Estabelecimento do soro anticrotálico de referência nacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anjos, Dalvim Pereira dos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14180
Resumo: De acordo com o levantamento realizado em 2003 pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), o número de acidentes por serpentes peçonhentas foi de 6266 casos, o que equivale a 7,58% dos casos de intoxicação humana no Brasil, enquanto que no mesmo ano, somente a produção de soro anticrotálico foi de 55375 ampolas, atendendo satisfatoriamente a demanda nacional deste produto (SINITOX, 2003a). Atualmente o INCQS realiza o ensaio de potência absoluta para a determinação da potência dos soros anticrotálicos utilizados pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. O objetivo deste estudo foi estabelecer no INCQS, um soro anticrotálico de referência nacional, pela determinação da média ponderada dos resultados de dose efetiva 50% (DE50), através da realização de oito ensaios válidos utilizando metodologia preconizada pela Farmacopéia Brasileira (2001) e pelo Procedimento Operacional Padrão 65.3440.005 - “Ensaio de Potência para o Soro Anticrotálico in vivo”. O soro anticrotálico de referência foi denominado BRA/ANTICROT/001 e o valor de sua potência ficou determinado em 2,2 μg/dose. É esperado que utilização de um ensaio de potencia relativa, determinando a potencia de amostras de soro anticrotálico frente aum soro de referência, permita uma diminuição no número de ensaios inválidos e, conseqüentemente, uma diminuição do número de animais de laboratório utilizados.
id CRUZ_9aeefdd27baebb9a08cef4cdb8656818
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/14180
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Anjos, Dalvim Pereira dosDias, Alexandre Alves de Sousa de OliveiraAraújo, Humberto Pinheiro deBoller, Maria Aparecida Affonso2016-05-11T12:50:32Z2016-05-11T12:50:32Z2014ANJOS, D. P. Estabelecimento do soro anticrotálico de referência nacional. 2006. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Vigilância Sanitária) - Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2006.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14180De acordo com o levantamento realizado em 2003 pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), o número de acidentes por serpentes peçonhentas foi de 6266 casos, o que equivale a 7,58% dos casos de intoxicação humana no Brasil, enquanto que no mesmo ano, somente a produção de soro anticrotálico foi de 55375 ampolas, atendendo satisfatoriamente a demanda nacional deste produto (SINITOX, 2003a). Atualmente o INCQS realiza o ensaio de potência absoluta para a determinação da potência dos soros anticrotálicos utilizados pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. O objetivo deste estudo foi estabelecer no INCQS, um soro anticrotálico de referência nacional, pela determinação da média ponderada dos resultados de dose efetiva 50% (DE50), através da realização de oito ensaios válidos utilizando metodologia preconizada pela Farmacopéia Brasileira (2001) e pelo Procedimento Operacional Padrão 65.3440.005 - “Ensaio de Potência para o Soro Anticrotálico in vivo”. O soro anticrotálico de referência foi denominado BRA/ANTICROT/001 e o valor de sua potência ficou determinado em 2,2 μg/dose. É esperado que utilização de um ensaio de potencia relativa, determinando a potencia de amostras de soro anticrotálico frente aum soro de referência, permita uma diminuição no número de ensaios inválidos e, conseqüentemente, uma diminuição do número de animais de laboratório utilizados.In 2003, the Brazilian National System for Toxic-Pharmacologic Information (SINITOX) reported 6266 cases of poisonous snake bites accidents, that represented 7,58% of all intoxication cases in Brazil, while inthe same year, the national production of anti-crotalic sera was 55375 ampoules, that was a enough supply for the national demand. Nowadays, for batch release, INCQS, the National Control Laboratory of Brazil, uses an absolute potency assay for the anti-crotalic sera to be utilized by the General Coordination of the National Program of Immunizations from the Ministry of Health. The purpose of this study was to establish at INCQS, a national reference for anti-crotalic serum, by determining a weighted mean fromthe Effective Dose 50 (ED50), results, performing 8 independent assays, carried out following the Brazilian Pharmacopoeia (2001) and the INCQS SOP 65.3440.005 – “In vivopotency assay for anti-crotalic serum”. The anti-crotalic standard serum batch number was BRA/ANTICROT/001 and it was assigned a potency of 2,2 μg/dose to it. It is waited that the use of a relative potency test for anti-crotalic serum, testing sample sera against a standard, will allow diminishing the number of invalid assays and a consequent diminishing in the overall number of animals used.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porEstabelecimento do soro anticrotálico de referência nacionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2006Coordenação de Pós-GraduaçãoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em SaúdeRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Vigilância SanitáriaCrotalusVenenos de CrotalídeosAntivenenosVigilância Sanitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINAL6.pdfapplication/pdf277605https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/14180/1/6.pdf1ee08cce521d8da96fc4fed7651b674dMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/14180/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT6.pdf.txt6.pdf.txtExtracted texttext/plain44417https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/14180/3/6.pdf.txt89e39e517d61c4216ac27c58461c0a6dMD53icict/141802022-03-08 21:29:23.88oai:www.arca.fiocruz.br:icict/14180Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-03-09T00:29:23Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estabelecimento do soro anticrotálico de referência nacional
title Estabelecimento do soro anticrotálico de referência nacional
spellingShingle Estabelecimento do soro anticrotálico de referência nacional
Anjos, Dalvim Pereira dos
Crotalus
Venenos de Crotalídeos
Antivenenos
Vigilância Sanitária
title_short Estabelecimento do soro anticrotálico de referência nacional
title_full Estabelecimento do soro anticrotálico de referência nacional
title_fullStr Estabelecimento do soro anticrotálico de referência nacional
title_full_unstemmed Estabelecimento do soro anticrotálico de referência nacional
title_sort Estabelecimento do soro anticrotálico de referência nacional
author Anjos, Dalvim Pereira dos
author_facet Anjos, Dalvim Pereira dos
author_role author
dc.contributor.member.pt_BR.fl_str_mv Dias, Alexandre Alves de Sousa de Oliveira
Araújo, Humberto Pinheiro de
dc.contributor.author.fl_str_mv Anjos, Dalvim Pereira dos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Boller, Maria Aparecida Affonso
contributor_str_mv Boller, Maria Aparecida Affonso
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Crotalus
Venenos de Crotalídeos
Antivenenos
Vigilância Sanitária
topic Crotalus
Venenos de Crotalídeos
Antivenenos
Vigilância Sanitária
description De acordo com o levantamento realizado em 2003 pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), o número de acidentes por serpentes peçonhentas foi de 6266 casos, o que equivale a 7,58% dos casos de intoxicação humana no Brasil, enquanto que no mesmo ano, somente a produção de soro anticrotálico foi de 55375 ampolas, atendendo satisfatoriamente a demanda nacional deste produto (SINITOX, 2003a). Atualmente o INCQS realiza o ensaio de potência absoluta para a determinação da potência dos soros anticrotálicos utilizados pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. O objetivo deste estudo foi estabelecer no INCQS, um soro anticrotálico de referência nacional, pela determinação da média ponderada dos resultados de dose efetiva 50% (DE50), através da realização de oito ensaios válidos utilizando metodologia preconizada pela Farmacopéia Brasileira (2001) e pelo Procedimento Operacional Padrão 65.3440.005 - “Ensaio de Potência para o Soro Anticrotálico in vivo”. O soro anticrotálico de referência foi denominado BRA/ANTICROT/001 e o valor de sua potência ficou determinado em 2,2 μg/dose. É esperado que utilização de um ensaio de potencia relativa, determinando a potencia de amostras de soro anticrotálico frente aum soro de referência, permita uma diminuição no número de ensaios inválidos e, conseqüentemente, uma diminuição do número de animais de laboratório utilizados.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-05-11T12:50:32Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-05-11T12:50:32Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ANJOS, D. P. Estabelecimento do soro anticrotálico de referência nacional. 2006. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Vigilância Sanitária) - Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2006.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14180
identifier_str_mv ANJOS, D. P. Estabelecimento do soro anticrotálico de referência nacional. 2006. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Vigilância Sanitária) - Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2006.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14180
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/14180/1/6.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/14180/2/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/14180/3/6.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1ee08cce521d8da96fc4fed7651b674d
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
89e39e517d61c4216ac27c58461c0a6d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325011807731712