Aspectos comparativos da resposta inflamatória em lesões de leishmaniose cutânea
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6464 |
Resumo: | A forma clínica mais frequente das leishmanioses é a leishmaniose cutânea, que acomete somente a pele e constitui um importante problema de saúde no Brasil. A leishmaniose cutânea caracteriza-se por lesão cutânea ulcerada única: leishmaniose cutânea localizada, que pode regredir espontaneamente ou se disseminar com múltiplas úlceras e pápulas e que aparecem em diferentes locais. A presença de disseminação caracteriza a leishmaniose cutânea disseminada. Investigar, no tecido, células que compõem o infiltrado inflamatório em lesões de pele na leishmaniose e caracterizar a resposta imune e sua correlação com a extensão total da inflamação in situ pode contribuir para aprofundar o entendimento da leishmaniose cutânea. Neste estudo, através da imunomarcação e quantificação de células por imunoistoquímica e HE, e análise da extensão da inflamação, foi comparado a histopatologia e presença de células inflamatórias CD4+, CD8+, CD68+, CD20+, plasmócitos e neutrófilos, e células granzima B+ em biópsias de pacientes com leishmaniose cutânea tardia (úlcera tardia e úlcera recente) e leishmaniose disseminada (úlcera e pápula). A análise dos padrões histomorfológicos mostrou semelhança entre os quatro grupos de biópsias analisados. Avaliando o número e tipo de células presentes, o predomínio foi de macrófagos e linfócitos. As úlceras da leishmaniose cutânea clássica e disseminada apresentaram média maior de inflamação, maior frequência de linfócitos T CD4+, T CD8+, macrófagos, linfócitos B CD20+ e plasmócitos que úlceras recentes e pápulas. Estas, por sua vez, ao contrário das úlceras tardias de ambas formas clínicas, tiveram correlação positiva entre o aumento do infiltrado inflamatório e T CD4+ e T CD8+, e não correlação com granzima B e neutrófilos. Os plasmócitos se mostraram elementos quase constantes no infiltrado das lesões em todos os grupos, e sua frequência foi maior que de linfócitos B. Seguindo o mesmo padrão descrito nos linfócitos B, os plasmócitos não apresentam correlação com o influxo de infiltrado inflamatório entre os grupos. A frequência de macrófagos é vista nos dois estágios avaliados da doença e nas duas formas clínicas de forma semelhante, porém com uma tendência para maior presença em lesões de LD. A análise de neutrófilos revelou semelhança da frequência dessas células em todos os tipos de lesões em ambas formas clínicas, com as pápulas tendendo para uma menor quantidade. Portanto, o desenvolvimento das lesões ocorrem com o influxo de células inflamatórias, como linfócitos T CD4+ e T CD8+ e a resposta imune celular é mais intensa em lesões crônicas da leishmaniose cutânea localizada e disseminada do que em lesões localizadas recentes e pápulas da leishmaniose disseminada. Diferenças in situ na resposta inflamatória destas duas formas clínicas e quatro espectros de lesão da leishmaniose humana podem elucidar o papel de células no local da lesão e contribuir para o entendimento da patogênese da leishmaniose. |
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Dantas, Marina LoyolaCarvalho, LucasPassos, Sara TimóteoFreitas, Luiz Antonio Rodrigues deArruda, Sérgio MarcosArruda, Sérgio Marcos2013-04-19T16:30:30Z2013-04-19T16:30:30Z2012DANTAS, M. L. Aspectos comparativos da resposta inflamatória em lesões de leishmaniose cutânea. 93 f. 2012. Dissertação (Mestrado em Patologia Humana) - Universidade Federal da Bahia. Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Salvador.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6464A forma clínica mais frequente das leishmanioses é a leishmaniose cutânea, que acomete somente a pele e constitui um importante problema de saúde no Brasil. A leishmaniose cutânea caracteriza-se por lesão cutânea ulcerada única: leishmaniose cutânea localizada, que pode regredir espontaneamente ou se disseminar com múltiplas úlceras e pápulas e que aparecem em diferentes locais. A presença de disseminação caracteriza a leishmaniose cutânea disseminada. Investigar, no tecido, células que compõem o infiltrado inflamatório em lesões de pele na leishmaniose e caracterizar a resposta imune e sua correlação com a extensão total da inflamação in situ pode contribuir para aprofundar o entendimento da leishmaniose cutânea. Neste estudo, através da imunomarcação e quantificação de células por imunoistoquímica e HE, e análise da extensão da inflamação, foi comparado a histopatologia e presença de células inflamatórias CD4+, CD8+, CD68+, CD20+, plasmócitos e neutrófilos, e células granzima B+ em biópsias de pacientes com leishmaniose cutânea tardia (úlcera tardia e úlcera recente) e leishmaniose disseminada (úlcera e pápula). A análise dos padrões histomorfológicos mostrou semelhança entre os quatro grupos de biópsias analisados. Avaliando o número e tipo de células presentes, o predomínio foi de macrófagos e linfócitos. As úlceras da leishmaniose cutânea clássica e disseminada apresentaram média maior de inflamação, maior frequência de linfócitos T CD4+, T CD8+, macrófagos, linfócitos B CD20+ e plasmócitos que úlceras recentes e pápulas. Estas, por sua vez, ao contrário das úlceras tardias de ambas formas clínicas, tiveram correlação positiva entre o aumento do infiltrado inflamatório e T CD4+ e T CD8+, e não correlação com granzima B e neutrófilos. Os plasmócitos se mostraram elementos quase constantes no infiltrado das lesões em todos os grupos, e sua frequência foi maior que de linfócitos B. Seguindo o mesmo padrão descrito nos linfócitos B, os plasmócitos não apresentam correlação com o influxo de infiltrado inflamatório entre os grupos. A frequência de macrófagos é vista nos dois estágios avaliados da doença e nas duas formas clínicas de forma semelhante, porém com uma tendência para maior presença em lesões de LD. A análise de neutrófilos revelou semelhança da frequência dessas células em todos os tipos de lesões em ambas formas clínicas, com as pápulas tendendo para uma menor quantidade. Portanto, o desenvolvimento das lesões ocorrem com o influxo de células inflamatórias, como linfócitos T CD4+ e T CD8+ e a resposta imune celular é mais intensa em lesões crônicas da leishmaniose cutânea localizada e disseminada do que em lesões localizadas recentes e pápulas da leishmaniose disseminada. Diferenças in situ na resposta inflamatória destas duas formas clínicas e quatro espectros de lesão da leishmaniose humana podem elucidar o papel de células no local da lesão e contribuir para o entendimento da patogênese da leishmaniose.Cutaneous leishmaniasis is the most frequent clinical form of leishmaniasis, which affects only the skin and is an important health problem in Brazil. Cutaneous leishmaniasis is characterized by single ulcerated skin lesion: localized cutaneous leishmaniasis, which may regress spontaneously or spread with multiple ulcers and papules that appear in different parts of the body. The presence of dissemination features disseminated leishmaniasis. Investigate tissue cells from inflammatory infiltrate in skin lesions in leishmaniasis and characterize the immune response and its correlation with the total extent of inflammation in situ may contribute to deepen the understanding of cutaneous leishmaniasis. In this study, immunostaining and cells quantification by immunohistochemistry and HE and analysis of inflammation extention was compared with histopathology and CD4+, CD8+, CD68+, CD20+, plasma cells, neutrophils and granzyme B+ cells in biopsies of patients with localized cutaneous leishmaniasis (late ulcer and recent ulcer) and disseminated leishmaniasis (ulcers and papules). The histopathological patterns analysis was similar among the four biopsies groups analyzed. Macrophages and lymphocytes were the predominant cells. The ulcers of localized cutaneous leishmaniasis and disseminated leishmaniasis presented higher mean inflammation, increased frequency of CD4+ and CD8+ T cells, macrophages, B lymphocytes CD20+ and plasma cells than recent ulcers and papules. These, in turn, unlike late ulcers of both clinical forms, had positive correlation between the increase in inflammatory infiltrate and CD4+ and CD8+ T cells, differing in Granzyme B and neutrophils. Plasma cells were almost constant in lesion infiltrate in all groups and was higher than the frequency of B lymphocytes. Following the same pattern described in B lymphocytes, plasma cells did not show an association with the influx of inflammatory infiltrate between groups. The frequency of macrophages is seen in both stages of the disease and in the two clinical forms similarly, but with a tendency to be increased in disseminated lesihmaniasis lesions. The analysis revealed similarity of neutrophils frequency in all types of lesions, with papules tending to a lesser extent. Therefore, the development of lesions occur with the influx of inflammatory cells such as CD4+ and CD8+ T cells and cellular immune response is more intense in chronic lesions of localized cutaneous leishmaniasis and disseminated leishmaniasis than recent localized lesions and papules from disseminated leishmaniasis. Differences of inflammatory response in situ in these two clinical forms and four spectra of human leishmaniasis lesions may elucidate the role of cells at the lesion site and contribute to the understanding of leishmaniasis pathogenesis.Universidade Federal da Bahia. Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo MonizporCentro de Pesquisas Gonçalo MonizLeishmanioseDisseminadaHistopatologiaInflamaçãoCélulas inflamatóriasLeishmaniasisDisseminated leishmaniasisHistopathological aspectsInflammationInflammatory cellsAspectos comparativos da resposta inflamatória em lesões de leishmaniose cutâneainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2012Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo MonizSalvador / BahiaPós-Graduação em Patologia Humanainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALMarina Loyola Dantas Aspectos comparativos....pdfMarina Loyola Dantas Aspectos comparativos....pdfapplication/pdf35265598https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6464/1/Marina%20Loyola%20Dantas%20Aspectos%20comparativos....pdfc8a29ec5c8fd370f04c04a980fb43507MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6464/2/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD52TEXTMarina Loyola Dantas Aspectos comparativos....pdf.txtMarina Loyola Dantas Aspectos comparativos....pdf.txtExtracted texttext/plain153766https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6464/5/Marina%20Loyola%20Dantas%20Aspectos%20comparativos....pdf.txt17205cbb77c949b595e10254d7518cbcMD55THUMBNAILMarina Loyola Dantas Aspectos comparativos....pdf.jpgMarina Loyola Dantas Aspectos comparativos....pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1265https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6464/4/Marina%20Loyola%20Dantas%20Aspectos%20comparativos....pdf.jpg783ecfbd03702e86315152c125814d6aMD54icict/64642018-05-22 15:55:13.927oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6464TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-05-22T18:55:13Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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