Fatores associados ao aleitamento materno nas primeiras 24 horas pós-parto em hospitais da Rede Cegonha
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55309 |
Resumo: | O Aleitamento Materno (AM) deve ser iniciado desde o nascimento, considerado aleitamento precoce ou aleitamento materno na primeira hora de vida. No Brasil, é quase universal a ocorrência do parto em ambiente hospitalar, sendo a maioria dos nascimentos a termo, sem qualquer intercorrência que necessite de abordagem clínica. Em 2011, foi lançada a estratégia Rede Cegonha (RC), visando assegurar uma rede de cuidados materno e infantil que assegurasse um parto e nascimento seguro para mãe-bebê. O objetivo do estudo foi identificar a prevalência e os fatores associados ao aleitamento materno nas primeiras 24 horas de vida, em nascidos vivos a termo em maternidades vinculadas à RC. Estudo transversal com dados do segundo ciclo avaliativo da RC realizado em 2016-2017 em 606 maternidades de todas as unidades da federação. Foram utilizados dados coletados com as puérperas e dos prontuários. Foram incluídos recém-nascidos e mulheres saudáveis. Foram avaliados dois desfechos binários, a amamentação na primeira hora e a amamentação nas 24 horas. Foi realizado analise bivariada com as variáveis explicativas e selecionadas aquelas com p-valor <0,20 para a análise de regressão logística bivariada com IC 95%. Aas variáveis foram inseridas conforme modelo teórico hierarquizado e mantidas no modelo aquelas cujo p-valor foi < 0,01. No modelo final apresentaram maior chance de amamentação na primeira hora aquelas puérperas que contaram com a presença de acompanhante, que tiveram contato pele a pele com recém-nascido, parto vaginal e partos em unidade com acreditação na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). Quanto à amamentação nas 24 horas apresentaram maiores chances de amamentar as adolescentes, as que contaram com a presença de acompanhante, parto vaginal, e a unidade possuía acreditação IHAC. A RC assegura o direito a acompanhante, importante fator protetor para o AM. O AM nas 24 horas aconteceu para quase todos os recém-nascidos (96,6%), porém apresentou baixa prevalência de AM na primeira hora (31%). Os fatores relacionados às práticas da maternidade apresentaram maior influência sobre o início da amamentação de forma oportuna. A cesariana, fator de risco para a postergação do AM, mostrou-se acima do preconizado, diminuindo as chances de AM entre as puérperas do estudo. |
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Cunha, Joice FerreiraBittencourt, Sonia Duarte de AzevedoGama, Silvana Granado Nogueira da2022-10-25T16:36:57Z2022-10-25T16:36:57Z2022CUNHA, Joice Ferreira. Fatores associados ao aleitamento materno nas primeiras 24 horas pós-parto em hospitais da Rede Cegonha. 2022. 108 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2022.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55309O Aleitamento Materno (AM) deve ser iniciado desde o nascimento, considerado aleitamento precoce ou aleitamento materno na primeira hora de vida. No Brasil, é quase universal a ocorrência do parto em ambiente hospitalar, sendo a maioria dos nascimentos a termo, sem qualquer intercorrência que necessite de abordagem clínica. Em 2011, foi lançada a estratégia Rede Cegonha (RC), visando assegurar uma rede de cuidados materno e infantil que assegurasse um parto e nascimento seguro para mãe-bebê. O objetivo do estudo foi identificar a prevalência e os fatores associados ao aleitamento materno nas primeiras 24 horas de vida, em nascidos vivos a termo em maternidades vinculadas à RC. Estudo transversal com dados do segundo ciclo avaliativo da RC realizado em 2016-2017 em 606 maternidades de todas as unidades da federação. Foram utilizados dados coletados com as puérperas e dos prontuários. Foram incluídos recém-nascidos e mulheres saudáveis. Foram avaliados dois desfechos binários, a amamentação na primeira hora e a amamentação nas 24 horas. Foi realizado analise bivariada com as variáveis explicativas e selecionadas aquelas com p-valor <0,20 para a análise de regressão logística bivariada com IC 95%. Aas variáveis foram inseridas conforme modelo teórico hierarquizado e mantidas no modelo aquelas cujo p-valor foi < 0,01. 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A cesariana, fator de risco para a postergação do AM, mostrou-se acima do preconizado, diminuindo as chances de AM entre as puérperas do estudo.Breastfeeding (BF) should start from birth, considered early breastfeeding or breastfeeding in the first hour of life. In Brazil, the occurrence of childbirth in a hospital environment is almost universal, with most births being at term, without any complications that require a clinical approach. In 2011 created Rede Cegonha (RC), aiming to ensure a network of maternal and childcare that would ensure a safe delivery and birth for mother and baby. The objective of the study was to identify the prevalence and factors associated with breastfeeding in the first 24 hours of life, in live births at term in maternity hospitals linked to CR. Cross-sectional study with data from the second evaluation cycle of the RC carried out in 2016-2017 in 606 maternity hospitals in all units of the federation. Data collected from postpartum women and from medical records were used. Newborns and healthy women were included. Two binary outcomes were evaluated, breastfeeding within the first hour and breastfeeding within 24 hours. Bivariate analysis was performed with the explanatory variables and those with p-value <0.20 were selected for the bivariate logistic regression analysis with 95% CI. Variables were inserted according to a hierarchical theoretical model and those whose p-value was < 0.01 were kept in the model. In the final model, mothers who had a companion, who had skin-to-skin contact with the newborn, vaginal delivery and deliveries in a unit accredited by the Baby-Friendly Hospital Initiative (BFHI) had a higher chance of breastfeeding in the first hour. As for breastfeeding within 24 hours, adolescents were more likely to breastfeed, those who had a companion, vaginal delivery, and the unit had BFHI accreditation. The RC ensures the right to a companion, an important protective factor for BF. 24-hour BF occurred for almost all newborns, but showed a low prevalence of BF in the first hour. Factors related to maternity practices had a greater influence on the initiation of breastfeeding in a timely manner. Cesarean section, a risk factor for the postponement of BF, show to be above the recommended, reducing the chances of BF among the puerperal women in the study.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAleitamento MaternoPeríodo Pós-PartoMaternidadesServiços de Saúde Materno-InfantilEstudos seccionaisBreastfeedingPostpartum PeriodMaternityMaternal and Child Health ServicesSectional studiesAleitamento MaternoPeríodo Pós-PartoMaternidadesServiços de Saúde Materno-InfantilEstudos TransversaisFatores associados ao aleitamento materno nas primeiras 24 horas pós-parto em hospitais da Rede CegonhaPrevalence and factors associated with breastfeeding in the first 24 hours postpartum in hospitals of Rede Cegonha, Brazil, 2016 - 2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2022-06-29Escola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaFundação Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55309/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALjoice_ferreira_cunha_ensp_mest_2022.pdfapplication/pdf3506160https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55309/2/joice_ferreira_cunha_ensp_mest_2022.pdf38750c56bf6c36a6ef47fc1e220002d4MD52icict/553092022-10-25 13:36:58.865oai:www.arca.fiocruz.br:icict/55309Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-10-25T16:36:58Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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