Efeito do miriadenolídeo isolado de Alomia myriadenia (Asteraceae) sobre o tumor de Erlich ascítico no camundongo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Verçosa Júnior,D.
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Souza-Fagundes,E.M., Cassali,G.D., Ribeiro,E.L., Zani,C.L., Melo,M.M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352006000500014
Resumo: Estudou-se atividade antineoplásica de um produto natural isolado de Alomia myriadenia (miriadenolídeo) no modelo do tumor de Ehrlich em camundongos. Dezoito fêmeas de camundongo Swiss foram inoculadas com 2x10(7) células viáveis de tumor de Ehrlich via intraperitoneal (0,3ml) e posteriormente distribuídas aleatoriamente em três grupos que receberam: grupo I (controle) - 0,3ml de solução de Hanks; grupo II - 31µg/kg de miriadenolídeo; e grupo III - 139µg/kg de miriadenolídeo. No oitavo dia de experimento, foram realizados exames hematológicos e perfil protéico sérico eletroforético. Coletou-se todo o líquido ascítico para avaliação do volume, aparência, pH, contagem de células viáveis e inviáveis, realização de esfregaços para contagem de células claras e escuras, leucócitos e avaliação das regiões organizadoras de nucléolos argentafins (AgNORs). Foram realizados exames macro e microscópicos do baço, fígado e rins e aspirado o conteúdo da medula óssea dos fêmures direito e esquerdo de cada animal para avaliação da relação mielóide:eritróide. Não houve diferença significativa no volume, pH, contagem de células viáveis e inviáveis entre os três grupos estudados, observando-se valores de 17,6 x 10(4) células tumorais viáveis no grupo III, 27,7 x 10(4) no grupo II e 21,1 x 10(4) no grupo I. As AgNORs apresentaram-se pequenas, com distribuição difusa e incontáveis no grupo I, e em menor quantidade no grupo III. Os animais do grupo III apresentaram a menor concentração protéica total sérica (4,7g/dl) (P<0,05) quando comparados com os do grupo II (5,3g/dl) e do grupo I (5,1g/dl). Os valores de albumina foram semelhantes nos três grupos (2,6g/dl), e as globulinas totais foram maiores (P<0,05) no grupo II (2,71g/dl) quando comparadas com os valores médios do grupo III (2,11g/dl) e semelhantes ao grupo I (2,43g/dl). Não houve diferença entre alfa e beta globulinas entre os três grupos estudados, porém as gamaglobulinas foram maiores (P<0,05) no grupo II (1,72g/dl) quando comparadas com as do grupo III (1,13g/dl). Com relação ao eritrograma e leucograma, não houve diferença significativa entre os grupos tratados. A relação mielóide:eritróide foi maior (P<0,05) no grupo III (1,40) quando comparada com a relação nos grupos I (0,92) e II (0,61). A contagem de reticulócitos também foi maior (P<0,05) (11,2) no grupo III, quando comparada com as dos grupos I (4,3) e II (3,6). Em todos os grupos, observou-se degeneração hepática.
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