Sistema Único de Saúde: o desafio de uma gestão democrática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/36037 |
Resumo: | A criação do Sistema único de Saúde tem incluído na agenda de seus gestores a necessidade de reorientação de suas práticas. sobretudo no que diz respeito a descentralização e participação. Entretanto reconhecendo os avanços propostos na legislação, e o esforço de diferentes profissionais em consolidar o modelo, é de ampla divulgação os impasses ainda existentes entre o plano legal e o que ocorre nas organizações de saúde. Nesse universo é pertinente perguntar,quais vem sendo os movimentos dos gestores de saúde à ampliação dos espaços de participação e controle social? Tentando apontar respostas, o presente trabalho faz uma retrospectiva histórica da Administração Pública no Brasil, com suas características e repercussões no atual contexto. Considera também o papel desempenhado pela sociedade e a influência que tiveram os enfoques teóricos de organização aos modelos de gestão. Partindo de uma revisão bibliográfica a intenção, é compreender que fatores determinam práticas gerenciais pouco flexíveis e de tendência centralizadora. Os cargos de gestão da saúde estão inseridos num contexto de exigências. Mesmo sabendo da relevância destes atores a consolidação da legislação proposta, e da importância de adoção em suas práticas de novos modelos de gestão, é fundamental reconhecer o papel da sociedade enquanto co-autores das mudanças a serem processadas nas organizações. A sociedade tem tanta importância quanto os gestores a conformação ou mudança do cotidiano das organizações de serviço. A urgência de mudança no comportamento das organizações, exige além da presença de seus diferentes profissionais a presença essencial dos usuários. Sem essa inclusão não estaríamos falando de transformações. |
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Tentando apontar respostas, o presente trabalho faz uma retrospectiva histórica da Administração Pública no Brasil, com suas características e repercussões no atual contexto. Considera também o papel desempenhado pela sociedade e a influência que tiveram os enfoques teóricos de organização aos modelos de gestão. Partindo de uma revisão bibliográfica a intenção, é compreender que fatores determinam práticas gerenciais pouco flexíveis e de tendência centralizadora. Os cargos de gestão da saúde estão inseridos num contexto de exigências. Mesmo sabendo da relevância destes atores a consolidação da legislação proposta, e da importância de adoção em suas práticas de novos modelos de gestão, é fundamental reconhecer o papel da sociedade enquanto co-autores das mudanças a serem processadas nas organizações. A sociedade tem tanta importância quanto os gestores a conformação ou mudança do cotidiano das organizações de serviço. A urgência de mudança no comportamento das organizações, exige além da presença de seus diferentes profissionais a presença essencial dos usuários. Sem essa inclusão não estaríamos falando de transformações.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. 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