Duração da imunidade vacinal na Leishmaniose visceral: padrão de citocinas sintetizadas por Leucócitos circulantes após estímulo in vitro com antígeno solúvel de Leishmania chagasi

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Christiane Costa
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6529
Resumo: A leishmaniose visceral é endêmica em muitas regiões do Brasil e é uma importante doença infecto-parasitária causada por protozoários. Além dos seres humanos, os cães também são seriamente acometidos e, no meio urbano, são considerados os principais reservatórios da doença. Esta espécie animal caracteriza-se como fonte de transmissão eficaz por coabitar com as pessoas e, muitas vezes, apresentar altas taxas de infecção sem ter um quadro clínico aparente. A atual estratégia para o controle desta doença é baseada na eliminação de cães soropositivos, tratamento sistemático dos casos humanos e o controle vetorial. Embora a eutanásia do cão seja a principal estratégia de controle da doença, não é amplamente aceita, especialmente por parte dos proprietários. Contudo, as estratégias terapêuticas mais estudadas em cães não conseguiram alcançar a cura parasitológica consistente em CVL. Neste contexto, o desenvolvimento de uma vacina protetora contra CVL poderia ser uma ferramenta promissora para o controle de CVL e consequentemente para Leishmaniose visceral humana. Normalmente, há um consenso de que o microambiente citocina desempenha um papel central no resultado da patogênese da leishmaniose. O principal mecanismo efetor envolvido na resposta imunoprotetora em cães infectados com Leishmania é a ativação dos macrófagos pelo IFN-γ, levando-o a eliminar a forma amastigota intracelular mediada pela produção de óxido nítrico. O objetivo do nosso estudo foi avaliar o perfil de citocinas em cães, e m diferentes tempos pós vacinação com Leishmune ®, após estímulo in vitro com antígeno solúvel de Leishmania chagasi. Empregamos citometria de fluxo e ELISA para análise da produção de citocinas intracelular e secretadas, respectivamente. Os nossos resultados mostraram que a Leishmune ® foi capaz de induzir um aumento do nível de produção de IL-8 e IFN−γ, IL-17a e TNF- α e redução de IL-10 no primeiro e sexto mês após a vacinação, e também redução de IL-4 seis meses após vacinação. No grupo de cães com um ano a pós vacinação, não foi encontrada nenhuma alteração significativa em relação ao perfil de citocinas do grupo de cães não vacinados. As alterações imunológicas acima citadas , levam-nos a acreditar que o processo vacinal promove o desenvolvimento de um perfil de resposta imune celular capaz de induzir imunoproteção aos cães vacinados, ou seja, o animal desenvolve mecanismos imunobiológicos supostamente efetivos contra infecção. Portanto, fica claro que estas alterações permanecem até 6 meses, sendo que após 1 ano da vacinação os animais retornam à um perfil de biomarcadores basal, o que sugere a necessidade do reforço vacinal neste período ou até mesmo anterior a ele
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spelling Pereira, Christiane CostaAraújo, Márcio Sobreira SilvaMartins Filho, Olindo AssisOliveira, Edward José deAndrade, Mariléia Chaves deMonteiro, Erika MichalskyMartins Filho, Olindo Assis2013-05-28T13:18:55Z2013-05-28T13:18:55Z2013PEREIRA, Christiane Costa. Duração da imunidade vacinal na Leishmaniose visceral: padrão de citocinas sintetizadas por Leucócitos circulantes após estímulo in vitro com antígeno solúvel de Leishmania chagasi. Belo Horizonte, 2013. 97 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)-Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2013https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6529A leishmaniose visceral é endêmica em muitas regiões do Brasil e é uma importante doença infecto-parasitária causada por protozoários. Além dos seres humanos, os cães também são seriamente acometidos e, no meio urbano, são considerados os principais reservatórios da doença. Esta espécie animal caracteriza-se como fonte de transmissão eficaz por coabitar com as pessoas e, muitas vezes, apresentar altas taxas de infecção sem ter um quadro clínico aparente. A atual estratégia para o controle desta doença é baseada na eliminação de cães soropositivos, tratamento sistemático dos casos humanos e o controle vetorial. Embora a eutanásia do cão seja a principal estratégia de controle da doença, não é amplamente aceita, especialmente por parte dos proprietários. Contudo, as estratégias terapêuticas mais estudadas em cães não conseguiram alcançar a cura parasitológica consistente em CVL. Neste contexto, o desenvolvimento de uma vacina protetora contra CVL poderia ser uma ferramenta promissora para o controle de CVL e consequentemente para Leishmaniose visceral humana. Normalmente, há um consenso de que o microambiente citocina desempenha um papel central no resultado da patogênese da leishmaniose. O principal mecanismo efetor envolvido na resposta imunoprotetora em cães infectados com Leishmania é a ativação dos macrófagos pelo IFN-γ, levando-o a eliminar a forma amastigota intracelular mediada pela produção de óxido nítrico. O objetivo do nosso estudo foi avaliar o perfil de citocinas em cães, e m diferentes tempos pós vacinação com Leishmune ®, após estímulo in vitro com antígeno solúvel de Leishmania chagasi. Empregamos citometria de fluxo e ELISA para análise da produção de citocinas intracelular e secretadas, respectivamente. Os nossos resultados mostraram que a Leishmune ® foi capaz de induzir um aumento do nível de produção de IL-8 e IFN−γ, IL-17a e TNF- α e redução de IL-10 no primeiro e sexto mês após a vacinação, e também redução de IL-4 seis meses após vacinação. No grupo de cães com um ano a pós vacinação, não foi encontrada nenhuma alteração significativa em relação ao perfil de citocinas do grupo de cães não vacinados. As alterações imunológicas acima citadas , levam-nos a acreditar que o processo vacinal promove o desenvolvimento de um perfil de resposta imune celular capaz de induzir imunoproteção aos cães vacinados, ou seja, o animal desenvolve mecanismos imunobiológicos supostamente efetivos contra infecção. Portanto, fica claro que estas alterações permanecem até 6 meses, sendo que após 1 ano da vacinação os animais retornam à um perfil de biomarcadores basal, o que sugere a necessidade do reforço vacinal neste período ou até mesmo anterior a eleVisceral leishmaniasis is endemic in many regions of Brazil, and it is an important infectious disease caused by protozoan. Apart from humans, dog s are also seriously affected and, in urban areas, are considered the main reservoir of the disease. This species is characterized as a source of transmission for effective cohabit with people and often exhibit high rates of infection without having a seeming clinical condition. The current strategy for the control of this disease is based on the elimination of seropositive dogs, systematic human cases treatment and vector control. Although dog euthanas ia is the main strategy to control the disease, it is not widely accepted, especially by the owners. However, the most often therapeutic strategies studied in dogs had failed t o achieve a consistent parasitological cure in CVL. In this context, the development of a protective vaccine against CVL could be a promising tool for the control of CVL and consequently for human visceral leishmaniasis. Typically, there is a consensus that the cytokine microenvironment performs a central role in the outcome of the pathogenesis of leishmaniasis. The major effector mechanism involved inLeishmania immunoprotective response on infected do gs is the activation of macrophages by IFN-y, leading to destroy the intracellular amastigote form mediated by the production of nitric oxide. The aim of our study was to evaluate the cytokine profile in dogs at different Leishmune ® vaccination times, after in vitro stimulation with soluble antigen of Leishmania chagasi. We had used flow cytometry and ELISA method to an alysis the cytokine production. Our results showed that Leishmune® was capable of the induction of increasing IL-8, IFN-γ,IL-17a and TNF-α production levels in the first and sixth months after vaccination, also IL-10 reduction rates in first and sixth month after vaccination and decreased IL-4 rates only six months after the vaccination. In the “T12 time” group of dogs, one year after vaccination, we did not find any significant difference in the cyto kine profile for the group of non-vaccinated dogs group. The immunobiological changes aforementioned lead us to believe the immunization process promotes the development of a cellular immune response profile capable of inducing immunoprotection on vaccinated dogs. Therefore, it is clear that those changes remain up to 6 months whereas after 1 year after the vaccination the animal returns to a baseline profile of biomarkers, which suggests the necessity of the strengthen the vaccine either at this time or even beforeFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porleishmaniose visceral caninaLeishmuneLeishmaniose Visceral caninaLeishmania chagasiCitocinasDuração da imunidade vacinal na Leishmaniose visceral: padrão de citocinas sintetizadas por Leucócitos circulantes após estímulo in vitro com antígeno solúvel de Leishmania chagasiinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2013Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René RachouBelo Horizonte/MGPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALDissertacao_ChristianeCostaPereira.pdfDissertacao_ChristianeCostaPereira.pdfapplication/pdf812471https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6529/1/Dissertacao_ChristianeCostaPereira.pdfa060b7309392afdca00cecb47969c8a5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6529/2/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD52TEXTDissertacao_ChristianeCostaPereira.pdf.txtDissertacao_ChristianeCostaPereira.pdf.txtExtracted texttext/plain174024https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6529/5/Dissertacao_ChristianeCostaPereira.pdf.txt1ab391c12ea5d10785bcfb073fffd171MD55THUMBNAILDissertacao_ChristianeCostaPereira.pdf.jpgDissertacao_ChristianeCostaPereira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1612https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6529/4/Dissertacao_ChristianeCostaPereira.pdf.jpg443bc045eec18c104f5cd65a69f5a4bdMD54icict/65292019-09-09 12:21:43.896oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6529TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-09-09T15:21:43Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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