O acesso à saúde das populações ribeirinhas que vivem na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Estado do Amazonas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros, Marcilio Sandro de
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Gonçalves, Isabela Cristina de Miranda, Mello, Fernando da Silva, Cabral, Deborah de Lemos Vieira, Santiago Neta, Inez Siqueira, Nogueira, Soraya da Silva, Sacramento, Daniel Souza
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38139
Resumo: No atual contexto sanitário das comunidades ribeirinhas do Médio Solimões no Amazonas, frente à organização político-territorial do SUS, devem ser considerados os processos de transformações socioambientais dos territórios com a criação de Unidades de Conservação Ambiental, cujo o atendimento às demandas sociais é complexo e conflituoso porque envolvem várias instituições no apoio a gestão local. Analisar o acesso à saúde das populações ribeirinhas que vivem na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Estado do Amazonas. A pesquisa é quantitativa e os dados foram obtidos por questionário da “Escuta Itinerante: acesso das populações do campo e da floresta ao SUS”, em agosto de 2016. Para amostra (N=231) utilizamos a prevalência de 18,5% de indivíduos que não foram atendidos por médico na Escuta ao SUS do país. Também foram consideradas na seleção as comunidades que receberam e as que não receberam apoio comunitário de uma organização social, e que fossem localizadas nos rios Solimões e Japurá, sendo sorteadas oito comunidades. Os questionários foram digitados no SPSS e analisados a partir das quatro dimensões do acesso proposta por Fekete (1996) que são: geográficas, econômicas, organizacionais e culturais. As rotas e ciclos fluviais são elementos geográficos impeditivos. O tempo de deslocamento a UBS varia entre 20 minutos (ribeirinhos de São José de Maiana) e 4 horas (Porto Braga) que somam-se aos custos de R$ 100,00 com a rabeta, sendo aspectos econômicos limitativos. No tocante a dimensão organizacional, a porta de entrada apresenta problemas. Para 76,6% dos ribeirinhos a assistência comunitária se limita ao ACS. Verificou-se uma iniciativa de Ambulanchas promovida por uma outra organização social. A dificuldade de compreensão da língua e do jargão médico de profissionais estrangeiros e brasileiros do Programa Mais Médicos foi referida como aspecto limitativo da dimensão cultural. O esforço para acessar a saúde nas sedes de Fonte Boa e Uarini nem sempre tem desfecho satisfatório, pois 25,5% dos ribeirinhos não conseguiram atendimento médico, e no geral, em 67,5% das situações o paciente não teve acesso à medicação prescrita. Em virtude dessas questões, a avaliação do serviço de saúde mostra-se negativa, visto que, na nota de zero a cinco atribuída pelos entrevistados, 54,1% avaliaram em menos de 2 pontos os serviços.
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Também foram consideradas na seleção as comunidades que receberam e as que não receberam apoio comunitário de uma organização social, e que fossem localizadas nos rios Solimões e Japurá, sendo sorteadas oito comunidades. Os questionários foram digitados no SPSS e analisados a partir das quatro dimensões do acesso proposta por Fekete (1996) que são: geográficas, econômicas, organizacionais e culturais. As rotas e ciclos fluviais são elementos geográficos impeditivos. O tempo de deslocamento a UBS varia entre 20 minutos (ribeirinhos de São José de Maiana) e 4 horas (Porto Braga) que somam-se aos custos de R$ 100,00 com a rabeta, sendo aspectos econômicos limitativos. No tocante a dimensão organizacional, a porta de entrada apresenta problemas. Para 76,6% dos ribeirinhos a assistência comunitária se limita ao ACS. Verificou-se uma iniciativa de Ambulanchas promovida por uma outra organização social. A dificuldade de compreensão da língua e do jargão médico de profissionais estrangeiros e brasileiros do Programa Mais Médicos foi referida como aspecto limitativo da dimensão cultural. O esforço para acessar a saúde nas sedes de Fonte Boa e Uarini nem sempre tem desfecho satisfatório, pois 25,5% dos ribeirinhos não conseguiram atendimento médico, e no geral, em 67,5% das situações o paciente não teve acesso à medicação prescrita. Em virtude dessas questões, a avaliação do serviço de saúde mostra-se negativa, visto que, na nota de zero a cinco atribuída pelos entrevistados, 54,1% avaliaram em menos de 2 pontos os serviços.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.Universidade do Estado do Amazonas. Boca do Acre, AM, Brasil.Universidade do Estado do Amazonas. Boca do Acre, AM, Brasil.Universidade Federal do Amazonas. Manaus, AM, Brasil.Universidad de Buenos Aires. Buenos Aires, Argentina.Prefeitura Municipal de São Gabriel da Cachoeira. Secretaria Municipal de Saúde. São Gabriel da Cachoeira, AM, Brasil.Prefeitura de Manaus. Secretaria Municipal de Saúde. Manaus, AM, Brasil.porABRASCODemandas sociaisContexto sanitárioComunidades ribeirinhasOrganização político-territorialSistema Único de SaúdeSUSTransformações socioambientaisUnidades de conservação ambientalO acesso à saúde das populações ribeirinhas que vivem na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Estado do Amazonasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38139/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALMarcilio_Sandro_de_Medeiros.pdfapplication/pdf1266838https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38139/2/Marcilio_Sandro_de_Medeiros.pdf5c24a6499b3fb67d28c73beb19d70ffaMD52TEXTMarcilio_Sandro_de_Medeiros.pdf.txtMarcilio_Sandro_de_Medeiros.pdf.txtExtracted texttext/plain2https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38139/3/Marcilio_Sandro_de_Medeiros.pdf.txte1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9MD53icict/381392020-09-08 13:16:16.19oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38139Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352020-09-08T16:16:16Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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