Efeito da revacinação com bcg na detecção de anticorpos ANTI-PGL1 em contatos menores de 15 anos de pacientes com hanseníase

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aguiar, Edglesy Carneiro
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Pinto, Luiz Carlos Albuquerque, Macedo, Alexandre Casimiro de, Nagao-Dias, Aparecida Tiemi, Câmara, Lília Maria Carneiro
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/45462
Resumo: A vacina BCG é ministrada ao nascer como imunoprofilaxia contra a tuberculose, sendo indicada a revacinação aos contatos de hanseníase, sem sinais e/ou sintomas da doença, e com uma ou nenhuma cicatriz vacinal, variando, no Brasil, a proteção de 20 a 80%. O Brasil tem 96% dos casos novos de hanseníase em ≤ 15 anos das Américas, tornando a faixa etária objeto de estudos para diagnóstico precoce. A pesquisa sorológica de anti-PGL-1(glicolipídeo fenólico-1 da parede celular específico do Mycobacterium leprae) é utilizada no auxílio diagnóstico, onde sua positividade demonstra risco de adoecimento entre os contatos. O objetivo do trabalho foi avaliar se a revacinação com BCG em contatos menores de 15 anos modula a produção de anticorpos IgM anti-PGL1. Após a avaliação dermatoneurológica, 1ª dose de BCG confirmada e o consentimento obtido, foi colhido sangue periférico de contatos menores de 15 anos de indivíduos com hanseníase, antes e depois da vacina, e realizada dosagem de anti-PGL-1 pelo teste de ELISA. As coletas aconteceram de fevereiro de 2015 a agosto de 2016, onde, foram coletadas amostras de 31 crianças, distribuídas conforme classificação operacional do caso-índice (12 paucibacilar e 19 multibacilar), o gênero (20 meninas e 11 meninos) e a idade (16 ≤ 7 anos e 15 ≥ 7). Na dosagem de anticorpos foi utilizada a metodologia ELISA, que considerou como positivo valores de índice ≥ 1,3. A média e o desvio-padrão do índice pré-BCG foi de 1,46 + 0,54, não diferindo da pós-BCG, 1,48 + 0,56 (Wilcoxon, p = 0,7409), com uma correlação significativa (Spearman r = 0,9337, p < 0,0001). Não foram observadas diferenças nos valores de anti-PGL1 em relação as variáveis analisadas, refletindo assim a não modulação da produção de anticorpos devido a revacinação com BCG.
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