Prevalência do risco para fraturas estimado pela ultra-sonometria óssea de calcâneo em uma população de mulheres brasileiras na pós-menopausa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Patrícia Pereira de
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Klumb, Evandro Mendes, Marinheiro, Lizanka Paola Figueiredo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/11047
Resumo: Observa-se uma forte tendência de envelhecimento da população mundial levando a um aumento da prevalência de doenças como a osteoporose e fraturas. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de risco para fraturas estimado pela ultra-sonometria óssea de calcâneo em uma população de mulheres na pós-menopausa, residentes na Ilha de Paquetá, Rio de Janeiro, Brasil. Realizamos medidas antropométricas e ultra-sonometria óssea de calcâneo com aparelho Sonost 2000 em 385 mulheres pós-menopausadas. Observamos que 59,22% da amostra apresentava T-score < -1, sendo que 16,88% tinham T-score < -2,5. Houve variação em todos os parâmetros do exame conforme o aumento da idade, e diferença estatisticamente significativa (p < 0,05) entre os grupos de risco para fratura por idade, tempo de menopausa, peso, IMC e percentual de gordura corpórea. Houve correlação entre velocidade do som e IMC (r = 0,155; p = 0,002). Concluímos que cerca de 60% da população feminina estudada apresenta algum grau de risco para fraturas. As mulheres do grupo de maior risco (T-score < -2,5) eram mais velhas, com maior tempo de menopausa, maior peso e IMC do que as dos outros grupos.
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Realizamos medidas antropométricas e ultra-sonometria óssea de calcâneo com aparelho Sonost 2000 em 385 mulheres pós-menopausadas. Observamos que 59,22% da amostra apresentava T-score < -1, sendo que 16,88% tinham T-score < -2,5. Houve variação em todos os parâmetros do exame conforme o aumento da idade, e diferença estatisticamente significativa (p < 0,05) entre os grupos de risco para fratura por idade, tempo de menopausa, peso, IMC e percentual de gordura corpórea. Houve correlação entre velocidade do som e IMC (r = 0,155; p = 0,002). Concluímos que cerca de 60% da população feminina estudada apresenta algum grau de risco para fraturas. As mulheres do grupo de maior risco (T-score < -2,5) eram mais velhas, com maior tempo de menopausa, maior peso e IMC do que as dos outros grupos.A strong aging tendency is currently being observed in the world population, leading to an increase n the prevalence of such diseases as osteoporosis and fractures. This study aimed to determine the prevalence of fracture risk, estimated by quantitative ultrasound of the calcaneus in a population of postmenopausal women residing in the Ilha de Paquetá neighborhood of Rio de Janeiro, Brazil. We conducted anthropometric measurements and quantitative ultrasound of the calcaneus using Sonost 2000 in 385 postmenopausal women. Some 59.22% of the sample showed a T-score < -1, while 16.88% had T-score < -2.5. The test parameters varied with increasing age, with a statistically significant difference (p < 0.05) between fracture risk groups according to age, time since menopause, weight, BMI, and body fat. There was a correlation between sound velocity and BMI (r = 0.155; p = 0.002). We concluded that some 60% of the female study population showed some degree of fracture risk. The women at highest risk (T-score < -2.5) were older, with more time since menopause, and had higher weight and BMI as compared to the other groups.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Medicina. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz.CalcâneoFraturas ÓsseasOsteoporosePós-MenopausaCalcaneusBone FracturesOsteoporosisPostmenopauseCalcâneoFraturas ÓsseasOsteoporosePós-MenopausaPrevalência do risco para fraturas estimado pela ultra-sonometria óssea de calcâneo em uma população de mulheres brasileiras na pós-menopausaPrevalence of fracture risk estimated by quantitative ultrasound of the calcaneus in a population of postmenopausal womeninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82354https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/11047/1/license.txt8b4c200b4e10021c5683c6ccaba07169MD51ORIGINALPrevalência do risco para fraturas estimado pela ultra-sonometria óssea de calcâneo em uma população de mulheres brasileiras na 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