Estudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis Chagas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4975 |
Resumo: | O Ocimum selloi Benth. (Lamiaceae), também conhecida como “alfavaca”, é uma planta herbácea que ocorre no Brasil. O óleo essencial obtido das suas folhas tem sido usado como aditivo aromatizante em alimentos, produtos odontológicos e como ingrediente de fragrâncias. Na medicina popular brasileira, o O. selloi tem sido amplamente empregado como remédio antiinflamatório e antiespasmódico e, também, para tratar diarréia. O principal objetivo deste estudo foi avaliar a atividade repelente de mosquitos e o potencial de irritação dérmica do óleo de O. selloi em voluntários. Além disso, foram obtidos também dados sobre o perfil toxicológico (toxicidade aguda oral data e mutagenicidade no teste de Ames), e sobre as propriedades físico-químicas e constituintes químicos do óleo essencial do O. selloi coletado em Ponta Grossa, estado do Paraná. O óleo essencial foi obtido por hidrodestilação de folhas de O. selloi. Os constituintes químicos foram determinados por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e GC-MS/MSD. Os principais constituintes do óleo volátil analisado por GCMS/MSD foram o estragol (55,38%) e o trans-anetol (34,23%). O óleo de O. selloi foi agudamente tóxico e letal para camundongos (fêmeas mais susceptíveis que machos) em doses iguais ou superiores a 1500 mg/kg de peso corporal. Não foi observada atividade mutagênica em ensaios in vitro com as linhagens de Salmonella thyphimurium TA97a, TA98 e TA100, sem e com adição de mistura S9. Não foi constatada irritação dérmica no antebraço de 30 voluntários expostos ao O. selloi por 4 horas. No estudo de campo em que seis voluntários (cada indivíduo é seu próprio controle) foram expostos Anopheles brasiliensis por 30 minutos, o O. selloi (solução 10% p/v em etanol) reduziu drasticamente a freqüência de picadas em relação ao etanol (redução de 88%, P=0,01) demonstrando que é um repelente eficaz. |
id |
CRUZ_817da311d0a5c1f35614f1454c3b35ed |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4975 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Paula, Josiane de Fátima Padilha dePaumgartten, Francisco José Roma2012-09-06T01:11:45Z2012-09-06T01:11:45Z2002PAULA, Josiane de Fátima Padilha de. Estudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis Chagas. 2002. 69 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2002.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4975O Ocimum selloi Benth. (Lamiaceae), também conhecida como “alfavaca”, é uma planta herbácea que ocorre no Brasil. O óleo essencial obtido das suas folhas tem sido usado como aditivo aromatizante em alimentos, produtos odontológicos e como ingrediente de fragrâncias. Na medicina popular brasileira, o O. selloi tem sido amplamente empregado como remédio antiinflamatório e antiespasmódico e, também, para tratar diarréia. O principal objetivo deste estudo foi avaliar a atividade repelente de mosquitos e o potencial de irritação dérmica do óleo de O. selloi em voluntários. Além disso, foram obtidos também dados sobre o perfil toxicológico (toxicidade aguda oral data e mutagenicidade no teste de Ames), e sobre as propriedades físico-químicas e constituintes químicos do óleo essencial do O. selloi coletado em Ponta Grossa, estado do Paraná. O óleo essencial foi obtido por hidrodestilação de folhas de O. selloi. Os constituintes químicos foram determinados por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e GC-MS/MSD. Os principais constituintes do óleo volátil analisado por GCMS/MSD foram o estragol (55,38%) e o trans-anetol (34,23%). O óleo de O. selloi foi agudamente tóxico e letal para camundongos (fêmeas mais susceptíveis que machos) em doses iguais ou superiores a 1500 mg/kg de peso corporal. Não foi observada atividade mutagênica em ensaios in vitro com as linhagens de Salmonella thyphimurium TA97a, TA98 e TA100, sem e com adição de mistura S9. Não foi constatada irritação dérmica no antebraço de 30 voluntários expostos ao O. selloi por 4 horas. No estudo de campo em que seis voluntários (cada indivíduo é seu próprio controle) foram expostos Anopheles brasiliensis por 30 minutos, o O. selloi (solução 10% p/v em etanol) reduziu drasticamente a freqüência de picadas em relação ao etanol (redução de 88%, P=0,01) demonstrando que é um repelente eficaz.Ocimum selloi Benth. (Lamiaceae), also known as “alfavaca”, is an herbal plant native to Brazil. The essential oil obtained from its leaves has been used as a flavoring additive in foods, dental and oral products, and as an ingredient of fragrances. In the Brazilian traditional medicine O. selloi has been widely employed as an anti-inflammatory and anti-spasmodic remedy and, also, to treat diarrhea. The main objective of the present study was to evaluate the mosquito repellent activity and skin irritant potential of O. selloi oil in humans. Furthermore, data were also provided on the toxicological profile (acute oral toxicity to mice and mutagenicity in the Ames’ test), and on the physicochemical properties as well as on the chemical constituents of the essential oil of O. selloi grown in Ponta Grossa, Paraná state. The essential oil was obtained by hydro-distillation of O.selloi leaves. Chemical constituents were determined by Thin Layer Chromatography (TLC) and GC-MS/MSD. The main chemical constituents of the volatile oil analyzed by GC-MS/MSD were estragole (55,38%) and transanethole (34,23%). The O. selloi oil proved to be acutely toxic and lethal to mice (females more susceptible than males) at doses equal to or higher than 1500 mg/kg body wt. No mutagenicity was found in in vitro assays with Salmonella thyphimurium tester strains TA97a, TA98 and TA100, without and with addition of S9 mixture. No skin irritancy was noted in the forearms of 30 volunteers exposed to O. selloi oil for 4 hours. In a field study in which six volunteers (each individual is his own control) were exposed to Anopheles brasiliensis for 30 minutes, O. selloi (10% w/v solution in ethanol) drastically reduced the frequency of bites as compared to ethanol alone (reduction of 88%, P=0,01) thereby proving to be an effective mosquito repellent.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porOcimum selloiRepelenteAnopheles brasiliensisEstragolAnetolOcimum selloiRepellentAnopheles brasiliensisEstragoleAnetholeRepelentes de InsetosÓleos VegetaisManjericãoAnophelesEstudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis ChagasStudy action repellents of oil essential the Ocimum selloi Benth Anopheles braziliensis Chagasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.MestreRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4975/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Josiane_Fátima_ENSP_2002.pdfapplication/pdf1732518https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4975/2/ve_Josiane_F%c3%a1tima_ENSP_2002.pdf5331df652b55c7dbbb5a4fa1087fe16fMD52TEXT481.pdf.txt481.pdf.txtExtracted texttext/plain118763https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4975/5/481.pdf.txt4c04b305ca2b003004f9f68e85b2aabbMD55ve_Josiane_Fátima_ENSP_2002.pdf.txtve_Josiane_Fátima_ENSP_2002.pdf.txtExtracted texttext/plain118776https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4975/6/ve_Josiane_F%c3%a1tima_ENSP_2002.pdf.txtd138a5cc5c069e143f4a1a0975d3c3a2MD56THUMBNAIL481.pdf.jpg481.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1185https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4975/4/481.pdf.jpg5aa6f2951926da8eaeb045112ed9e81eMD54icict/49752023-01-17 14:34:59.204oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4975Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:34:59Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis Chagas |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Study action repellents of oil essential the Ocimum selloi Benth Anopheles braziliensis Chagas |
title |
Estudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis Chagas |
spellingShingle |
Estudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis Chagas Paula, Josiane de Fátima Padilha de Ocimum selloi Repelente Anopheles brasiliensis Estragol Anetol Ocimum selloi Repellent Anopheles brasiliensis Estragole Anethole Repelentes de Insetos Óleos Vegetais Manjericão Anopheles |
title_short |
Estudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis Chagas |
title_full |
Estudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis Chagas |
title_fullStr |
Estudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis Chagas |
title_full_unstemmed |
Estudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis Chagas |
title_sort |
Estudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis Chagas |
author |
Paula, Josiane de Fátima Padilha de |
author_facet |
Paula, Josiane de Fátima Padilha de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Paula, Josiane de Fátima Padilha de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Paumgartten, Francisco José Roma |
contributor_str_mv |
Paumgartten, Francisco José Roma |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Ocimum selloi Repelente Anopheles brasiliensis Estragol Anetol |
topic |
Ocimum selloi Repelente Anopheles brasiliensis Estragol Anetol Ocimum selloi Repellent Anopheles brasiliensis Estragole Anethole Repelentes de Insetos Óleos Vegetais Manjericão Anopheles |
dc.subject.en.none.fl_str_mv |
Ocimum selloi Repellent Anopheles brasiliensis Estragole Anethole |
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv |
Repelentes de Insetos Óleos Vegetais Manjericão Anopheles |
description |
O Ocimum selloi Benth. (Lamiaceae), também conhecida como “alfavaca”, é uma planta herbácea que ocorre no Brasil. O óleo essencial obtido das suas folhas tem sido usado como aditivo aromatizante em alimentos, produtos odontológicos e como ingrediente de fragrâncias. Na medicina popular brasileira, o O. selloi tem sido amplamente empregado como remédio antiinflamatório e antiespasmódico e, também, para tratar diarréia. O principal objetivo deste estudo foi avaliar a atividade repelente de mosquitos e o potencial de irritação dérmica do óleo de O. selloi em voluntários. Além disso, foram obtidos também dados sobre o perfil toxicológico (toxicidade aguda oral data e mutagenicidade no teste de Ames), e sobre as propriedades físico-químicas e constituintes químicos do óleo essencial do O. selloi coletado em Ponta Grossa, estado do Paraná. O óleo essencial foi obtido por hidrodestilação de folhas de O. selloi. Os constituintes químicos foram determinados por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e GC-MS/MSD. Os principais constituintes do óleo volátil analisado por GCMS/MSD foram o estragol (55,38%) e o trans-anetol (34,23%). O óleo de O. selloi foi agudamente tóxico e letal para camundongos (fêmeas mais susceptíveis que machos) em doses iguais ou superiores a 1500 mg/kg de peso corporal. Não foi observada atividade mutagênica em ensaios in vitro com as linhagens de Salmonella thyphimurium TA97a, TA98 e TA100, sem e com adição de mistura S9. Não foi constatada irritação dérmica no antebraço de 30 voluntários expostos ao O. selloi por 4 horas. No estudo de campo em que seis voluntários (cada indivíduo é seu próprio controle) foram expostos Anopheles brasiliensis por 30 minutos, o O. selloi (solução 10% p/v em etanol) reduziu drasticamente a freqüência de picadas em relação ao etanol (redução de 88%, P=0,01) demonstrando que é um repelente eficaz. |
publishDate |
2002 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2002 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2012-09-06T01:11:45Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2012-09-06T01:11:45Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
PAULA, Josiane de Fátima Padilha de. Estudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis Chagas. 2002. 69 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2002. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4975 |
identifier_str_mv |
PAULA, Josiane de Fátima Padilha de. Estudo da ação repelente do óleo essencial de ocimum selloi Benth contra o Anopheles Brasiliensis Chagas. 2002. 69 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2002. |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4975 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4975/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4975/2/ve_Josiane_F%c3%a1tima_ENSP_2002.pdf https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4975/5/481.pdf.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4975/6/ve_Josiane_F%c3%a1tima_ENSP_2002.pdf.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4975/4/481.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 5331df652b55c7dbbb5a4fa1087fe16f 4c04b305ca2b003004f9f68e85b2aabb d138a5cc5c069e143f4a1a0975d3c3a2 5aa6f2951926da8eaeb045112ed9e81e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1798324657059790848 |