Internação hospitalar e mortalidade por esquistossomose mansônica no Estado de Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Resendes, Ana Paula da Costa
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4598
Resumo: A esquistossomose continua a ser um problema de Saúde Pública no Nordeste do Brasil. O Estado de Pernambuco apresenta perfil epidemiológico de elevadas prevalências na região rural e casos recentes de infecção aguda no litoral. Com o objetivo de conhecer as tendências históricas, o perfil epidemiológico da internação hospitalar e mortalidade por esquistossomose e verificar a distribuição espacial da internação hospitalar por esta causa no Estado de Pernambuco, procedeu-se à análise de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) no período de 1995 - 2000. A análise das séries históricas dos indicadores de internação hospitalar e mortalidade no Estado evidenciou redução no período. No entanto, a esquistossomose ainda apresenta uma importante magnitude e ampla distribuição geográfica no Estado de Pernambuco. Por meio da análise espacial do Estado de Pernambuco pode-se verificar que apesar de ter ocorrido, entre 1995 e 1999, uma maior dispersão das internações por esquistossomose para os municípios do Sertão e São Francisco, o número de municípios com internação hospitalar devido à esquistossomose teve uma redução para o Estado como um todo entre 1995 e 1998, seguido de um aumento para o ano de 1999 e 2000. A análise estatística espacial da Zona da Mata, área endêmica para esquistossomose e onde se concentra as maiores taxas de prevalência, mostrou que a variável mais explicativa da dependência espacial encontrada foi percentual de domicílios por município com rede geral de água, seguida da variável percentual de domicílios por município com rede geral de esgoto. Sabe-se que o Estado de Pernambuco, inclusive a região da Zona da Mata, apresentam condições de saneamento básico precárias. Esse fator, aliado a aspectos ligados ao comportamento populacional, condições ambientais propícias à existência do hospedeiro intermediário, a intensa mobilidade das comunidades e a falta de um programa de controle eficaz, criam condições favoráveis para a manutenção da transmissão e a expansão da esquistossomose no Estado. Ao se analisar os dados referentes a Zona da Mata, buscou-se enfocar os municípios com maior número de registros com um olhar mais detalhado, visando encontrar respostas mais plausíveis para o evento estudado. Mesmo depois desta metodologia, algumas respostas não foram encontradas. Buscou-se então efetuar uma análise em nível local, reduzindo a área de estudo e aumentando a complexidade do vi olhar. Nessa etapa utilizamos os dados de um inquérito parasitológico efetuado no Distrito de Porto de Galinhas. Apesar dos dados de Porto de Galinhas não serem ideais, pois são resultantes de uma epidemia ocorrida em 2000, fica registrado aqui a importância dos estudos em nível local. O controle da esquistossomose requer indiscutivelmente a melhoria progressiva das condições de vida da população, apontando também, para a necessidade de políticas de saúde, voltadas para populações residentes em áreas de maior risco, no sentido de progredir no controle da endemia no Estado. Chamase atenção para a necessidade de implementação de medidas de prevenção e controle que considerem as realidades locais e melhoria na qualidade dos registros dos sistemas de informação em saúde possibilitando um aumento na efetividade das ações de controle.
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Com o objetivo de conhecer as tendências históricas, o perfil epidemiológico da internação hospitalar e mortalidade por esquistossomose e verificar a distribuição espacial da internação hospitalar por esta causa no Estado de Pernambuco, procedeu-se à análise de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) no período de 1995 - 2000. A análise das séries históricas dos indicadores de internação hospitalar e mortalidade no Estado evidenciou redução no período. No entanto, a esquistossomose ainda apresenta uma importante magnitude e ampla distribuição geográfica no Estado de Pernambuco. Por meio da análise espacial do Estado de Pernambuco pode-se verificar que apesar de ter ocorrido, entre 1995 e 1999, uma maior dispersão das internações por esquistossomose para os municípios do Sertão e São Francisco, o número de municípios com internação hospitalar devido à esquistossomose teve uma redução para o Estado como um todo entre 1995 e 1998, seguido de um aumento para o ano de 1999 e 2000. A análise estatística espacial da Zona da Mata, área endêmica para esquistossomose e onde se concentra as maiores taxas de prevalência, mostrou que a variável mais explicativa da dependência espacial encontrada foi percentual de domicílios por município com rede geral de água, seguida da variável percentual de domicílios por município com rede geral de esgoto. Sabe-se que o Estado de Pernambuco, inclusive a região da Zona da Mata, apresentam condições de saneamento básico precárias. Esse fator, aliado a aspectos ligados ao comportamento populacional, condições ambientais propícias à existência do hospedeiro intermediário, a intensa mobilidade das comunidades e a falta de um programa de controle eficaz, criam condições favoráveis para a manutenção da transmissão e a expansão da esquistossomose no Estado. Ao se analisar os dados referentes a Zona da Mata, buscou-se enfocar os municípios com maior número de registros com um olhar mais detalhado, visando encontrar respostas mais plausíveis para o evento estudado. Mesmo depois desta metodologia, algumas respostas não foram encontradas. Buscou-se então efetuar uma análise em nível local, reduzindo a área de estudo e aumentando a complexidade do vi olhar. Nessa etapa utilizamos os dados de um inquérito parasitológico efetuado no Distrito de Porto de Galinhas. Apesar dos dados de Porto de Galinhas não serem ideais, pois são resultantes de uma epidemia ocorrida em 2000, fica registrado aqui a importância dos estudos em nível local. O controle da esquistossomose requer indiscutivelmente a melhoria progressiva das condições de vida da população, apontando também, para a necessidade de políticas de saúde, voltadas para populações residentes em áreas de maior risco, no sentido de progredir no controle da endemia no Estado. Chamase atenção para a necessidade de implementação de medidas de prevenção e controle que considerem as realidades locais e melhoria na qualidade dos registros dos sistemas de informação em saúde possibilitando um aumento na efetividade das ações de controle.Schistosomiasis is still a public health problem in the northeast of Brazil. The State of Pernambuco presents an epidemiological profile of high prevalence in the rural region and recent cases of acute infection in the coast. In order to meet the historical trends, the epidemiological profile of hospitalization and mortality due to schistosomiasis and, as well as, to verify the spatial distribution of hospitalization in the State of Pernambuco, this data analysis of Hospitals Information System (SIH) and Mortality Information System (SIM) was performed in the period between 1995-2000. The historical analysis of hospitalization and mortality in the State related gauges proved reduction in the period. However, schistosomiasis still presents a relevant magnitude and a spacious geographic distribution in the State of Pernambuco. Through spatial analysis of State of Pernambuco we can observe that, despite of a greater movement of hospitalization due to schistosomiasis to the town of Sertão and São Francisco had been occurred in the period between 1995 and 1999, the number of town with hospitalization presented a reduction to the whole State between 1995 and 1998, followed by an increase to 1999 and 2000. The spatial statistic analysis of Zona da Mata, which is an endemic area related to schistosomiasis and allocates the biggest prevalence rates, demonstrated that the more found explained variable of spatial dependence was the percentual of residences per town with water net, followed by variable of percentual of residences per town with drain net. We know that State of Pernambuco, even the region of Zona da Mata, presents failing conditions of basic sanitation. This factor added to aspects related to the population behavior, appropriate environment conditions to the existence of an intermediary host, the movement of communities and a missing program of effective control, creates favorable conditions to the schistosomiasis in the State related maintenance of transmission and its spread. Considering the data analysis regarding Zona da Mata, we approached the town with the biggest registry number, aiming for find credible answers to the studied event. Even after this methodology, some answers were not found. So, we looked for an analysis based on the local level reducing the study field and increasing the complexity of observation. In this stage we used the data from a parasitology inquiry performed in the district of Porto de Galinhas. Despite of these data have not been appropriate since they are consequences of an epidemic happened in 2000, viii it is here registered the importance of the studies in the local level. The schistosomiasis control requests the progressive improvement regarding the life conditions of population also approaching to the need of health politics turned to the resident population in high risk areas in order to move forward to the control of endemic in the State. We attract attention to the need of prevention and control measures related implementation that consider the local reality and the improvement in the quality of registry concerned to the health information system. This is going to permit an increase in the execution of action control.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porMorbidadeMortalidadeAnálise EspacialPernambucoEsquistossomoseMorbidityMortalitySchistosomiasisSpatial AnalysisPernambucoMorbidadeHospitalizaçãoMortalidadeAnálise EspacialEsquistossomoseInternação hospitalar e mortalidade por esquistossomose mansônica no Estado de Pernambuco, BrasilHospitalization and mortality by schistosomiasis mansoni in the State of Pernambuco, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.MestreRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4598/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Ana_Paula_ENSP_2004application/pdf1304613https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4598/2/ve_Ana_Paula_ENSP_2004abe82c9f8ca5eb7de04a80cd24180c2cMD52TEXT717.pdf.txt717.pdf.txtExtracted texttext/plain158246https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4598/5/717.pdf.txtf62360aec5730117b9ac06c8fa15c60cMD55ve_Ana_Paula_ENSP_2004.txtve_Ana_Paula_ENSP_2004.txtExtracted texttext/plain158246https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4598/6/ve_Ana_Paula_ENSP_2004.txtf62360aec5730117b9ac06c8fa15c60cMD56THUMBNAIL717.pdf.jpg717.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1061https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4598/4/717.pdf.jpg627b3ea5ff2c00433eeb3e467097ddd2MD54icict/45982023-08-03 11:19:04.436oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4598Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-08-03T14:19:04Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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