Perfil das solicitações para a especialidade de oftalmologia, no sistema de regulação do município do Rio de Janeiro no ano de 2017

• Autor(a) principal: Gonçalves, Juliana Brito
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Santos, Maria Angélica Borges dos, Cardoso, Ramon Oliveira
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38148
• topic: Atenção primária à saúde; Unidades Básicas de Saúde; Acesso; Consultas especializadas; Oftalmologia

O município do Rio de Janeiro possui cobertura de 70% de APS e o acesso a consultas especializadas é regulado de forma descentralizada pelas próprias Unidades Básicas de Saúde. A fila tem aumentado a cada ano e as solicitações para consultas gerais em oftalmologia são as mais frequentes. Descrever o perfil das solicitações realizadas, em 2017 para a especialidade de oftalmologia, em caráter ambulatorial, pelo SISREG. Estudo seccional descritivo usando dados secundários de bases de dados registros administrativos do Sistema Nacional de Regulação. Foram estudadas solicitações de primeiro atendimento realizadas pelas unidades de APS para procedimentos na especialidade de oftalmologia no modulo ambulatorial do SISREG III no município do Rio de Janeiro entre janeiro e dezembro de 2017. Houve 213.893 solicitações para a especialidade, com consultas assim distribuídas: Oftalmologia Geral (53,5%), Cirurgia de Catarata (11,5%), Mapeamento de Retina (5,8%), Glaucoma (5,6%) Oftalmologia Pediátrica (4,1%), Retina Geral (3,3%) e outros procedimentos em oftalmologia (16,3%). Predominaram mulheres (63,1%), com 37% de raça preta ou parda. 70% das solicitações foram classificadas como risco azul (baixo), 13% risco verde (moderado), 14% com risco amarelo(alto) e 3,4% com risco vermelho (emergência). Quatro procedimentos de Oftalmologia figuravam entre os 10 com maiores filas- consultas em Oftalmologia geral, catarata, glaucoma e pediátrica. Os resultados apontam para a necessidade de investimento na área de oftalmologia, para garantia da continuidade do paciente na atenção primária. Apontam, ainda, a necessidade de planejamento para atender a demanda e organizar a oferta real necessária para a especialidade, assim como a criação de protocolos assistenciais basilares para a realização de solicitações e gestão de filas.