Validação e implementação de método analítico multirresíduo para determinação de agrotóxicos em alface por CLUE-EM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Vanessa da Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56274
Resumo: A alface, Lactuca sativa L., é uma hortaliça folhosa que desempenha um importante papel na alimentação devido ao seu valor nutricional e baixo teor calórico, oferecendo inúmeros benefícios à saúde. Além disso, está entre as hortaliças de maior representatividade econômica em âmbito nacional. Há 54 Ingredientes Ativos (IA) em agrotóxicos registrados na ANVISA com uso permitido para a cultura. Entretanto, dados apresentados pelos programas de monitoramento PARA e PNRC/Vegetal tem evidenciado a irregularidade de diversas amostras de alface quanto a essas substâncias, as quais possuem potencial altamente nocivo à saúde e ao meio ambiente. Isto tem um impacto ainda maior na alface, pois a hortaliça é consumida na forma crua e geralmente recebe aplicação direta de agrotóxicos em suas folhas. Assim, o objetivo do presente trabalho foi validar um método analítico multirresíduo para determinação de resíduos de agrotóxicos em alface, bem como aplicar o método validado em Ensaio de Proficiência, e em diferentes amostras do alimento. Foi utilizado o método de extração QuEChERS para obtenção dos extratos orgânicos e cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada a espectrometria de massas sequencial (CLUE-EM/EM) para análise dos mesmos. Desse modo, foram validados 256 IA (82%) de um total de 312 avaliados, segundo os critérios presentes no Procedimento Operacional Padrão (POP) de nº 65.3120.082: Parâmetros Estatísticos para Validação de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). A eficácia do método foi confirmada por meio da participação em Ensaio de Proficiência internacional, ao apresentar resultados satisfatórios, segundo o provedor do ensaio. Ao aplicar o método validado em 13 amostras de alface obtidas em mercado varejista do estado do RJ, foi constatado que aproximadamente 70% dessas amostras estavam em não conformidade legal quanto ao uso de agrotóxicos. Diante disso, o método validado neste trabalho mostrou-se uma ferramenta promissora no monitoramento multirresíduo de agrotóxicos em culturas de alface e no controle do uso inadequado desses produtos.
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Entretanto, dados apresentados pelos programas de monitoramento PARA e PNRC/Vegetal tem evidenciado a irregularidade de diversas amostras de alface quanto a essas substâncias, as quais possuem potencial altamente nocivo à saúde e ao meio ambiente. Isto tem um impacto ainda maior na alface, pois a hortaliça é consumida na forma crua e geralmente recebe aplicação direta de agrotóxicos em suas folhas. Assim, o objetivo do presente trabalho foi validar um método analítico multirresíduo para determinação de resíduos de agrotóxicos em alface, bem como aplicar o método validado em Ensaio de Proficiência, e em diferentes amostras do alimento. Foi utilizado o método de extração QuEChERS para obtenção dos extratos orgânicos e cromatografia líquida de ultra eficiência acoplada a espectrometria de massas sequencial (CLUE-EM/EM) para análise dos mesmos. 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Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porValidação e implementação de método analítico multirresíduo para determinação de agrotóxicos em alface por CLUE-EMinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2022Instituto Nacional de Controle de Qualidade em SaúdeFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Vigilância SanitáriaContaminação de AlimentosAgroquímicostoxicidadeAmostras de AlimentosmétodoAlface: envenenamentoEstudo de Validaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/56274/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL2022_monografia_vanessa-santos.pdfapplication/pdf2394774https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/56274/2/2022_monografia_vanessa-santos.pdfc359acbbe368a6393dbf4d21fbfe66dcMD52icict/562742023-01-03 09:19:38.341oai:www.arca.fiocruz.br:icict/56274Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-03T12:19:38Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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