita pelo ecocardiograma através da fração de ejeção (FE) pelo método de Simpson. As arritmias cardíacas foram avaliadas pelo Holter cardíaco de 24 h assim como a disautonomia (variabilidade da freqüência cardíaca). O teste ergométrico avaliou disautonomia (queda da frequência cardíaca no primeiro minuto de recuperação) e desempenho cardíaco durante o esforço. O eletrocardiograma de alta resolução (ECGAR) avaliou o potencial arritmogênico em pacientes sem distúrbios de condução ao eletrocardiograma (ECG) Resultados: Holter de 24h: existe uma correlação inversa significativa entre a titulação de anti-\03B21 com o SDNN index de 2 às 6h (rs = - 0,313; p= 0,041; n=43) e uma correlação direta significativa entre a titulação do anti- M2 com SDANN de 2 às 6h (rs = 0,317; 0,039; n=43) . Teste ergométrico: observou-se correlação direta significativa entre a titulação anti-\03B21 e o duplo produto (rs=0,371; p=0,005, n=56).O subgrupo com resposta cronotrópica normal apresentou titulação anti-\03B21 significativamente maior que o subgrupo com resposta cronotrópica deprimida (p = 0,023). O subgrupo com resposta inotrópica normal apresentou titulação anti-M2 significativamente maior que o subgrupo com resposta inotrópica deprimida (p=0,044). Ecocardiograma: FE (Simpson) não correlacionou significativamente com anti-B1 e anti-M2 (rs =0,045; p = 0,73 ; n=62), (rs =-0,036; p = 0,78), respectivamente. ECGAR: RMS>20 e LAS <38 não mostrou correlação significativa de RMS com as titulações de anti- \03B21 (rs-0,268; p= 0,26; n=18) e anti-M2 (rs= - 0,121; p=0,63; n=18) e de LAS com anti- \03B21 (rs =0,006; p = 0,98; n=18) e anti- M2 (rs=0,059; p=0,82; n=18). ECG: titulação de anti-\03B21 e anti- M2 foram significativamente maiores no grupo com Fibrilação atrial (FA) que no grupo sem FA (p=0,01) e (p=0,029) respectivamente. O subgrupo com ritmo cardíaco sinusal apresentou anti-M2 significativamente menor que o subgrupo sem ritmo cardíaco sinusal (p= 0,035) Análise multivariada: o Duplo Produto (p=0,016) foi variável independente, ao nível de 5%, para titulação anti-\03B21. SDANN de 2 ás 6h (p=0,13) foi variável independente ao nível de 15% para explicar a titulação de anti-M2. Conclusões: Os anticorpos anti- \03B21 correlacionam de forma inversa e significativa com o SDNN index e o SDANN ao Holter de 24h no período de 2 às 6h, de forma direta com duplo produto ao teste ergométrico, resposta cronotrópica e com fibrilação atrial ao ECG. Os anticorpos anti-M2 correlacionam diretamente com o SDNN index e SDANN ao Holter, com a resposta inotrópica normal ao teste ergométrico e com a fibrilação atrial ao ECG. Análise multivariada: o duplo produto é variável independente (5%) para anti-\03B21 e SDANN(15%) é variável independente para anti- M2
id CRUZ_6ad6ea293309de4d1fa810864f931dbe
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/9090
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Cunha, Delma MariaCarvalho, Antonio Carlos Campos deFilho, Fernando E. S. CruzKopiler, Daniel A.Martins, Wolney de AndradeCastier, Márcia BuenoAzevedo, Vitor Manuel FerreiraCunha, Ademir Batista daCosta, Patrícia Cristina dos Santos2014-12-05T18:38:23Z2014-12-05T18:38:23Z2012CUNHA, Delma Maria. O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônica. 2012, 133 f. Tese (Doutorado em Pesquisa Clínica em Cardiologia e Infecção) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Rio de Janeiro, 2012.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9090Fundamentos: A Cardiopatia Chagásica Crônica (CCC) cujo agente etiológico é o Trypanosoma cruzi (T.cruzi) compromete 20 a 30 % dos indivíduos infectados. No Brasil, 2 a 3 milhões de pessoas estavam infectadas até 1980 e na América Latina 18 milhões de pessoas. Dados mais recentes da OMS (1991) mostram que esse número diminuiu para 11 milhões até 1990. Um dos mecanismos propostos para explicar o dano miocárdico na CCC é o autoimune. Objetivos: Relacionar a titulação dos anticorpos anti \03B21 e anti M2 com função ventricular esquerda, disautonomia e arritmias cardíacas. Metodologia: Estudo transversal com 64 pacientes portadores de CCC confirmada sorologicamente por Elisa e Hemaglutinação. A titulação dos anticorpos anti-\03B21 e anti-M2 foi obtida pelo imunoensaio ELISA. A análise da função ventricular esquerda foi feita pelo ecocardiograma através da fração de ejeção (FE) pelo método de Simpson. As arritmias cardíacas foram avaliadas pelo Holter cardíaco de 24 h assim como a disautonomia (variabilidade da freqüência cardíaca). O teste ergométrico avaliou disautonomia (queda da frequência cardíaca no primeiro minuto de recuperação) e desempenho cardíaco durante o esforço. O eletrocardiograma de alta resolução (ECGAR) avaliou o potencial arritmogênico em pacientes sem distúrbios de condução ao eletrocardiograma (ECG) Resultados: Holter de 24h: existe uma correlação inversa significativa entre a titulação de anti-\03B21 com o SDNN index de 2 às 6h (rs = - 0,313; p= 0,041; n=43) e uma correlação direta significativa entre a titulação do anti- M2 com SDANN de 2 às 6h (rs = 0,317; 0,039; n=43) . Teste ergométrico: observou-se correlação direta significativa entre a titulação anti-\03B21 e o duplo produto (rs=0,371; p=0,005, n=56).O subgrupo com resposta cronotrópica normal apresentou titulação anti-\03B21 significativamente maior que o subgrupo com resposta cronotrópica deprimida (p = 0,023). O subgrupo com resposta inotrópica normal apresentou titulação anti-M2 significativamente maior que o subgrupo com resposta inotrópica deprimida (p=0,044). Ecocardiograma: FE (Simpson) não correlacionou significativamente com anti-B1 e anti-M2 (rs =0,045; p = 0,73 ; n=62), (rs =-0,036; p = 0,78), respectivamente. ECGAR: RMS>20 e LAS <38 não mostrou correlação significativa de RMS com as titulações de anti- \03B21 (rs-0,268; p= 0,26; n=18) e anti-M2 (rs= - 0,121; p=0,63; n=18) e de LAS com anti- \03B21 (rs =0,006; p = 0,98; n=18) e anti- M2 (rs=0,059; p=0,82; n=18). ECG: titulação de anti-\03B21 e anti- M2 foram significativamente maiores no grupo com Fibrilação atrial (FA) que no grupo sem FA (p=0,01) e (p=0,029) respectivamente. O subgrupo com ritmo cardíaco sinusal apresentou anti-M2 significativamente menor que o subgrupo sem ritmo cardíaco sinusal (p= 0,035) Análise multivariada: o Duplo Produto (p=0,016) foi variável independente, ao nível de 5%, para titulação anti-\03B21. SDANN de 2 ás 6h (p=0,13) foi variável independente ao nível de 15% para explicar a titulação de anti-M2. Conclusões: Os anticorpos anti- \03B21 correlacionam de forma inversa e significativa com o SDNN index e o SDANN ao Holter de 24h no período de 2 às 6h, de forma direta com duplo produto ao teste ergométrico, resposta cronotrópica e com fibrilação atrial ao ECG. Os anticorpos anti-M2 correlacionam diretamente com o SDNN index e SDANN ao Holter, com a resposta inotrópica normal ao teste ergométrico e com a fibrilação atrial ao ECG. Análise multivariada: o duplo produto é variável independente (5%) para anti-\03B21 e SDANN(15%) é variável independente para anti- M2Fundamentals: The chronic chagas’ cardiopathy (CCC), whose etiologic agent is the Trypanosoma cruzi (T.cruzi), commits 20 to 30 % of the infected subjects. I n B r a zi l , 2 to 3 million people were infected until 1980 and, in Latin America, 18 million people. More recent data from OMS (1991) showed that this number decreased to 11 million until 1990. Thus, one of the mechanisms proposed to explain the myocardial damage is auto-immunity. Objectives: To relate anti-β1 and anti-M2 antibodies titration with left ventricular function, dysautonomia and cardiac arrhythmias. Methodology: Cross-sectional study with 64 patients serologically confirmed by ELISA and He- magglutination to have CCC. The titration of the anti-β1 and anti-M2 antibodies was obtained by ELISA. The analysis of the left ventricular function was performed by echocardiography using the ejection fraction (EF) by the Simpson method. The cardiac arrhythmias were evaluated by 24h Holter and so was the dysautonomia (HEART RATE Variability). The stress test was used to evaluate the dysautonomia (heart rate recovery at the first minute) and the cardiac performance during stress. The signal-average electrocardiogram (SAECG) was used to study the arrhythmogenic potential in patients without conduction disturbances at the electrocardiogram (ECG). Results: 24h Holter: there is a significant inverse correlation between the anti-β1 antibodies titration and SDNN index from 2 to 6h (rs=- 0.313; p=0.041; n=43). Also, there is a significant direct correlation between the anti-M2 antibodies titration and SDANN from 2 to 6h (rs = 0.317; 0.039; n=43). StressTest: we observed a significant direct correlation between the anti-β1 and the Double Product (rs=0.371; p=0.005, n=56). The subgroup with normal chronotropic response showed significantly higher anti- β1 titration than the one with depressed chronotropic response (p = 0.023). The subgroup with normal inotropic response showed significantly higher anti-M2 titration than the subgroup with depressed inotropic response (p=0.044). Echocardiography: EF (Simpson) had no significant correla- tion with anti-β1 and anti-M2 antibodies (rs =0.045; p = 0.73; n=62), (rs=-0.036; p = 0.78), respectively. SAECG: RMS>20 and LAS <38 didn’t show significant correlation between the RMS and the anti-β1 (rs -0.268; p= 0.26; n=18) and anti-M2 (rs = -0.121; p = 0.63; n=18) titration, and neither between LAS and both, anti- β1 (rs=0.006; p = 0.98; n=18) and anti-M2 (rs =0.059; p = 0.82; n=18), titrations. ECG: anti-β1 and anti-M2 antibodies titrations were significantly higher in the group with atrial fibrillation (AF) than in the one without AF (p=0.01 and p=0.029, respectively). The subgroup with sinus cardiac rhythm showed anti-M2 antibodies titration significantly lower than the subgroup without (p=0.035). Multivariate Analysis: the Double Product (p=0.016) was the independent variable, at the level of 5%, for the anti-β1 titration. SDANN from 2 to 6h (p=0.13) was the independent variable, at the level of 15%, to explain the anti-M2 titration. Conclusion: The anti-β1 antibodies significantly inversely correlate with the SDNN index and the SDANN at the 24h Holter in the period of 2 to 6h, and directly with the double product at the stress test, chronotropic response and atrial fibrillation at the ECG. The anti-M2 antibodies directly correlate with the SDNN index and SDANN at the Holter, with a normal inotropic response at the stress test and with atrial fibrillation at the ECG. Multivariate analysis: the double product is the independent variable (5%) for anti- β1 and SDANN (15%) is the independent variable for anti-M2Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porO estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2012Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças InfecciosasRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças InfecciosasCardiomiopatia ChagásicaAutoanticorposDisautonomias PrimáriasTrypanosoma cruziEstudos Transversais/estatística & dados numéricosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9090/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALdelma_cunha_ipec_dout_2012.pdfapplication/pdf1253714https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9090/2/delma_cunha_ipec_dout_2012.pdfbc086d9616225051a4033e536dadb1c8MD52TEXTdelma_cunha_ipec_dout_2012.pdf.txtdelma_cunha_ipec_dout_2012.pdf.txtExtracted texttext/plain241664https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9090/3/delma_cunha_ipec_dout_2012.pdf.txtc2bdcb2df502e07445139dfac47b8545MD53icict/90902018-07-05 16:16:27.599oai:www.arca.fiocruz.br:icict/9090Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-07-05T19:16:27Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônica
title O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônica
spellingShingle O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônica
Cunha, Delma Maria
Cardiomiopatia Chagásica
Autoanticorpos
Disautonomias Primárias
Trypanosoma cruzi
Estudos Transversais/estatística & dados numéricos
title_short O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônica
title_full O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônica
title_fullStr O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônica
title_full_unstemmed O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônica
title_sort O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônica
author Cunha, Delma Maria
author_facet Cunha, Delma Maria
author_role author
dc.contributor.member.pt_BR.fl_str_mv Carvalho, Antonio Carlos Campos de
Filho, Fernando E. S. Cruz
Kopiler, Daniel A.
Martins, Wolney de Andrade
Castier, Márcia Bueno
Azevedo, Vitor Manuel Ferreira
dc.contributor.author.fl_str_mv Cunha, Delma Maria
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Cunha, Ademir Batista da
Costa, Patrícia Cristina dos Santos
contributor_str_mv Cunha, Ademir Batista da
Costa, Patrícia Cristina dos Santos
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Cardiomiopatia Chagásica
Autoanticorpos
Disautonomias Primárias
Trypanosoma cruzi
Estudos Transversais/estatística & dados numéricos
topic Cardiomiopatia Chagásica
Autoanticorpos
Disautonomias Primárias
Trypanosoma cruzi
Estudos Transversais/estatística & dados numéricos
description Fundamentos: A Cardiopatia Chagásica Crônica (CCC) cujo agente etiológico é o Trypanosoma cruzi (T.cruzi) compromete 20 a 30 % dos indivíduos infectados. No Brasil, 2 a 3 milhões de pessoas estavam infectadas até 1980 e na América Latina 18 milhões de pessoas. Dados mais recentes da OMS (1991) mostram que esse número diminuiu para 11 milhões até 1990. Um dos mecanismos propostos para explicar o dano miocárdico na CCC é o autoimune. Objetivos: Relacionar a titulação dos anticorpos anti \03B21 e anti M2 com função ventricular esquerda, disautonomia e arritmias cardíacas. Metodologia: Estudo transversal com 64 pacientes portadores de CCC confirmada sorologicamente por Elisa e Hemaglutinação. A titulação dos anticorpos anti-\03B21 e anti-M2 foi obtida pelo imunoensaio ELISA. A análise da função ventricular esquerda foi feita pelo ecocardiograma através da fração de ejeção (FE) pelo método de Simpson. As arritmias cardíacas foram avaliadas pelo Holter cardíaco de 24 h assim como a disautonomia (variabilidade da freqüência cardíaca). O teste ergométrico avaliou disautonomia (queda da frequência cardíaca no primeiro minuto de recuperação) e desempenho cardíaco durante o esforço. O eletrocardiograma de alta resolução (ECGAR) avaliou o potencial arritmogênico em pacientes sem distúrbios de condução ao eletrocardiograma (ECG) Resultados: Holter de 24h: existe uma correlação inversa significativa entre a titulação de anti-\03B21 com o SDNN index de 2 às 6h (rs = - 0,313; p= 0,041; n=43) e uma correlação direta significativa entre a titulação do anti- M2 com SDANN de 2 às 6h (rs = 0,317; 0,039; n=43) . Teste ergométrico: observou-se correlação direta significativa entre a titulação anti-\03B21 e o duplo produto (rs=0,371; p=0,005, n=56).O subgrupo com resposta cronotrópica normal apresentou titulação anti-\03B21 significativamente maior que o subgrupo com resposta cronotrópica deprimida (p = 0,023). O subgrupo com resposta inotrópica normal apresentou titulação anti-M2 significativamente maior que o subgrupo com resposta inotrópica deprimida (p=0,044). Ecocardiograma: FE (Simpson) não correlacionou significativamente com anti-B1 e anti-M2 (rs =0,045; p = 0,73 ; n=62), (rs =-0,036; p = 0,78), respectivamente. ECGAR: RMS>20 e LAS <38 não mostrou correlação significativa de RMS com as titulações de anti- \03B21 (rs-0,268; p= 0,26; n=18) e anti-M2 (rs= - 0,121; p=0,63; n=18) e de LAS com anti- \03B21 (rs =0,006; p = 0,98; n=18) e anti- M2 (rs=0,059; p=0,82; n=18). ECG: titulação de anti-\03B21 e anti- M2 foram significativamente maiores no grupo com Fibrilação atrial (FA) que no grupo sem FA (p=0,01) e (p=0,029) respectivamente. O subgrupo com ritmo cardíaco sinusal apresentou anti-M2 significativamente menor que o subgrupo sem ritmo cardíaco sinusal (p= 0,035) Análise multivariada: o Duplo Produto (p=0,016) foi variável independente, ao nível de 5%, para titulação anti-\03B21. SDANN de 2 ás 6h (p=0,13) foi variável independente ao nível de 15% para explicar a titulação de anti-M2. Conclusões: Os anticorpos anti- \03B21 correlacionam de forma inversa e significativa com o SDNN index e o SDANN ao Holter de 24h no período de 2 às 6h, de forma direta com duplo produto ao teste ergométrico, resposta cronotrópica e com fibrilação atrial ao ECG. Os anticorpos anti-M2 correlacionam diretamente com o SDNN index e SDANN ao Holter, com a resposta inotrópica normal ao teste ergométrico e com a fibrilação atrial ao ECG. Análise multivariada: o duplo produto é variável independente (5%) para anti-\03B21 e SDANN(15%) é variável independente para anti- M2
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-12-05T18:38:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2014-12-05T18:38:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CUNHA, Delma Maria. O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônica. 2012, 133 f. Tese (Doutorado em Pesquisa Clínica em Cardiologia e Infecção) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Rio de Janeiro, 2012.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9090
identifier_str_mv CUNHA, Delma Maria. O estudo dos autoanticorpos antirreceptores \03B21 e anti-m2 na cardiopatia chagásica crônica. 2012, 133 f. Tese (Doutorado em Pesquisa Clínica em Cardiologia e Infecção) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Rio de Janeiro, 2012.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9090
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9090/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9090/2/delma_cunha_ipec_dout_2012.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9090/3/delma_cunha_ipec_dout_2012.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bc086d9616225051a4033e536dadb1c8
c2bdcb2df502e07445139dfac47b8545
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325049629868032