Câncer Infantil: o viver, o sentir e o tratar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Malta, Julia Dias Santana
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20744
Resumo: O câncer, além de ser uma enfermidade crônica que ameaça a vida, é uma doença que simboliza o desconhecido, o perigoso, o sofrimento, a dor e a culpa. Quando a pes soa que adoece é uma criança todas estas reações emocionais podem ser mais intensas para o pequeno paciente, os pais e irmãos. Atualmente, o câncer é considerado um pr oblema de saúde pública e deve ser enfatizado um novo olhar no cuidado dos pacientes da oncologia pe diátrica e suas famílias, considerando os aspectos bio-psicossociais da doença. Dest a forma, com a presente pesquisa, pretende-se contribuir para um melhor entendimento das implic ações do câncer na infância para a própria criança e para os cuidadores, além de inves tigar o trabalho dos médicos em dois períodos importantes do atendimento do indivíduo com câncer: o momento de revelar o diagnóstico para o paciente e sua família e as difi culdades encontradas no dia a dia que dificultam o tratamento da criança. Foram entrevistadas 12 crianças diagnosticadas com câncer, 16 cuidadores e 5 oncologistas pediátricas e respeit o dos vários aspectos que envolve o câncer. Como referencial teórico foi utilizado uma abordagem qualitativa, que não se preocupa em quantificar, mas sim, em compreender e explicar a s crenças, valores, atitudes e hábitos de uma sociedade. Os cuidadores/pais e crianças com cân cer vivenciam um longo processo desde os sinais, sintomas e diagnósticos até o final do tra tamento. Apresentam sentimentos que misturam surpresa, impotência e tristeza que vão inf luenciar as formas de agir e de pensar enquanto re-significam e doença. A equipe de s aúde que atende à criança funciona como anteparo para todas as necessidades e ansiedades do paci ente e da sua família e deve receber o treinamento e a estrutura necessária para ate nder bem esses indivíduos que buscam nele, além da cura, amparo e carinho neste momento difíc
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Dest a forma, com a presente pesquisa, pretende-se contribuir para um melhor entendimento das implic ações do câncer na infância para a própria criança e para os cuidadores, além de inves tigar o trabalho dos médicos em dois períodos importantes do atendimento do indivíduo com câncer: o momento de revelar o diagnóstico para o paciente e sua família e as difi culdades encontradas no dia a dia que dificultam o tratamento da criança. Foram entrevistadas 12 crianças diagnosticadas com câncer, 16 cuidadores e 5 oncologistas pediátricas e respeit o dos vários aspectos que envolve o câncer. Como referencial teórico foi utilizado uma abordagem qualitativa, que não se preocupa em quantificar, mas sim, em compreender e explicar a s crenças, valores, atitudes e hábitos de uma sociedade. Os cuidadores/pais e crianças com cân cer vivenciam um longo processo desde os sinais, sintomas e diagnósticos até o final do tra tamento. 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