Educação permanente e a segurança do paciente: uma revisão integrativa da literatura

• Autor(a) principal: Ramos, Ana Claudia de Almeida
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34422
• topic: Segurança do Paciente; Bibliometria; Educação Permanente; Educação Continuada; Educação em Saúde

O presente estudo analisa a produção científica acerca da educação permanente em saúde para segurança do paciente na América Latina. Foram identificadas as estratégias educacionais utilizadas pela equipe multiprofissional da saúde para implantação, avaliação e monitoramento de ações de capacitação para segurança do paciente, e discutem-se os resultados exitosos apontados pela bibliografia. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados LILACS e SCIELO, em agosto de 2017. A procura usou os descritores educação continuada and segurança do paciente. Como critérios de inclusão dos artigos, foram utilizados estudos que abordam a temática educação permanente em saúde para a segurança do paciente, indexados nas bases de dados, publicados no período de janeiro de 2011 a 2017, com resumos disponíveis on-line nos idiomas português, inglês e espanhol, e acessado na íntegra. Foram encontrados 23 artigos. A análise mostrou que esses estudos são de baixa evidência cientifica tendo como base a escala de evidência cientifica utilizada neste estudo, o que sinaliza lacunas no conhecimento produzido O delineamento das pesquisas, a escolha do tipo de pesquisa se qualitativa ou quantitativa, se experimentais ou observacionais, se analíticos ou descritivos, todas essas definições das pesquisas as coloca num determinado nível de evidencia, e se você escolhe um tipo de metodologia que se encaixa em níveis mais baixos a pesquisa está fadada a ser considerada como de baixo nível de evidencia cientifica. Os resultados positivos mostram um aumento na produção de pesquisas sobre a segurança do paciente e os eventos adversos, e um aumento da adesão dos profissionais às práticas assistenciais seguras. Isso retrata o avanço da política de segurança do paciente, desde sua instituição pelo Ministério da Saúde. Levando-se em consideração os objetivos desta pesquisa, pode-se afirmar que o objetivo não foi alcançado, dois artigos trataram de estratégias educacionais. Temos uma publicação ainda incipiente sobre esta vertente do tema. Faz-se necessário, portanto, um aumento de produtividade e qualidade dos estudos. Com relação aos resultados exitosos, foi observada uma melhora na adesão dos profissionais à verificação da pulseira de identificação do paciente antes da prestação de cuidados.