Análise espacial da oferta de estimulação precoce em crianças com microcefalia no Sistema Único de Saúde: no contexto da pandemia de Zika

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Rhaila Cortes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54446
Resumo: Em 2015, o Brasil vivencia uma crescente disseminação do vírus Zika, acompanhado do aumento de casos de microcefalia e outros distúrbios neurológicos em recém-nascidos, configurando uma emergência de saúde pública nacional e, posteriormente, internacional. Nesse contexto, diversas ações de prevenção, assistência, acompanhamento e reabilitação foram estabelecidas pelos órgãos governamentais, diante a recente descoberta do nascimento de crianças com a Síndrome Congênita do Vírus Zika. Nesse contexto, diversas ações de prevenção, assistência, acompanhamento e reabilitação de nascidos-vivos foram estabelecidas pelos órgãos governamentais responsáveis por lidar com no combate e enfrentamento da recente descoberta de associação do vírus Zika e o nascimento de crianças com microcefalia e diversos outros acometimentos neurológicos, caracterizando o que hoje se conhece como a Síndrome Congênita do Vírus Zika. Esse trabalho tem como objetivo analisar e descrever, por meio da distribuição espaço-temporal, o cenário epidemiológico das anomalias congênitas e da microcefalia causada pelo Vírus Zika, no Brasil, no período de 2014 a 2019, e a oferta da estimulação precoce nos serviços públicos de saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS). A metodologia utilizada foi a quali-quantitativa, a partir das análises de políticas e programas em saúde responsáveis pela oferta da estimulação precoce e das bases de dados do Registro Evento em Saúde Pública – RESP (Microcefalia), o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS), por meio de técnicas de geoprocessamento. Como resultados principais identificou-se que, a oferta da estimulação precoce se concentrou nos munícipios de pequeno porte, o que pode estar associado a atuação da atenção básica e sua capilaridade nos estados. Além disso, em todo o período analisado, nota-se um aumento na prevalência de anomalias congênitas, em nascidos vivos, revelando o impacto da epidemia do vírus Zika e o nascimento de crianças com anomalias congênitas. Portanto, pode-se inferir que a epidemia do vírus Zika, no Brasil, possibilitou ampliar o acesso e estruturar os serviços de saúde para oferta da estimulação precoce, assim como, qualificar as ações de vigilância em saúde, para a captação, identificação e notificação dos casos de anomalias congênitas, independente da causa.
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Nesse contexto, diversas ações de prevenção, assistência, acompanhamento e reabilitação foram estabelecidas pelos órgãos governamentais, diante a recente descoberta do nascimento de crianças com a Síndrome Congênita do Vírus Zika. Nesse contexto, diversas ações de prevenção, assistência, acompanhamento e reabilitação de nascidos-vivos foram estabelecidas pelos órgãos governamentais responsáveis por lidar com no combate e enfrentamento da recente descoberta de associação do vírus Zika e o nascimento de crianças com microcefalia e diversos outros acometimentos neurológicos, caracterizando o que hoje se conhece como a Síndrome Congênita do Vírus Zika. Esse trabalho tem como objetivo analisar e descrever, por meio da distribuição espaço-temporal, o cenário epidemiológico das anomalias congênitas e da microcefalia causada pelo Vírus Zika, no Brasil, no período de 2014 a 2019, e a oferta da estimulação precoce nos serviços públicos de saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS). A metodologia utilizada foi a quali-quantitativa, a partir das análises de políticas e programas em saúde responsáveis pela oferta da estimulação precoce e das bases de dados do Registro Evento em Saúde Pública – RESP (Microcefalia), o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS), por meio de técnicas de geoprocessamento. Como resultados principais identificou-se que, a oferta da estimulação precoce se concentrou nos munícipios de pequeno porte, o que pode estar associado a atuação da atenção básica e sua capilaridade nos estados. Além disso, em todo o período analisado, nota-se um aumento na prevalência de anomalias congênitas, em nascidos vivos, revelando o impacto da epidemia do vírus Zika e o nascimento de crianças com anomalias congênitas. Portanto, pode-se inferir que a epidemia do vírus Zika, no Brasil, possibilitou ampliar o acesso e estruturar os serviços de saúde para oferta da estimulação precoce, assim como, qualificar as ações de vigilância em saúde, para a captação, identificação e notificação dos casos de anomalias congênitas, independente da causa.In 2015, Brazil experienced an increasing spread of the Zika virus, accompanied by an increase in cases of microcephaly and other neurological disorders in newborns, indicating what would become a national and, later, international public health emergency. In this context, given the recent discovery of the birth of children with the Congenital Syndrome of the Zika Virus, several prevention, assistance, monitoring and rehabilitation actions were established by government agencies. This research aims to analyze and describe, through space-time distribution, the epidemiological scenario of congenital anomalies and microcephaly caused by the Zika Virus in Brazil from 2014 to 2019, and the provision of early stimulation in the public health services of the Unified Health System (SUS). The methodology used was quali-quantitative, based on the analysis of health policies and programs responsible for the provision of early stimulation, and of the databases of the Public Health Event Registry – RESP (Microcephaly), the Live Birth Information System (SINASC), and the Outpatient Information System (SIA/SUS), through geoprocessing techniques. The main result identified that early stimulation was offered mostly in small municipalities, which may be associated with the performance of primary care and its capillarity in the states. In addition, throughout the analyzed period, there was a noticeable increase in the prevalence of congenital anomalies in live births, revealing the impact of the Zika virus epidemic and the birth of children with congenital anomalies. Therefore, it can be inferred that the Zika virus epidemic in Brazil made it possible to structure and expand the access to health services connected to offering early stimulation, as well as qualify health surveillance actions to capture, identify and notify cases of congenital anomalies, regardless of the cause.Fundação Oswaldo Cruz. Escola de Governo Fiocruz. Brasília, DF, Brasil.porDefeitos congênitosAnomalias fetaisZIKVMicrocefaliaDoença por Zika vírusSíndrome Congênita de ZikaAssistência infantilAssistência à criançaDesenvolvimento da criançaCongenital abnormalitiesInfectionZikVCongenital Zika SyndromeMicrocephalyChild welfareComprehensive health careChild developmentInfecção por Zika virusZika virusMicrocefaliaAnormalidades CongênitasAnálise espacial da oferta de estimulação precoce em crianças com microcefalia no Sistema Único de Saúde: no contexto da pandemia de Zikainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2022-03-29Fundação Oswaldo Cruz. Gerência Regional de BrasíliaMestrado ProfissionalBrasília/DFPrograma de Pós-Graduação em Políticas Públicas de Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83074https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/54446/1/license.txtd3e717dbb24bfc607ede047f44d29a0eMD51ORIGINALrhaila_barbosa_fiodf_mest_2022.pdf.pdfrhaila_barbosa_fiodf_mest_2022.pdf.pdfapplication/pdf2500703https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/54446/2/rhaila_barbosa_fiodf_mest_2022.pdf.pdff90c0853fe9b3b8f3608336411dde65dMD52icict/544462022-08-04 14:34:07.548oai:www.arca.fiocruz.br:icict/54446Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpKYXF1ZWxpbmUgRmVycmVpcmEgZGUgU291emEsIENQRjogMDE4Ljk4OC43MTEtNzUsIHZpbmN1bGFkbyBhIEZpb2NydXogQnJhc8OtbGlhCgpBbyBhY2VpdGFyIG9zIFRFUk1PUyBlIENPTkRJw4fDlUVTIGRlc3RhIENFU1PDg08sIG8gQVVUT1IgZS9vdSBUSVRVTEFSIGRlIGRpcmVpdG9zCmF1dG9yYWlzIHNvYnJlIGEgT0JSQSBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG86CgooMSkgQ0VERSBlIFRSQU5TRkVSRSwgdG90YWwgZSBncmF0dWl0YW1lbnRlLCDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVosIGVtCmNhcsOhdGVyIHBlcm1hbmVudGUsIGlycmV2b2fDoXZlbCBlIE7Dg08gRVhDTFVTSVZPLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgTsODTwpDT01FUkNJQUlTIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBPQlJBIGFydMOtc3RpY2EgZS9vdSBjaWVudMOtZmljYSBpbmRpY2FkYSBhY2ltYSwgaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zCmRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIGR1cmFudGUgdG9kbyBvIHByYXpvIGRlIGR1cmHDp8OjbyBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGVtCnF1YWxxdWVyIGlkaW9tYSBlIGVtIHRvZG9zIG9zIHBhw61zZXM7CgooMikgQUNFSVRBIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gdG90YWwgbsOjbyBleGNsdXNpdmEsIHBlcm1hbmVudGUgZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzCnBhdHJpbW9uaWFpcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50byBpbmNsdWksIGV4ZW1wbGlmaWNhdGl2YW1lbnRlLApvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gZSBjb211bmljYcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGRhIE9CUkEsIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgdmXDrWN1bG8sCmluY2x1c2l2ZSBlbSBSZXBvc2l0w7NyaW9zIERpZ2l0YWlzLCBiZW0gY29tbyBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSByZXByb2R1w6fDo28sIGV4aWJpw6fDo28sIGV4ZWN1w6fDo28sCmRlY2xhbWHDp8OjbywgcmVjaXRhw6fDo28sIGV4cG9zacOnw6NvLCBhcnF1aXZhbWVudG8sIGluY2x1c8OjbyBlbSBiYW5jbyBkZSBkYWRvcywgcHJlc2VydmHDp8OjbywgZGlmdXPDo28sCmRpc3RyaWJ1acOnw6NvLCBkaXZ1bGdhw6fDo28sIGVtcHLDqXN0aW1vLCB0cmFkdcOnw6NvLCBkdWJsYWdlbSwgbGVnZW5kYWdlbSwgaW5jbHVzw6NvIGVtIG5vdmFzIG9icmFzIG91CmNvbGV0w6JuZWFzLCByZXV0aWxpemHDp8OjbywgZWRpw6fDo28sIHByb2R1w6fDo28gZGUgbWF0ZXJpYWwgZGlkw6F0aWNvIGUgY3Vyc29zIG91IHF1YWxxdWVyIGZvcm1hIGRlCnV0aWxpemHDp8OjbyBuw6NvIGNvbWVyY2lhbDsKCigzKSBSRUNPTkhFQ0UgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyBhcXVpIGVzcGVjaWZpY2FkYSBjb25jZWRlIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8KQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3JpemFyIHF1YWxxdWVyIHBlc3NvYSDigJMgZsOtc2ljYSBvdSBqdXLDrWRpY2EsIHDDumJsaWNhIG91IHByaXZhZGEsIG5hY2lvbmFsIG91CmVzdHJhbmdlaXJhIOKAkyBhIGFjZXNzYXIgZSB1dGlsaXphciBhbXBsYW1lbnRlIGEgT0JSQSwgc2VtIGV4Y2x1c2l2aWRhZGUsIHBhcmEgcXVhaXNxdWVyCmZpbmFsaWRhZGVzIG7Do28gY29tZXJjaWFpczsKCig0KSBERUNMQVJBIHF1ZSBhIG9icmEgw6kgY3JpYcOnw6NvIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIMOpIG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXF1aSBjZWRpZG9zIGUgYXV0b3JpemFkb3MsCnJlc3BvbnNhYmlsaXphbmRvLXNlIGludGVncmFsbWVudGUgcGVsbyBjb250ZcO6ZG8gZSBvdXRyb3MgZWxlbWVudG9zIHF1ZSBmYXplbSBwYXJ0ZSBkYSBPQlJBLAppbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgb2JyaWdhbmRvLXNlIGEgaW5kZW5pemFyIHRlcmNlaXJvcyBwb3IKZGFub3MsIGJlbSBjb21vIGluZGVuaXphciBlIHJlc3NhcmNpciBhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBkZQpldmVudHVhaXMgZGVzcGVzYXMgcXVlIHZpZXJlbSBhIHN1cG9ydGFyLCBlbSByYXrDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgb2ZlbnNhIGEgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgb3UKZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IG91IGltYWdlbSwgcHJpbmNpcGFsbWVudGUgbm8gcXVlIGRpeiByZXNwZWl0byBhIHBsw6FnaW8gZSB2aW9sYcOnw7VlcyBkZSBkaXJlaXRvczsKCig1KSBBRklSTUEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPCk9TV0FMRE8gQ1JVWiBlIGFzIGRpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIGZ1bmNpb25hbWVudG8gZG8gcmVwb3NpdMOzcmlvIGluc3RpdHVjaW9uYWwgQVJDQS4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogcmVzZXJ2YQpleGNsdXNpdmFtZW50ZSBhbyBBVVRPUiBvcyBkaXJlaXRvcyBtb3JhaXMgZSBvcyB1c29zIGNvbWVyY2lhaXMgc29icmUgYXMgb2JyYXMgZGUgc3VhIGF1dG9yaWEKZS9vdSB0aXR1bGFyaWRhZGUsIHNlbmRvIG9zIHRlcmNlaXJvcyB1c3XDoXJpb3MgcmVzcG9uc8OhdmVpcyBwZWxhIGF0cmlidWnDp8OjbyBkZSBhdXRvcmlhIGUgbWFudXRlbsOnw6NvCmRhIGludGVncmlkYWRlIGRhIE9CUkEgZW0gcXVhbHF1ZXIgdXRpbGl6YcOnw6NvLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWgpyZXNwZWl0YSBvcyBjb250cmF0b3MgZSBhY29yZG9zIHByZWV4aXN0ZW50ZXMgZG9zIEF1dG9yZXMgY29tIHRlcmNlaXJvcywgY2FiZW5kbyBhb3MgQXV0b3JlcwppbmZvcm1hciDDoCBJbnN0aXR1acOnw6NvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGUgb3V0cmFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwb3IgZXN0ZXMgaW5zdHJ1bWVudG9zLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-08-04T17:34:07Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - 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