Acompanhamento ambulatorial de pacientes com mielomeningocele em um hospital pediátrico
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Data de Publicação: | 1995 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6317 |
Resumo: | A mielomeningocele constitui a mais freqüente malformação congênita do sistema nervoso e, a despeito de sua complexidade e acometimento de múltiplos órgãos, é compatível a sobrevida prolongada. Por esses motivos, o acompanhamento de pacientes com essa malformação assume vital importância no que diz respeito à qualidade de sua sobrevida. Com o objetivo de avaliar a qualidade do acompanhamento de portadores de spina bifida cística tratados em um hospital pediátrico, 54 pacientes foram examinados e seus familiares entrevistados. A inexistência de um centro multidisciplinar de tratamento de portadores de defeito de fechamento do tubo neural na cidade do Rio de Janeiro obrigou os pacientes a se deslocarem para locais geograficamente distantes entre si em busca de tratamento complementar em várias especialidades correlatas, com reflexos negativos na qualidade de sobrevida. Desta maneira, apenas uma quarta parte dos pacientes era capaz de se locomover e a chamada deambulação comunitária era praticamente nenhuma. Apenas 2/3 se submetiam regularmente a fisioterapia e apenas a metade era regularmente acompanhada por ortopedistas. Quase 50% dos pacientes não foram orientados a procurar assistência urológica e 75% apresentavam incontinência urinária. A incidência de infecções urinárias de repetição foi 72,2%. As complicações e intercorrências neurocirúrgicas propriamente ditas tiveram incidências comparáveis às observadas na literatura. Concluímos que a qualidade de sobrevida dos pacientes estudados é significativamente afetada por fatores sócio-econômicos e pela ausência de centros multidisciplinares de tratamento. |
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Salomão, José Francisco ManganelliLeibinger, Renê D.Carvalho, João G. S.Pinheiro, José Alvaro B.Lucchesi, Giannne L.Bomfim, Vera2013-02-20T13:23:28Z2013-02-20T13:23:28Z1995SALOMÃO, José Francisco Manganelli et al. Acompanhamento ambulatorial de pacientes com mielomeningocele em um hospital pediátrico. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. 53, n. 3A, p. 444-450, 1995.0004-282Xhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/631710.1590/S0004-282X1995000300013A mielomeningocele constitui a mais freqüente malformação congênita do sistema nervoso e, a despeito de sua complexidade e acometimento de múltiplos órgãos, é compatível a sobrevida prolongada. Por esses motivos, o acompanhamento de pacientes com essa malformação assume vital importância no que diz respeito à qualidade de sua sobrevida. Com o objetivo de avaliar a qualidade do acompanhamento de portadores de spina bifida cística tratados em um hospital pediátrico, 54 pacientes foram examinados e seus familiares entrevistados. A inexistência de um centro multidisciplinar de tratamento de portadores de defeito de fechamento do tubo neural na cidade do Rio de Janeiro obrigou os pacientes a se deslocarem para locais geograficamente distantes entre si em busca de tratamento complementar em várias especialidades correlatas, com reflexos negativos na qualidade de sobrevida. Desta maneira, apenas uma quarta parte dos pacientes era capaz de se locomover e a chamada deambulação comunitária era praticamente nenhuma. Apenas 2/3 se submetiam regularmente a fisioterapia e apenas a metade era regularmente acompanhada por ortopedistas. Quase 50% dos pacientes não foram orientados a procurar assistência urológica e 75% apresentavam incontinência urinária. A incidência de infecções urinárias de repetição foi 72,2%. As complicações e intercorrências neurocirúrgicas propriamente ditas tiveram incidências comparáveis às observadas na literatura. Concluímos que a qualidade de sobrevida dos pacientes estudados é significativamente afetada por fatores sócio-econômicos e pela ausência de centros multidisciplinares de tratamento.Myelomeningocele is the most common congenital malformation of the nervous system and despite its complexity and involvement of multiple organs is compatible with long survival. The peculiar characteristics of this malformation expose myelomeningocele patients to acute and chronic care problems with effects in quality of survival. In order to evaluate the quality of the follow-up of spina bifida patients in a pediatric hospital, the authors examined 54 patients attending the neurosurgical outpatient unity of a pediatric hospital. The lack of a multidisciplinary spina bifida clinic in Rio de Janeiro forced the patients to pursuit for complimentary medical and paramedical care outside the hospital with significant effects in the quality of survival. In consequence, only 25% of the patients were able to walk and community ambulation was nearly absent. Only 66.6% had a regular rehabilitation program and nearly 50% had routine orthopedics consultations. Almost half of the patients had no urological referral at all and 75% were incontinent, with recurrent urinary infections ranging 72.2%. The rates of neurosurgical complications were similar to those observed in the literature. We concluded that the quality of survival of patients with neural tube defects is strongly influenced by the adverse socio-economical conditions and the lack of a spina bifida multidisciplinary clinic.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Cirurgia. Serviço de Neurocirurgia Pediátrica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Cirurgia. Serviço de Neurocirurgia Pediátrica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Cirurgia. Serviço de Neurocirurgia Pediátrica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Cirurgia. Serviço de Neurocirurgia Pediátrica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Cirurgia. Serviço de Neurocirurgia Pediátrica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Pediatria. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAcademia Brasileira de NeurologiaBailey RB. Urologic management of spina bifida. In Rekate HL (ed). Comprehensive management of spina bifida, Boca Raton CRC Press: 1991, p 185-213.Carrol N. The orthopedic and orthotic management of the spina bifida child. Clin Neurosurg 1983,30:413-435.Charney E, Weller S, Sutton L, Bruce DA. Managment of the newborn with meningomyelocele: time for a decision making process. Pediatrics 1985, 75:58-64.Dallyn L, Garrison-Jones C. Reaching adulthood: the long-term psychosocial adjustment of children with spina bifida. In Rekate HL (ed). Comprehensive management of spina bifida, Boca Raton: CRC Press, 1991, p 215-237.Dias L. The orthopedic aspects of spinal dysraphism. In Raimondi AJ, Choux M, Di Rocco C (eds). The Pediatric spine, Vol 1. (Development and the dysraphic state).New York: Springer, 1989, p 210-219.Dixon MS, Rekate HL. Pediatric management of children with myelodysplasia. In Rekate HL (ed). Comprehensive management of spina bifida, Boca Raton: CRC Press, 1991,. p 49-65.Epstein F. Meningomyelocele: "pitfalls" in early and late management. Clin Neurosurg 1983, 30:366-383.Kaufman BA, Terbrock A, Winters N, Ito J, Klosterman A, Park TS. Disbanding a multidisciplinary clinic: effects on the healt care of myelomeningocele patients. Pediatr Neurosurg 1994, 21:36-44.Laurence KM. The natural history of spina bifida cistica: detailed analysis of 407 cases. Arch Dis Child 1964, 39:41.Lorber J. Results of treatment of myelomeningocele: an analysis of 524 unselected cases whith special reference to possible selecion for treatment. Dev Med Child Neurol 1971, 13:279-303.McLone DG. Results of treatment of children bom with a myelomeningocele. Clin Neurosurg 1983, 30:407-435.McLone DG. Tratment of myelomeningocele: arguments against selection. Clin Neurosurg 1986, 33:359-370.McLone DG. Continuing concepts in management of spina bifida. Pediatr Neurosurg 1992, 18:254-256.McLone DG, Czyzewski D, Raimondi AJ, Sommers RC. Central nervous system infections as a limiting factor in the intelligence of children with meningomyelocele. Pediatrics 1982, 70:338-342.McLone DG, Naidich. Myelomeningocele : outcome and late complications. In McLaurin RL, Schut L, Venes JL, Epstein F (eds). Pediatric neurosurgery: surgery of the developing nervous system Ed 2. Philadelphia: Saunders, 1989, p 53-70.Rekate HL. Neurosurgical management of the newborn with spina bifida. In Rekate HL (ed). Comprehensive management of spina bifida. Boca Raton: CRC Press, 1991, p 28.Salomão JF, Leibinger RD, Menezes MLB, Carvalho JGS - Infecção nas derivações ventriculares em uma população pediátrica. Arq Bras Neurocirurg 1993, 12:255-264.Soare PL, Raimondi AJ. Intellectual and perceptual motor characteristics of treated myelomeningocele children. Am J Dis Child 1977, 131:199-204.Spina BifidaMielomeningoceleDisrafismo EspinhalClínica MultidisciplinarSpina BifidaNeural Tube DefectsMyelomeningoceleMultidisciplinary ClinicDisrafismo EspinalMeningomieloceleMedicina ClínicaAcompanhamento ambulatorial de pacientes com mielomeningocele em um hospital pediátricoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL DE PACIENTES COM.pdfACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL DE PACIENTES COM.pdfapplication/pdf938677https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6317/1/ACOMPANHAMENTO%20AMBULATORIAL%20DE%20PACIENTES%20COM.pdf46fbf1f9b59645d9bbb846ed29b65e9fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6317/2/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD52TEXTACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL DE PACIENTES COM.pdf.txtACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL DE PACIENTES COM.pdf.txtExtracted texttext/plain25975https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6317/5/ACOMPANHAMENTO%20AMBULATORIAL%20DE%20PACIENTES%20COM.pdf.txt718dc1213ea121d0fa3ba966ba45d9e8MD55THUMBNAILACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL DE PACIENTES COM.pdf.jpgACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL DE PACIENTES COM.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2741https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6317/4/ACOMPANHAMENTO%20AMBULATORIAL%20DE%20PACIENTES%20COM.pdf.jpg2d67774b4af5e99afe81ec50da6b31acMD54icict/63172020-04-16 16:10:59.233oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6317TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352020-04-16T19:10:59Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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