Estudo prospectivo do impacto da violência na saúde mental das tropas de paz brasileiras no Haiti

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Wanderson Fernandes de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20947
Resumo: O Brasil tem participado de algumas Missões de Paz da Organizaçãodas Nações Unidas (ONU) nas últimas décadas, mas a Mission des NationsUnies pour la stabilisation em Haïti (MINUSTAH) é a primeira em que o Brasil detém o comando militar de uma operação e envia um número expressivo de militares. A atividade exercida por militares tem sido diretamente relacionada ao desenvolvimento de uma grande variedade de sintomas físicos epsicológicos e um dos mais estudados desfechos relacionados à saúde mentalem populações militares é o desenvolvimento de sintomas de estresse póstraumático. Entretanto, as conseqüências do trabalho exercido especificamente em tropas de paz ainda são relativamente pouco estudadas. O presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) entre militares participantes de forças de paz ao redor do mundo e comparar estas estimativas com aquelas encontradas em uma coortede militares brasileiros em missão no Haiti. O estudo também avaliou ohistórico de situações traumáticas vividas por estes militares antes e durante a missão no Haiti e sua associação com possíveis agravos à saúde mental dos mesmos. Foi avaliada longitudinalmente uma coorte de 238 militares do Oitavo Contingente brasileiro em missão no Haiti. Esta coorte passou por três avaliações distintas: Aproximadamente um mês antes do embarque para a missão (T1), um a dois meses antes do processo de retorno ao Brasil (T2) e uma última avaliação de um a dois meses após o retorno ao Brasil (T3). A coorte apresentou uma prevalência de TEPT (0,5 por cento) menor que a de outrosestudos com tropas de paz que variaram de 1 port cento a 25,8 por cento e com uma prevalência estimada em 5,3 por cento (IC=3,7-6,7) no resultado da meta-análise. Apesar de terem relatado muitas situações de estresse, apenas uma pequena parcela relata ter vivenciado alguma situação de risco de vida no Haiti. Nenhuma das variáveis utilizadas para avaliação da saúde mental dos indivíduos teve aumento ao longo da missão (TEPT, Depressão e Transtorno Mental Comum). As variáveis mais associadas aos sintomas de TEPT após a missão foram: os níveis iniciais deste sintoma antes da missão, afeto negativo e a presença de duas reações que podem ocorrer durante situações de trauma (dissociação peritraumática e reações físicas de pânico). Este resultado sugere que o modo como os indivíduos reagem durante ou imediatamente após uma situação traumática parece ser mais importante no desenvolvimento de sintomas de estresse pós- traumático do que o número de exposições a experiências traumáticas. Os resultados também indicam que, ao menos em curto prazo, a saúde mental do militares brasileiros parece estar sendo menos afetada pelo impacto da participação em uma missão de paz do que tem sido sugerido pela literatura internacional.
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