Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Verçosa Júnior, D.
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Fagundes, Elaine Maria de Souza, Cassali, Geovanni Dantas, Ribeiro, E. L., Zani, Carlos Leomar, Melo, M. M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6562
Resumo: Estudou-se atividade antineoplásica de um produto natural isolado de Alomia myriadenia (miriadenolídeo) no modelo do tumor de Ehrlich em camundongos. Dezoito fêmeas de camundongo Swiss foram inoculadas com 2x107 células viáveis de tumor de Ehrlich via intraperitoneal (0,3ml) e posteriormente distribuídas aleatoriamente em três grupos que receberam: grupo I (controle) - 0,3ml de solução de Hanks; grupo II - 31µg/kg de miriadenolídeo; e grupo III - 139µg/kg de miriadenolídeo. No oitavo dia de experimento, foram realizados exames hematológicos e perfil protéico sérico eletroforético. Coletou-se todo o líquido ascítico para avaliação do volume, aparência, pH, contagem de células viáveis e inviáveis, realização de esfregaços para contagem de células claras e escuras, leucócitos e avaliação das regiões organizadoras de nucléolos argentafins (AgNORs). Foram realizados exames macro e microscópicos do baço, fígado e rins e aspirado o conteúdo da medula óssea dos fêmures direito e esquerdo de cada animal para avaliação da relação mielóide:eritróide. Não houve diferença significativa no volume, pH, contagem de células viáveis e inviáveis entre os três grupos estudados, observando-se valores de 17,6 x 104 células tumorais viáveis no grupo III, 27,7 x 104 no grupo II e 21,1 x 104 no grupo I. As AgNORs apresentaram-se pequenas, com distribuição difusa e incontáveis no grupo I, e em menor quantidade no grupo III. Os animais do grupo III apresentaram a menor concentração protéica total sérica (4,7g/dl) (P<0,05) quando comparados com os do grupo II (5,3g/dl) e do grupo I (5,1g/dl). Os valores de albumina foram semelhantes nos três grupos (2,6g/dl), e as globulinas totais foram maiores (P<0,05) no grupo II (2,71g/dl) quando comparadas com os valores médios do grupo III (2,11g/dl) e semelhantes ao grupo I (2,43g/dl). Não houve diferença entre alfa e beta globulinas entre os três grupos estudados, porém as gamaglobulinas foram maiores (P<0,05) no grupo II (1,72g/dl) quando comparadas com as do grupo III (1,13g/dl). Com relação ao eritrograma e leucograma, não houve diferença significativa entre os grupos tratados. A relação mielóide:eritróide foi maior (P<0,05) no grupo III (1,40) quando comparada com a relação nos grupos I (0,92) e II (0,61). A contagem de reticulócitos também foi maior (P<0,05) (11,2) no grupo III, quando comparada com as dos grupos I (4,3) e II (3,6). Em todos os grupos, observou-se degeneração hepática.
id CRUZ_7784f4d2c11396295d585d48f141900c
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6562
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Verçosa Júnior, D.Fagundes, Elaine Maria de SouzaCassali, Geovanni DantasRibeiro, E. L.Zani, Carlos LeomarMelo, M. M.2013-06-05T17:08:24Z2013-06-05T17:08:24Z2006VERÇOSA JÚNIOR, D. et al. Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.58, n.5, p.788-798, 2006.0102-0935https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6562Estudou-se atividade antineoplásica de um produto natural isolado de Alomia myriadenia (miriadenolídeo) no modelo do tumor de Ehrlich em camundongos. Dezoito fêmeas de camundongo Swiss foram inoculadas com 2x107 células viáveis de tumor de Ehrlich via intraperitoneal (0,3ml) e posteriormente distribuídas aleatoriamente em três grupos que receberam: grupo I (controle) - 0,3ml de solução de Hanks; grupo II - 31µg/kg de miriadenolídeo; e grupo III - 139µg/kg de miriadenolídeo. No oitavo dia de experimento, foram realizados exames hematológicos e perfil protéico sérico eletroforético. Coletou-se todo o líquido ascítico para avaliação do volume, aparência, pH, contagem de células viáveis e inviáveis, realização de esfregaços para contagem de células claras e escuras, leucócitos e avaliação das regiões organizadoras de nucléolos argentafins (AgNORs). Foram realizados exames macro e microscópicos do baço, fígado e rins e aspirado o conteúdo da medula óssea dos fêmures direito e esquerdo de cada animal para avaliação da relação mielóide:eritróide. Não houve diferença significativa no volume, pH, contagem de células viáveis e inviáveis entre os três grupos estudados, observando-se valores de 17,6 x 104 células tumorais viáveis no grupo III, 27,7 x 104 no grupo II e 21,1 x 104 no grupo I. As AgNORs apresentaram-se pequenas, com distribuição difusa e incontáveis no grupo I, e em menor quantidade no grupo III. Os animais do grupo III apresentaram a menor concentração protéica total sérica (4,7g/dl) (P<0,05) quando comparados com os do grupo II (5,3g/dl) e do grupo I (5,1g/dl). Os valores de albumina foram semelhantes nos três grupos (2,6g/dl), e as globulinas totais foram maiores (P<0,05) no grupo II (2,71g/dl) quando comparadas com os valores médios do grupo III (2,11g/dl) e semelhantes ao grupo I (2,43g/dl). Não houve diferença entre alfa e beta globulinas entre os três grupos estudados, porém as gamaglobulinas foram maiores (P<0,05) no grupo II (1,72g/dl) quando comparadas com as do grupo III (1,13g/dl). Com relação ao eritrograma e leucograma, não houve diferença significativa entre os grupos tratados. A relação mielóide:eritróide foi maior (P<0,05) no grupo III (1,40) quando comparada com a relação nos grupos I (0,92) e II (0,61). A contagem de reticulócitos também foi maior (P<0,05) (11,2) no grupo III, quando comparada com as dos grupos I (4,3) e II (3,6). Em todos os grupos, observou-se degeneração hepática.Antitumoral activity of a natural product of Alomia myriadenia (myriadenolide) in Ehrlich tumor in mice was studied. Eighteen Swiss female mice were intra-peritoneal inoculated 2x107 viable cells of Ehrlich Tumor (0.3ml) and randomly distributed in three groups receiving via intra-peritoneal on the 3rd and 5th day post-inoculation the following treatments: group I (control) – 0.3ml Hanks solution; group II: 31µg/kg myriadenolide; and group III: 139µg/kg myriadenolide. On the eighth day of the experiment blood profile and protein serum electrophoresis were performed. All ascitic liquid was collected to evaluate the volume and pH; to observe the aspect; to count viable and no viable cells, dark and clear cells, leukocytes and nucleolar organizer regions (NORs). Macro and microscopic exams were performed and bone marrow was aspirated from right and left femurs of each animal to evaluate myeloid:erythroid ratio. It was not observed difference in volume, pH, counts viable and no viable cells in the groups, although group III showed smaller number of viable tumoral cells (17.6 x 104) when compared to the group II (27.7 x 104) and group I (21.1 x 104). The investigation of NORs to evaluate the proliferative capacity of tumoral cells after myriadenolide treatment showed that cells were smaller, uncountable and with diffuse distribution in group I. They were in lower quantity in group III. These results suggest that myriadenolide in dose 139µg/kg (group III) delay the tumoral growing and, probably, cell proliferation. The animals of group III showed lower value of total protein (4.7g/dl) (P<0.05) when compared to animals from group II (5.3g/dl) and group I (5.1g/dl). The values of albumin were similar in all groups (2.6g/dl) and total globulin was higher (P<0.05) in group II (2.71g/dl) when compared to mean values of group III (2.11g/dl) and similar to group I (2.43g/dl). The decrease of total protein in group III occurred by globulin reduction. There was no difference in alpha and beta globulin in the three studied groups, although the immunoglobulins were higher (P<0.05) in group II (1.72g/dl) when compared to group III (1.13g/dl). These results suggest the viable number of tumoral cells in group II could cause the increase response of IgM reflecting on the final value of immunoglobulins. In relation to erythrogram and leukogram there was no statistical difference. The myeloid:erythroid ratio was higher (P<0.05) in group III (1.40) when compared to groups I (0.92) and II (0.61). Reticulocytes count were higher (P<0.05) (11.2) in group III, when compared to groups I (4.3) and II (3.6). In all groups, hepatic degeneration was observed.FAPEMIG/CNPqUniversidade Federal de Minas Gerais. Escola de Veterinária. Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou.Laboratório de Biomarcadores de Diagnóstico e Monitoração. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade Federal de Minas Gerais. Escola de Veterinária. Belo Horizonte, MG, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade Federal de Minas Gerais. Escola de Veterinária Belo Horizonte, MG, Brasilpormiriadenolídeotumor de Ehrlichhematologiaeletroforesealterações microscópicascamundongosmyriadenolideEhrlich Tumorblood profileelectrophoresismicroscopic alterationsmiceEfeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongoEffect of myriadenolide isolated fromAlomia myriadenia (Asteraceae) on Ehrlich tumor in its ascitic forminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINAL57.pdf57.pdfapplication/pdf236363https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6562/1/57.pdfc234abd6e9be5ccf631c4d44f32e0929MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6562/2/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD52TEXT57.pdf.txt57.pdf.txtExtracted texttext/plain46762https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6562/5/57.pdf.txt7ff64a3cb28beb651a092b29fc57b88bMD55THUMBNAIL57.pdf.jpg57.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1518https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6562/4/57.pdf.jpg01bdbc85e22d2d8a6299a1017b594f83MD54icict/65622018-04-25 16:02:11.71oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6562TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-04-25T19:02:11Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Effect of myriadenolide isolated fromAlomia myriadenia (Asteraceae) on Ehrlich tumor in its ascitic form
title Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo
spellingShingle Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo
Verçosa Júnior, D.
miriadenolídeo
tumor de Ehrlich
hematologia
eletroforese
alterações microscópicas
camundongos
myriadenolide
Ehrlich Tumor
blood profile
electrophoresis
microscopic alterations
mice
title_short Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo
title_full Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo
title_fullStr Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo
title_full_unstemmed Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo
title_sort Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo
author Verçosa Júnior, D.
author_facet Verçosa Júnior, D.
Fagundes, Elaine Maria de Souza
Cassali, Geovanni Dantas
Ribeiro, E. L.
Zani, Carlos Leomar
Melo, M. M.
author_role author
author2 Fagundes, Elaine Maria de Souza
Cassali, Geovanni Dantas
Ribeiro, E. L.
Zani, Carlos Leomar
Melo, M. M.
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Verçosa Júnior, D.
Fagundes, Elaine Maria de Souza
Cassali, Geovanni Dantas
Ribeiro, E. L.
Zani, Carlos Leomar
Melo, M. M.
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv miriadenolídeo
tumor de Ehrlich
hematologia
eletroforese
alterações microscópicas
camundongos
topic miriadenolídeo
tumor de Ehrlich
hematologia
eletroforese
alterações microscópicas
camundongos
myriadenolide
Ehrlich Tumor
blood profile
electrophoresis
microscopic alterations
mice
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv myriadenolide
Ehrlich Tumor
blood profile
electrophoresis
microscopic alterations
mice
description Estudou-se atividade antineoplásica de um produto natural isolado de Alomia myriadenia (miriadenolídeo) no modelo do tumor de Ehrlich em camundongos. Dezoito fêmeas de camundongo Swiss foram inoculadas com 2x107 células viáveis de tumor de Ehrlich via intraperitoneal (0,3ml) e posteriormente distribuídas aleatoriamente em três grupos que receberam: grupo I (controle) - 0,3ml de solução de Hanks; grupo II - 31µg/kg de miriadenolídeo; e grupo III - 139µg/kg de miriadenolídeo. No oitavo dia de experimento, foram realizados exames hematológicos e perfil protéico sérico eletroforético. Coletou-se todo o líquido ascítico para avaliação do volume, aparência, pH, contagem de células viáveis e inviáveis, realização de esfregaços para contagem de células claras e escuras, leucócitos e avaliação das regiões organizadoras de nucléolos argentafins (AgNORs). Foram realizados exames macro e microscópicos do baço, fígado e rins e aspirado o conteúdo da medula óssea dos fêmures direito e esquerdo de cada animal para avaliação da relação mielóide:eritróide. Não houve diferença significativa no volume, pH, contagem de células viáveis e inviáveis entre os três grupos estudados, observando-se valores de 17,6 x 104 células tumorais viáveis no grupo III, 27,7 x 104 no grupo II e 21,1 x 104 no grupo I. As AgNORs apresentaram-se pequenas, com distribuição difusa e incontáveis no grupo I, e em menor quantidade no grupo III. Os animais do grupo III apresentaram a menor concentração protéica total sérica (4,7g/dl) (P<0,05) quando comparados com os do grupo II (5,3g/dl) e do grupo I (5,1g/dl). Os valores de albumina foram semelhantes nos três grupos (2,6g/dl), e as globulinas totais foram maiores (P<0,05) no grupo II (2,71g/dl) quando comparadas com os valores médios do grupo III (2,11g/dl) e semelhantes ao grupo I (2,43g/dl). Não houve diferença entre alfa e beta globulinas entre os três grupos estudados, porém as gamaglobulinas foram maiores (P<0,05) no grupo II (1,72g/dl) quando comparadas com as do grupo III (1,13g/dl). Com relação ao eritrograma e leucograma, não houve diferença significativa entre os grupos tratados. A relação mielóide:eritróide foi maior (P<0,05) no grupo III (1,40) quando comparada com a relação nos grupos I (0,92) e II (0,61). A contagem de reticulócitos também foi maior (P<0,05) (11,2) no grupo III, quando comparada com as dos grupos I (4,3) e II (3,6). Em todos os grupos, observou-se degeneração hepática.
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-06-05T17:08:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2013-06-05T17:08:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv VERÇOSA JÚNIOR, D. et al. Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.58, n.5, p.788-798, 2006.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6562
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0102-0935
identifier_str_mv VERÇOSA JÚNIOR, D. et al. Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia(Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.58, n.5, p.788-798, 2006.
0102-0935
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6562
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6562/1/57.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6562/2/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6562/5/57.pdf.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6562/4/57.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv c234abd6e9be5ccf631c4d44f32e0929
7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f
7ff64a3cb28beb651a092b29fc57b88b
01bdbc85e22d2d8a6299a1017b594f83
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325019642691584