Esporotricose, o gato e a comunidade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37963 |
Resumo: | As dermatozoonoses têm ocorrência mundial, sendo mais prevalentes em países de clima tropical e subtropical. Dados epidemiológicos indicam que a esporotricose é a micose subcutânea mais ocorrente da América Latina. Sua importância para a saúde pública como enfermidade emergente está associada principalmente com casos que envolvem a transmissão zoonótica por felinos domésticos no Brasil. A doença é ocasionada por espécies do gênero Sporothrix, sendo a de maior ocorrência no Brasil, Sporothrix brasiliensis. O quadro clínico mais comum em mamíferos apresenta-se de forma aguda ou crônica, com a presença de lesões cutâneas e, em humanos, possui um impacto social durante sua fase ativa com aparência desagradável causando desconforto a pessoa afetada. A doença tem cura, porém o tratamento desta micose, em geral, está relacionado ao uso prolongado de antifúngicos sistêmicos. O tratamento de gatos com esporotricose é um desafio em decorrência de vários fatores, dentre eles ocorrência de falhas terapêuticas, além do custo elevado. A esporotricose apresenta-se com importância no tema saúde ambiental, com ênfase no contexto dos aspectos socioculturais da doença, ao qual pode ser observada principalmente em locais quentes e úmidos, com alta densidade populacional, precariedade sanitária ou com falta de guarda responsável de cães e gatos. |
id |
CRUZ_885ac40987023362b0b3be3557785757 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/37963 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Gonçalves, Juliana CristinaGremião, Isabella Dib FerreiraKölling, GabrielleDuval, Andressa Evelyn de AlmeidaRibeiro, Paulo Marcelo Tavares2019-12-16T13:36:31Z2019-12-16T13:36:31Z2019GONÇALVES, Juliana Cristina et al. Esporotricose, o gato e a comunidade. Enciclopédia Biosfera, v. 16, n. 29, p. 769-787, 2019.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3796310.18677/EnciBio_2019A621809-0583As dermatozoonoses têm ocorrência mundial, sendo mais prevalentes em países de clima tropical e subtropical. Dados epidemiológicos indicam que a esporotricose é a micose subcutânea mais ocorrente da América Latina. Sua importância para a saúde pública como enfermidade emergente está associada principalmente com casos que envolvem a transmissão zoonótica por felinos domésticos no Brasil. A doença é ocasionada por espécies do gênero Sporothrix, sendo a de maior ocorrência no Brasil, Sporothrix brasiliensis. O quadro clínico mais comum em mamíferos apresenta-se de forma aguda ou crônica, com a presença de lesões cutâneas e, em humanos, possui um impacto social durante sua fase ativa com aparência desagradável causando desconforto a pessoa afetada. A doença tem cura, porém o tratamento desta micose, em geral, está relacionado ao uso prolongado de antifúngicos sistêmicos. O tratamento de gatos com esporotricose é um desafio em decorrência de vários fatores, dentre eles ocorrência de falhas terapêuticas, além do custo elevado. A esporotricose apresenta-se com importância no tema saúde ambiental, com ênfase no contexto dos aspectos socioculturais da doença, ao qual pode ser observada principalmente em locais quentes e úmidos, com alta densidade populacional, precariedade sanitária ou com falta de guarda responsável de cães e gatos.Dermatozoonoses have a worldwide occurrence, being more prevalent in tropical and subtropical countries. Epidemiological data indicate that sporotrichosis is the most common subcutaneous mycosis in Latin America. Its importance for public health as an emerging disease is mainly associated with cases involving zoonotic transmission by domestic felines in Brazil. The disease is caused by species of the genus Sporothrix, being the one of greater occurrence in Brazil, Sporothrix brasiliensis. The most common clinical picture in mammals is acute or chronic, with the presence of cutaneous lesions and, in humans, it has a social impact during its active phase with an unpleasant appearance causing discomfort to the affected person. The disease has a cure, however the treatment of this mycosis, in general, is related to the prolonged use of systemic antifungals. The treatment of cats with sporotrichosis is a challenge due to several factors, among them occurrence of therapeutic failures, besides the high cost. Sporotrichosis presents with importance in the environmental health theme, with emphasis in the context of the sociocultural aspects of the disease, which can be observed mainly in hot and humid places, with high population density, poor sanitary conditions or lack of responsible custody of dogs and cats.Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental. São Paulo, SP, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatozoonoses em Animais Domésticos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Programa de Mestrado em Saúde Ambiental e Programa de Mestrado em Administração e Governança do Centro Universitário. São Paulo, SP, Brasil / Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Escola de Direito. São Caetano do Sul, SP, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Programa de Mestrado em Saúde Ambiental e Programa de Mestrado em Administração e Governança do Centro Universitário. São Paulo, SP, Brasil.porCentro Científico ConhecerSaúde ambientalSaúde públicaZoonosesEsporotricoseEnvironmental healthPublic healthZoonosesSporotrichosisEsporotricose, o gato e a comunidadeSporotrichosis, the cat and the communityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37963/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALve_Gonçalves_Juliana_etal_INI_2019.pdfve_Gonçalves_Juliana_etal_INI_2019.pdfapplication/pdf311913https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37963/2/ve_Gon%c3%a7alves_Juliana_etal_INI_2019.pdf5d29403e47ba43e07d7ce5640a3fc0b8MD52TEXTve_Gonçalves_Juliana_etal_INI_2019.pdf.txtve_Gonçalves_Juliana_etal_INI_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain57347https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37963/3/ve_Gon%c3%a7alves_Juliana_etal_INI_2019.pdf.txt4082171d8f242a955f6028a50d46ac29MD53icict/379632019-12-17 02:01:57.138oai:www.arca.fiocruz.br:icict/37963Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-12-17T05:01:57Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Esporotricose, o gato e a comunidade |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Sporotrichosis, the cat and the community |
title |
Esporotricose, o gato e a comunidade |
spellingShingle |
Esporotricose, o gato e a comunidade Gonçalves, Juliana Cristina Saúde ambiental Saúde pública Zoonoses Esporotricose Environmental health Public health Zoonoses Sporotrichosis |
title_short |
Esporotricose, o gato e a comunidade |
title_full |
Esporotricose, o gato e a comunidade |
title_fullStr |
Esporotricose, o gato e a comunidade |
title_full_unstemmed |
Esporotricose, o gato e a comunidade |
title_sort |
Esporotricose, o gato e a comunidade |
author |
Gonçalves, Juliana Cristina |
author_facet |
Gonçalves, Juliana Cristina Gremião, Isabella Dib Ferreira Kölling, Gabrielle Duval, Andressa Evelyn de Almeida Ribeiro, Paulo Marcelo Tavares |
author_role |
author |
author2 |
Gremião, Isabella Dib Ferreira Kölling, Gabrielle Duval, Andressa Evelyn de Almeida Ribeiro, Paulo Marcelo Tavares |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gonçalves, Juliana Cristina Gremião, Isabella Dib Ferreira Kölling, Gabrielle Duval, Andressa Evelyn de Almeida Ribeiro, Paulo Marcelo Tavares |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Saúde ambiental Saúde pública Zoonoses Esporotricose |
topic |
Saúde ambiental Saúde pública Zoonoses Esporotricose Environmental health Public health Zoonoses Sporotrichosis |
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv |
Environmental health Public health Zoonoses Sporotrichosis |
description |
As dermatozoonoses têm ocorrência mundial, sendo mais prevalentes em países de clima tropical e subtropical. Dados epidemiológicos indicam que a esporotricose é a micose subcutânea mais ocorrente da América Latina. Sua importância para a saúde pública como enfermidade emergente está associada principalmente com casos que envolvem a transmissão zoonótica por felinos domésticos no Brasil. A doença é ocasionada por espécies do gênero Sporothrix, sendo a de maior ocorrência no Brasil, Sporothrix brasiliensis. O quadro clínico mais comum em mamíferos apresenta-se de forma aguda ou crônica, com a presença de lesões cutâneas e, em humanos, possui um impacto social durante sua fase ativa com aparência desagradável causando desconforto a pessoa afetada. A doença tem cura, porém o tratamento desta micose, em geral, está relacionado ao uso prolongado de antifúngicos sistêmicos. O tratamento de gatos com esporotricose é um desafio em decorrência de vários fatores, dentre eles ocorrência de falhas terapêuticas, além do custo elevado. A esporotricose apresenta-se com importância no tema saúde ambiental, com ênfase no contexto dos aspectos socioculturais da doença, ao qual pode ser observada principalmente em locais quentes e úmidos, com alta densidade populacional, precariedade sanitária ou com falta de guarda responsável de cães e gatos. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-12-16T13:36:31Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-12-16T13:36:31Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
GONÇALVES, Juliana Cristina et al. Esporotricose, o gato e a comunidade. Enciclopédia Biosfera, v. 16, n. 29, p. 769-787, 2019. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37963 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.18677/EnciBio_2019A62 |
dc.identifier.eissn.none.fl_str_mv |
1809-0583 |
identifier_str_mv |
GONÇALVES, Juliana Cristina et al. Esporotricose, o gato e a comunidade. Enciclopédia Biosfera, v. 16, n. 29, p. 769-787, 2019. 10.18677/EnciBio_2019A62 1809-0583 |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37963 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Centro Científico Conhecer |
publisher.none.fl_str_mv |
Centro Científico Conhecer |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37963/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37963/2/ve_Gon%c3%a7alves_Juliana_etal_INI_2019.pdf https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/37963/3/ve_Gon%c3%a7alves_Juliana_etal_INI_2019.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5a560609d32a3863062d77ff32785d58 5d29403e47ba43e07d7ce5640a3fc0b8 4082171d8f242a955f6028a50d46ac29 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1798325067388551168 |