Risco de desenvolver hanseníase em contatos de pacientes, segundo positividade ao teste anti PGL-I e situação vacinal (BCG)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Düppre, Nádia Cristina
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4565
Resumo: Os contatos domiciliares dos pacientes de hanseníase apresentam um maior risco de adoecer, e o exame deste grupo é uma das atividades fundamentais para controle da doença. O Ministério da Saúde recomenda o exame dos contatos dos pacientes e a aplicação da vacina BCG como medidas preventivas. Este estudo objetivou avaliar o risco dedesenvolver hanseníase em contatos, segundo a positividade ao teste para anticorpos contra o glicolipidio fenólico I (PGL-I) do M. leprae e status vacinal (BCG). Os dados obtidos foram apresentados em três artigos. No primeiro foi avaliado o efeito protetor da vacina BCG em contatos, administrada após o diagnóstico do caso índice. Foram incluídos 5.346 contatos (3.536 vacinados e 1.810 não), durante o seguimento 122 (2,2 por cento) casos incidentes foram detectados. Desses, 28 adoeceram nos primeiros meses após o exame inicial (21 vacinados e 16 sem cicatriz de BCG). Embora o risco de desenvolver as formas tuberculóides tenha sido maior nos primeiros meses de seguimento em vacinados e semcicatriz, o mesmo diminuiu substancialmente após o primeiro ano da vacinação. A proteção global pelo BCG foi de 56 por cento. O segundo artigo avaliou risco de adoecer entre oscontatos segundo a soropositividade ao teste anti PGL-I. Entre 2.127 testados, 341 (16 por cento) foram soropositivos. Neste grupo, o risco de adoecer foi 3,5 maior do que nos soronegativos. No subgrupo de menores de 10 anos, este risco foi de 9,8. Entre os soropositivos vacinados houve predominância das formas paucibacilares (PB) e entre osnão vacinados, das formas multibacilares (MB). No terceiro artigo foram analisadas as características dos casos de hanseníase detectados na vigilância de contatos, relacionandooscom a exposição à infecção e o intervalo de tempo entre o diagnóstico do caso índice e o exame. Entre 6.158 examinados, 319 casos foram detectados no primeiro exame. Desses, 113 (35 por cento) compareceram 12 meses após diagnóstico do caso índice. Neste subgrupo houve predominância das formas MB e grau de incapacidade igual a 2. No seguimento, 129 novoscasos foram detectados e crianças de famílias que tinham casos co-prevalentes, apresentaramum risco maior de adoecer (OR = 2,1) do que os adultos. Nossos resultados indicam que: a vacina BCG administrada após o diagnóstico do caso índice protegeu contra hanseníase. Asorologia mostrou ser um bom instrumento para detectar contatos com maior risco de adoecer. Ações de educação em saúde junto aos pacientes e as famílias, somados aocomprometimento dos profissionais com o exame de contato, foram a base para o exame de um número significativo deles, mesmo que tardiamente, em muitos casos.
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