Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52514 |
Resumo: | Esta dissertação analisa a atuação das parteiras tradicionais como movimento político no fortalecimento do cuidado em saúde no Estado do Amazonas. Para isso, identifica as suas características socioeconômicas, seus locais de atuação, analisa a relação entre o trabalho das parteiras e os serviços de saúde e analisa a narrativa da diretoria da Associação de Parteiras Tradicionais do Estado do Amazonas Algodão Roxo. É um estudo descritivo, analítico, quantiqualitativo. As informações coletadas advêm de um instrumento aplicado com as parteiras nos municípios do estado do Amazonas que compõe a base de dados e da gravação das narrativas das parteiras tradicionais. Utilizou-se a observação participante e análise do discurso para as informações registradas. Constatou-se que a maioria das parteiras entrevistadas possuem ensino fundamental incompleto; residem em área rural ou ribeirinha; iniciaram a atividade de partejar na adolescência, sobretudo por meio da transmissão de saberes no contexto familiar ou comunitário e pela ausência ou indisponibilidade dos serviços de saúde. Verificou-se que a maioria das entrevistadas relataram não assistirem partos nos estabelecimentos de saúde e não recebem ajuda das secretarias de saúde a fim de que possam assistir às parturientes. A atuação da Associação possibilitou a criação de uma lei que permite a presença das parteiras tradicionais nos estabelecimentos públicos e privados e a instituição do dia estadual da parteira. Os resultados mostram a importância da presença e do apoio das parteiras tradicionais nos territórios amazônicos, sobretudo durante a pandemia do coronavírus. É necessário fortalecer suas práticas, envolvendo o diálogo entre os diversos saberes existentes na produção do cuidado. |
id |
CRUZ_c0eff69e7e061512da1bbe8bf24b052e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/52514 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Costa, Gabriela Duan FariasMelo, Camila Pimentel Lopes deFerla, Alcindo AntônioSchweickardt, Júlio Cesar2022-05-03T16:00:51Z2022-05-03T16:00:51Z2022COSTA, Gabriela Duan Farias. Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde. 2022. 101 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Instituto Leônidas e Maria Deane, Fundação Oswaldo Cruz, Manaus, 2022.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52514Esta dissertação analisa a atuação das parteiras tradicionais como movimento político no fortalecimento do cuidado em saúde no Estado do Amazonas. Para isso, identifica as suas características socioeconômicas, seus locais de atuação, analisa a relação entre o trabalho das parteiras e os serviços de saúde e analisa a narrativa da diretoria da Associação de Parteiras Tradicionais do Estado do Amazonas Algodão Roxo. É um estudo descritivo, analítico, quantiqualitativo. As informações coletadas advêm de um instrumento aplicado com as parteiras nos municípios do estado do Amazonas que compõe a base de dados e da gravação das narrativas das parteiras tradicionais. Utilizou-se a observação participante e análise do discurso para as informações registradas. Constatou-se que a maioria das parteiras entrevistadas possuem ensino fundamental incompleto; residem em área rural ou ribeirinha; iniciaram a atividade de partejar na adolescência, sobretudo por meio da transmissão de saberes no contexto familiar ou comunitário e pela ausência ou indisponibilidade dos serviços de saúde. Verificou-se que a maioria das entrevistadas relataram não assistirem partos nos estabelecimentos de saúde e não recebem ajuda das secretarias de saúde a fim de que possam assistir às parturientes. A atuação da Associação possibilitou a criação de uma lei que permite a presença das parteiras tradicionais nos estabelecimentos públicos e privados e a instituição do dia estadual da parteira. Os resultados mostram a importância da presença e do apoio das parteiras tradicionais nos territórios amazônicos, sobretudo durante a pandemia do coronavírus. É necessário fortalecer suas práticas, envolvendo o diálogo entre os diversos saberes existentes na produção do cuidado.This dissertation analyzes the role of traditional midwives as a political movement in the strengthening of health care in the State of Amazonas. For this, it identifies their socioeconomic characteristics, their places of work, analyzes the relationship between the work of midwives and health services and analyzes the narrative of the board of the Association of Traditional Midwives of the State of Amazonas Algodão Roxo. It is a descriptive, analytical, quantitative and qualitative study. The information collected comes from an instrument applied with midwives in the municipalities of the state of Amazonas that composes the database and the recording of the narratives of traditional midwives. Participant observation and discourse analysis were used for the recorded information. It was found that most midwives interviewed have incomplete elementary education; reside in rural or riverside areas; started the activity of midwifery in adolescence, especially through the transmission of knowledge in the family or community context and the absence or unavailability of health services. It was found that most of the interviewees reported not attending births in health facilities and do not receive help from the health departments so that they can assist the parturients. The activities of the Association enabled the creation of a law that allows the presence of traditional midwives in public and private establishments and the institution of the state midwife day. The results show the importance of the presence and support of traditional midwives in Amazonian territories, especially during the coronavirus pandemic. It is necessary to strengthen their practices, involving dialogue between the various existing knowledge in the production of care.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.porRedes Vivas de saúde;Parteiras tradicionais;Parto domiciliar.Living Health Networks;traditional midwives;home birth.Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2022-03-04Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane.Mestrado AcadêmicoManaus, AM.Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52514/1/license.txt43cf57123dace9a28c9f6b2c996fa81bMD51ORIGINALDissertação Gabriela Duan Farias Costa.pdfDissertação Gabriela Duan Farias Costa.pdfapplication/pdf6328239https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52514/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Gabriela%20Duan%20Farias%20Costa.pdf196a06fd0a9f52d1d69b495c2f3fd9f7MD52icict/525142022-05-06 14:38:05.969oai:www.arca.fiocruz.br:icict/52514Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpZY2FybyBTYW50b3MsIENQRjogMjc1LjA5OS41ODItNTMsIHZpbmN1bGFkbyBhIElMTUQgLSBJbnN0aXR1dG8gTGXDtG5pZGFzIGUgTWFyaWEgRGVhbmUKCkFvIGFjZWl0YXIgb3MgVEVSTU9TIGUgQ09OREnDh8OVRVMgZGVzdGEgQ0VTU8ODTywgbyBBVVRPUiBlL291IFRJVFVMQVIgZGUgZGlyZWl0b3MKYXV0b3JhaXMgc29icmUgYSBPQlJBIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50bzoKCigxKSBDRURFIGUgVFJBTlNGRVJFLCB0b3RhbCBlIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiwgZW0KY2Fyw6F0ZXIgcGVybWFuZW50ZSwgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGUgTsODTyBFWENMVVNJVk8sIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIHBhdHJpbW9uaWFpcyBOw4NPCkNPTUVSQ0lBSVMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEgYXJ0w61zdGljYSBlL291IGNpZW50w61maWNhIGluZGljYWRhIGFjaW1hLCBpbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0KcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKCigyKSBBQ0VJVEEgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyB0b3RhbCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgcGVybWFuZW50ZSBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMKcGF0cmltb25pYWlzIG7Do28gY29tZXJjaWFpcyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGluY2x1aSwgZXhlbXBsaWZpY2F0aXZhbWVudGUsCm9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZGEgT0JSQSwgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywKaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywKZGVjbGFtYcOnw6NvLCByZWNpdGHDp8OjbywgZXhwb3Npw6fDo28sIGFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywKZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGR1YmxhZ2VtLCBsZWdlbmRhZ2VtLCBpbmNsdXPDo28gZW0gbm92YXMgb2JyYXMgb3UKY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUKdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwoKKDMpIFJFQ09OSEVDRSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIGFxdWkgZXNwZWNpZmljYWRhIGNvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETwpDUlVaIG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcml6YXIgcXVhbHF1ZXIgcGVzc29hIOKAkyBmw61zaWNhIG91IGp1csOtZGljYSwgcMO6YmxpY2Egb3UgcHJpdmFkYSwgbmFjaW9uYWwgb3UKZXN0cmFuZ2VpcmEg4oCTIGEgYWNlc3NhciBlIHV0aWxpemFyIGFtcGxhbWVudGUgYSBPQlJBLCBzZW0gZXhjbHVzaXZpZGFkZSwgcGFyYSBxdWFpc3F1ZXIKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwoKKDQpIERFQ0xBUkEgcXVlIGEgb2JyYSDDqSBjcmlhw6fDo28gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgw6kgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhcXVpIGNlZGlkb3MgZSBhdXRvcml6YWRvcywKcmVzcG9uc2FiaWxpemFuZG8tc2UgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBwZWxvIGNvbnRlw7pkbyBlIG91dHJvcyBlbGVtZW50b3MgcXVlIGZhemVtIHBhcnRlIGRhIE9CUkEsCmluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBvYnJpZ2FuZG8tc2UgYSBpbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvcgpkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlCmV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgc3Vwb3J0YXIsIGVtIHJhesOjbyBkZSBxdWFscXVlciBvZmVuc2EgYSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBvdQpkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogb3UgaW1hZ2VtLCBwcmluY2lwYWxtZW50ZSBubyBxdWUgZGl6IHJlc3BlaXRvIGEgcGzDoWdpbyBlIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwoKKDUpIEFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08KT1NXQUxETyBDUlVaIGUgYXMgZGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gZnVuY2lvbmFtZW50byBkbyByZXBvc2l0w7NyaW8gaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiByZXNlcnZhCmV4Y2x1c2l2YW1lbnRlIGFvIEFVVE9SIG9zIGRpcmVpdG9zIG1vcmFpcyBlIG9zIHVzb3MgY29tZXJjaWFpcyBzb2JyZSBhcyBvYnJhcyBkZSBzdWEgYXV0b3JpYQplL291IHRpdHVsYXJpZGFkZSwgc2VuZG8gb3MgdGVyY2Vpcm9zIHVzdcOhcmlvcyByZXNwb25zw6F2ZWlzIHBlbGEgYXRyaWJ1acOnw6NvIGRlIGF1dG9yaWEgZSBtYW51dGVuw6fDo28KZGEgaW50ZWdyaWRhZGUgZGEgT0JSQSBlbSBxdWFscXVlciB1dGlsaXphw6fDo28uCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaCnJlc3BlaXRhIG9zIGNvbnRyYXRvcyBlIGFjb3Jkb3MgcHJlZXhpc3RlbnRlcyBkb3MgQXV0b3JlcyBjb20gdGVyY2Vpcm9zLCBjYWJlbmRvIGFvcyBBdXRvcmVzCmluZm9ybWFyIMOgIEluc3RpdHVpw6fDo28gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZSBvdXRyYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzIGltcG9zdGFzIHBvciBlc3RlcyBpbnN0cnVtZW50b3MuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-05-06T17:38:05Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde. |
title |
Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde. |
spellingShingle |
Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde. Costa, Gabriela Duan Farias Redes Vivas de saúde; Parteiras tradicionais; Parto domiciliar. Living Health Networks; traditional midwives; home birth. |
title_short |
Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde. |
title_full |
Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde. |
title_fullStr |
Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde. |
title_full_unstemmed |
Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde. |
title_sort |
Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde. |
author |
Costa, Gabriela Duan Farias |
author_facet |
Costa, Gabriela Duan Farias |
author_role |
author |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Melo, Camila Pimentel Lopes de Ferla, Alcindo Antônio |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa, Gabriela Duan Farias |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Schweickardt, Júlio Cesar |
contributor_str_mv |
Schweickardt, Júlio Cesar |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Redes Vivas de saúde; Parteiras tradicionais; Parto domiciliar. |
topic |
Redes Vivas de saúde; Parteiras tradicionais; Parto domiciliar. Living Health Networks; traditional midwives; home birth. |
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv |
Living Health Networks; traditional midwives; home birth. |
description |
Esta dissertação analisa a atuação das parteiras tradicionais como movimento político no fortalecimento do cuidado em saúde no Estado do Amazonas. Para isso, identifica as suas características socioeconômicas, seus locais de atuação, analisa a relação entre o trabalho das parteiras e os serviços de saúde e analisa a narrativa da diretoria da Associação de Parteiras Tradicionais do Estado do Amazonas Algodão Roxo. É um estudo descritivo, analítico, quantiqualitativo. As informações coletadas advêm de um instrumento aplicado com as parteiras nos municípios do estado do Amazonas que compõe a base de dados e da gravação das narrativas das parteiras tradicionais. Utilizou-se a observação participante e análise do discurso para as informações registradas. Constatou-se que a maioria das parteiras entrevistadas possuem ensino fundamental incompleto; residem em área rural ou ribeirinha; iniciaram a atividade de partejar na adolescência, sobretudo por meio da transmissão de saberes no contexto familiar ou comunitário e pela ausência ou indisponibilidade dos serviços de saúde. Verificou-se que a maioria das entrevistadas relataram não assistirem partos nos estabelecimentos de saúde e não recebem ajuda das secretarias de saúde a fim de que possam assistir às parturientes. A atuação da Associação possibilitou a criação de uma lei que permite a presença das parteiras tradicionais nos estabelecimentos públicos e privados e a instituição do dia estadual da parteira. Os resultados mostram a importância da presença e do apoio das parteiras tradicionais nos territórios amazônicos, sobretudo durante a pandemia do coronavírus. É necessário fortalecer suas práticas, envolvendo o diálogo entre os diversos saberes existentes na produção do cuidado. |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-05-03T16:00:51Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-05-03T16:00:51Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
COSTA, Gabriela Duan Farias. Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde. 2022. 101 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Instituto Leônidas e Maria Deane, Fundação Oswaldo Cruz, Manaus, 2022. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52514 |
identifier_str_mv |
COSTA, Gabriela Duan Farias. Redes Vivas de parteiras tradicionais no estado do Amazonas: empoderamento e cuidado em saúde. 2022. 101 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Instituto Leônidas e Maria Deane, Fundação Oswaldo Cruz, Manaus, 2022. |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52514 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52514/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52514/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Gabriela%20Duan%20Farias%20Costa.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
43cf57123dace9a28c9f6b2c996fa81b 196a06fd0a9f52d1d69b495c2f3fd9f7 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1798325082531037184 |