Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Luciano de Souza
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27293
Resumo: INTRODUÇÃO: O câncer é uma doença multifatorial iniciada por mutações genéticas que causam um descontrole na proliferação celular. A quimioterapia é um dos métodos mais importantes para trata-lo; entretanto, os fármacos disponíveis atualmente apresentam limitações relacionados a alta toxicidade e ao desenvolvimento de resistência. A xilopina é um alcaloide aporfínico encontrado principalmente em plantas da família Annonaceae, e estudos prévios realizados no nosso laboratório revelaram que esta apresenta atividade citotóxica promissora.OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina em diferentes modelos celulares. MATERIAL E MÉTODOS: A xilopina foi isolada da planta Xylopia leavigata utilizando técnicas clássicas de cromatografia e testada contra diferentes tipos de linhagens de células cancerígenas (HepG2, HL-60, HCT116, SCC9, HSC3, MCF7, K562 e B16-F10) e não cancerígenas (MRC5 e PBMC), através do ensaio do alamar blue após 72 h de incubação em modelo 2D, e em modelo 3D utilizando células de carcinoma de cólon humano HCT116. Posteriormente, células HCT116 foram incubadas por 24 e 48 h com a xilopina (1, 2 e 4 μg/mL) e o número de células viáveis foi determinado pelo ensaio de exclusão com o azul de tripam. A análise do ciclo celular, o potencial transmembrânico mitocondrial, marcação para anexina V/iodeto de propídio e a quantificação de espécies reativas de oxigênio/nitrogênio (ERO/ERN) foram determinadas por citometria de fluxo. A ativação de caspase 3 e os níveis de glutationa reduzida foram determinados por ensaio colorimétrico. RESULTADOS: A xilopina apresentou valores de CI50 para células cancerígenas que variaram de 1,91 e 7,84 μg/mL para as linhagens HCT116 e SCC9, respectivamente, e apresentou valores de CI50 de 7,53 e 5,39 μg/mL para células não cancerígenas MRC5 e PBMC, respectivamente. Células HCT116 tratadas com xilopina apresentaram uma redução no número de células viáveis, parada do ciclo celular na fase G2/M, aumento da fragmentação do DNA internucleossomal, aumento da externalização de fosfatidilserina, redução do potencial transmembrânico mitocondrial e aumento da atividade de caspase 3. A apoptose induzida por xilopina foi prevenida pelo pré-tratamento com um inibidor de caspase 3 (Z-DEVD-FMK), mas não por um inibidor de p53 (pifitrina-α cíclica), indicando morte celular por apoptose mediada por caspase por uma via independente de p53. Um aumento de ERO/ERN, incluindo peróxido de hidrogênio e óxido nítrico, mas não ânion superóxido, e diminuição de glutationa reduzida também foram observados. O pré-tratamento com o antioxidante N-acetil-cisteína reduziu os níveis de ERO e a apoptose induzida pela xilopina, indicando a ativação da via de apoptose mediada por ERO. CONCLUSÕES: Em conclusão, a xilopina possui uma citotoxicidade potente para diferentes linhagens celulares cancerígenas, induz estresse oxidativo e provoca a parada do ciclo celular na fase G2/M que desencadeia a apoptose mediada por caspase por uma via independente de p53 em células HCT116.
id CRUZ_8c7a457575e85ac5c27d76886cb7a94e
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/27293
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Santos, Luciano de SouzaFreitas, Luiz Antonio Rodrigues deDamasceno, Karine AraujoSales, Caroline Brandi SchlaepferBezerra, Daniel Pereira2018-07-04T18:27:05Z2018-07-04T18:27:05Z2018SANTOS, L. S. Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina. 2018. 88 f. il. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Gonçalo Moniz, Salvador, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27293INTRODUÇÃO: O câncer é uma doença multifatorial iniciada por mutações genéticas que causam um descontrole na proliferação celular. A quimioterapia é um dos métodos mais importantes para trata-lo; entretanto, os fármacos disponíveis atualmente apresentam limitações relacionados a alta toxicidade e ao desenvolvimento de resistência. A xilopina é um alcaloide aporfínico encontrado principalmente em plantas da família Annonaceae, e estudos prévios realizados no nosso laboratório revelaram que esta apresenta atividade citotóxica promissora.OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina em diferentes modelos celulares. MATERIAL E MÉTODOS: A xilopina foi isolada da planta Xylopia leavigata utilizando técnicas clássicas de cromatografia e testada contra diferentes tipos de linhagens de células cancerígenas (HepG2, HL-60, HCT116, SCC9, HSC3, MCF7, K562 e B16-F10) e não cancerígenas (MRC5 e PBMC), através do ensaio do alamar blue após 72 h de incubação em modelo 2D, e em modelo 3D utilizando células de carcinoma de cólon humano HCT116. Posteriormente, células HCT116 foram incubadas por 24 e 48 h com a xilopina (1, 2 e 4 μg/mL) e o número de células viáveis foi determinado pelo ensaio de exclusão com o azul de tripam. A análise do ciclo celular, o potencial transmembrânico mitocondrial, marcação para anexina V/iodeto de propídio e a quantificação de espécies reativas de oxigênio/nitrogênio (ERO/ERN) foram determinadas por citometria de fluxo. A ativação de caspase 3 e os níveis de glutationa reduzida foram determinados por ensaio colorimétrico. RESULTADOS: A xilopina apresentou valores de CI50 para células cancerígenas que variaram de 1,91 e 7,84 μg/mL para as linhagens HCT116 e SCC9, respectivamente, e apresentou valores de CI50 de 7,53 e 5,39 μg/mL para células não cancerígenas MRC5 e PBMC, respectivamente. Células HCT116 tratadas com xilopina apresentaram uma redução no número de células viáveis, parada do ciclo celular na fase G2/M, aumento da fragmentação do DNA internucleossomal, aumento da externalização de fosfatidilserina, redução do potencial transmembrânico mitocondrial e aumento da atividade de caspase 3. A apoptose induzida por xilopina foi prevenida pelo pré-tratamento com um inibidor de caspase 3 (Z-DEVD-FMK), mas não por um inibidor de p53 (pifitrina-α cíclica), indicando morte celular por apoptose mediada por caspase por uma via independente de p53. Um aumento de ERO/ERN, incluindo peróxido de hidrogênio e óxido nítrico, mas não ânion superóxido, e diminuição de glutationa reduzida também foram observados. O pré-tratamento com o antioxidante N-acetil-cisteína reduziu os níveis de ERO e a apoptose induzida pela xilopina, indicando a ativação da via de apoptose mediada por ERO. CONCLUSÕES: Em conclusão, a xilopina possui uma citotoxicidade potente para diferentes linhagens celulares cancerígenas, induz estresse oxidativo e provoca a parada do ciclo celular na fase G2/M que desencadeia a apoptose mediada por caspase por uma via independente de p53 em células HCT116.INTRODUCTION: Cancer is a multifactorial disease initiated by genetic mutations that cause a disruption in cell proliferation. Chemotherapy is one of the most important methods to treat it; however, currently available drugs have limitations related to high toxicity and the development of resistance. Xylopine is an aporphine alkaloid found primarily in Annonaceae family plants, and previous studies conducted in our laboratory have shown that it has promising cytotoxic activity. OBJECTIVES: The aim of this study was to evaluate the cytotoxic potential of the aporphine alkaloid xylopine in different cell models. MATERIALS AND METHODS: Xylopine was isolated from the plant Xylopia leavigata using classical chromatography techniques and tested against different types of cancer cell lines (HepG2, HL-60, HCT116, SCC9, HSC3, MCF7, K562 and B16-F10) and non-cancer cells (MRC5 and PBMC ) by alamar blue assay after 72 h incubation in 2D model, and 3D model using human colon carcinoma HCT116 cells. Subsequently, HCT116 cells were incubated for 24 and 48 h with xylopine (1, 2 and 4 μg/mL) and the number of viable cells was determined by the trypan blue exclusion assay. Cell cycle analysis, mitochondrial transmembrane potential, annexin V/propidium iodide staining and quantification of reactive oxygen/nitrogen species (ROS/ERN) were determined by flow cytometry. Activation of caspase-3 and reduced glutathione levels were determined by colorimetric assay. RESULTS: Xylopine presented IC50 values for cancer cells ranging from 1.91 and 7.84 μg/mL for the HCT116 and SCC9 lines, respectively, and presented IC50 values of 7.53 and 5.39 μg/mL for non-cancer cells MRC5 and PBMC, respectively. HCT116 cells treated with xylopine showed a reduction in the number of viable cells, cell cycle arrest in G2/M phase, increased internucleosomal DNA fragmentation, increased phosphatidylserine externalization, reduction of mitochondrial transmembrane potential and increased caspase-3 activity. Xylopine-induced apoptosis was prevented by pretreatment with a caspase-3 inhibitor (Z-DEVD-FMK), but not by a p53 inhibitor (cyclic α-pifythrine), indicating cell death by caspase-mediated apoptosis by a p53-independent pathway. An increase in ERO/ERN, including hydrogen peroxide and nitric oxide, but not superoxide anion, and decreasing of reduced glutathione were also observed. Pretreatment with the antioxidant N-acetyl-cysteine reduced the levels of ROS and xylopine-induced apoptosis, indicating the activation of the ROS-mediated apoptosis pathway. CONCLUSIONS: In conclusion, xylopine has a potent cytotoxicity for different cancer cell lines, induces oxidative stress and causes cell cycle arrest in the G2/M phase that triggers caspase-mediated apoptosis by a p53-independent pathway in HCT116 cells.CNPq; FAPESBFundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilporInstituto Gonçalo MonizProdutos naturaisQuimioterapiaXilopinaApoptoseNatural ProductsChemotherapyXylopineApoptosisEstudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2018-02-28Coordenação de EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo MonizMestrado AcadêmicoSalvador/BaPós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27293/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALLuciano de Souza Santos Estudo do potencial...2018.pdfLuciano de Souza Santos Estudo do potencial...2018.pdfapplication/pdf2048016https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27293/2/Luciano%20de%20Souza%20Santos%20Estudo%20do%20potencial...2018.pdf898e6e1b11df1474e2f37419f61ba2ebMD52TEXTLuciano de Souza Santos Estudo do potencial...2018.pdf.txtLuciano de Souza Santos Estudo do potencial...2018.pdf.txtExtracted texttext/plain138210https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27293/3/Luciano%20de%20Souza%20Santos%20Estudo%20do%20potencial...2018.pdf.txtb9bcef5a21db8712809c3e9bdcab3b33MD53icict/272932018-10-02 15:07:04.796oai:www.arca.fiocruz.br:icict/27293Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-10-02T18:07:04Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina
title Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina
spellingShingle Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina
Santos, Luciano de Souza
Produtos naturais
Quimioterapia
Xilopina
Apoptose
Natural Products
Chemotherapy
Xylopine
Apoptosis
title_short Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina
title_full Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina
title_fullStr Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina
title_full_unstemmed Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina
title_sort Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina
author Santos, Luciano de Souza
author_facet Santos, Luciano de Souza
author_role author
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Freitas, Luiz Antonio Rodrigues de
Damasceno, Karine Araujo
Sales, Caroline Brandi Schlaepfer
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Luciano de Souza
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Bezerra, Daniel Pereira
contributor_str_mv Bezerra, Daniel Pereira
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Produtos naturais
Quimioterapia
Xilopina
Apoptose
topic Produtos naturais
Quimioterapia
Xilopina
Apoptose
Natural Products
Chemotherapy
Xylopine
Apoptosis
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Natural Products
Chemotherapy
Xylopine
Apoptosis
description INTRODUÇÃO: O câncer é uma doença multifatorial iniciada por mutações genéticas que causam um descontrole na proliferação celular. A quimioterapia é um dos métodos mais importantes para trata-lo; entretanto, os fármacos disponíveis atualmente apresentam limitações relacionados a alta toxicidade e ao desenvolvimento de resistência. A xilopina é um alcaloide aporfínico encontrado principalmente em plantas da família Annonaceae, e estudos prévios realizados no nosso laboratório revelaram que esta apresenta atividade citotóxica promissora.OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina em diferentes modelos celulares. MATERIAL E MÉTODOS: A xilopina foi isolada da planta Xylopia leavigata utilizando técnicas clássicas de cromatografia e testada contra diferentes tipos de linhagens de células cancerígenas (HepG2, HL-60, HCT116, SCC9, HSC3, MCF7, K562 e B16-F10) e não cancerígenas (MRC5 e PBMC), através do ensaio do alamar blue após 72 h de incubação em modelo 2D, e em modelo 3D utilizando células de carcinoma de cólon humano HCT116. Posteriormente, células HCT116 foram incubadas por 24 e 48 h com a xilopina (1, 2 e 4 μg/mL) e o número de células viáveis foi determinado pelo ensaio de exclusão com o azul de tripam. A análise do ciclo celular, o potencial transmembrânico mitocondrial, marcação para anexina V/iodeto de propídio e a quantificação de espécies reativas de oxigênio/nitrogênio (ERO/ERN) foram determinadas por citometria de fluxo. A ativação de caspase 3 e os níveis de glutationa reduzida foram determinados por ensaio colorimétrico. RESULTADOS: A xilopina apresentou valores de CI50 para células cancerígenas que variaram de 1,91 e 7,84 μg/mL para as linhagens HCT116 e SCC9, respectivamente, e apresentou valores de CI50 de 7,53 e 5,39 μg/mL para células não cancerígenas MRC5 e PBMC, respectivamente. Células HCT116 tratadas com xilopina apresentaram uma redução no número de células viáveis, parada do ciclo celular na fase G2/M, aumento da fragmentação do DNA internucleossomal, aumento da externalização de fosfatidilserina, redução do potencial transmembrânico mitocondrial e aumento da atividade de caspase 3. A apoptose induzida por xilopina foi prevenida pelo pré-tratamento com um inibidor de caspase 3 (Z-DEVD-FMK), mas não por um inibidor de p53 (pifitrina-α cíclica), indicando morte celular por apoptose mediada por caspase por uma via independente de p53. Um aumento de ERO/ERN, incluindo peróxido de hidrogênio e óxido nítrico, mas não ânion superóxido, e diminuição de glutationa reduzida também foram observados. O pré-tratamento com o antioxidante N-acetil-cisteína reduziu os níveis de ERO e a apoptose induzida pela xilopina, indicando a ativação da via de apoptose mediada por ERO. CONCLUSÕES: Em conclusão, a xilopina possui uma citotoxicidade potente para diferentes linhagens celulares cancerígenas, induz estresse oxidativo e provoca a parada do ciclo celular na fase G2/M que desencadeia a apoptose mediada por caspase por uma via independente de p53 em células HCT116.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-07-04T18:27:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-07-04T18:27:05Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS, L. S. Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina. 2018. 88 f. il. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Gonçalo Moniz, Salvador, 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27293
identifier_str_mv SANTOS, L. S. Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina. 2018. 88 f. il. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Gonçalo Moniz, Salvador, 2018.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27293
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Gonçalo Moniz
publisher.none.fl_str_mv Instituto Gonçalo Moniz
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27293/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27293/2/Luciano%20de%20Souza%20Santos%20Estudo%20do%20potencial...2018.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27293/3/Luciano%20de%20Souza%20Santos%20Estudo%20do%20potencial...2018.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5a560609d32a3863062d77ff32785d58
898e6e1b11df1474e2f37419f61ba2eb
b9bcef5a21db8712809c3e9bdcab3b33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324993396834304