Efeitos da competição com Aedes albopictus na performance de Aedes aegypti e seu papel na disseminação de Wolbachia pipientis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Suellen de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25681
Resumo: No âmbito do projeto \201CEliminar a Dengue: Desafio Brasil\201D, fêmeas de Aedes aegypti infectadas com uma cepa de Wolbachia pipientis (wMel) têm sidos liberadas em áreas selecionadas. Estas fêmeas, provavelmente, colocam seus ovos em criadouros onde fêmeas de Ae. aegypti selvagem e de Aedes albopictus já ovipuseram. Nesse sentido, a invasão da W.pipientis em populações naturais depende da aptidão dos mosquitos com a bactéria frente aos nativos que compartilham o mesmo criadouro. Esta dissertação foi subdividida em duas etapas: (a) Monitoramento da densidade populacional e da proporção de Ae. aegypti e Ae. albopictus em quatro bairros, do estado do Rio de Janeiro, através de coletas semanais com auxílio de 25 armadilhas ovitrampas e 30 BGs sentinelas, por área, durante um ano. Tubiacanga foi a área com maior densidade de Aedes spp., seguido por Vila Valqueire, Jurujuba e Urca. A proporção de Ae. aegypti foi superior à de Ae. albopictus, independente da estação do ano ou da armadilha utilizada, nas quatro áreas estudadas. Ae. albopictus foi capturado com maior frequência no intradomicílio, sugerindo que esta espécie pode estar se tornando mais associada ao homem (b) Ensaios de competição larval intra e interespecíficos para estimar o crescimento de cada população com base no índice de performance dos mosquitos (\03BB\2019), composto por estimativas de tempo de desenvolvimento, sobrevivência larval, tamanho do adulto e fecundidade. Nas condições testadas, Ae. albopictus manteve crescimento populacional positivo mesmo sob altas densidades larvais e baixo recurso per capita, enquanto Ae. aegypti selvagem e com wMel tiveram performances inferiores, devido ao longo tempo de desenvolvimento e alta mortalidade larval. Uma vez que Ae. albopictus parece ter maior capacidade de concorrência em relação ao Ae. aegypti, para garantir o sucesso da invasão da bactéria em campo é preciso levar também em consideração a densidade de Ae. albopictus nas áreas de soltura. Locais onde a sua densidade é intensa, maior número de mosquitos Ae. aegypti com wMel deverão ser soltos, tornando imprescindível o monitoramento prévio das populações naturais nas áreas de soltura
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Nesse sentido, a invasão da W.pipientis em populações naturais depende da aptidão dos mosquitos com a bactéria frente aos nativos que compartilham o mesmo criadouro. Esta dissertação foi subdividida em duas etapas: (a) Monitoramento da densidade populacional e da proporção de Ae. aegypti e Ae. albopictus em quatro bairros, do estado do Rio de Janeiro, através de coletas semanais com auxílio de 25 armadilhas ovitrampas e 30 BGs sentinelas, por área, durante um ano. Tubiacanga foi a área com maior densidade de Aedes spp., seguido por Vila Valqueire, Jurujuba e Urca. A proporção de Ae. aegypti foi superior à de Ae. albopictus, independente da estação do ano ou da armadilha utilizada, nas quatro áreas estudadas. Ae. albopictus foi capturado com maior frequência no intradomicílio, sugerindo que esta espécie pode estar se tornando mais associada ao homem (b) Ensaios de competição larval intra e interespecíficos para estimar o crescimento de cada população com base no índice de performance dos mosquitos (\03BB\2019), composto por estimativas de tempo de desenvolvimento, sobrevivência larval, tamanho do adulto e fecundidade. Nas condições testadas, Ae. albopictus manteve crescimento populacional positivo mesmo sob altas densidades larvais e baixo recurso per capita, enquanto Ae. aegypti selvagem e com wMel tiveram performances inferiores, devido ao longo tempo de desenvolvimento e alta mortalidade larval. Uma vez que Ae. albopictus parece ter maior capacidade de concorrência em relação ao Ae. aegypti, para garantir o sucesso da invasão da bactéria em campo é preciso levar também em consideração a densidade de Ae. albopictus nas áreas de soltura. Locais onde a sua densidade é intensa, maior número de mosquitos Ae. aegypti com wMel deverão ser soltos, tornando imprescindível o monitoramento prévio das populações naturais nas áreas de solturaUnder the scope of the project "Eliminate Dengue: Brazil Challenge", Aedes aegypti females infected with Wolbachia pipientis (wMel) have been released in selected areas from Rio de Janeiro. Released females probably lay their eggs in breeding sites in which wild Ae. aegypti and Aedes albopictus may have already laid their own eggs. Within this context, W. pipientis invasion in natural populations depends on the fitness of mosquitoes with bacteria in comparasion the wild Ae. aegypti that share the same breeding site. This dissertation was subdivided on two stages: (a) Monitoring population density and proportion of Ae. aegypti and Ae. albopictus in four neighborhoods, of Rio de Janeiro state, through weekly collections, using 25 ovitraps and 30 BGs sentinels, in four areas during one year each. Tubiacanga was the area with higher density of Aedes spp., followed by Vila Valqueire, Jurujuba and Urca. The proportion of Ae. aegypti was superior to Ae. albopictus, independent of the trap used or season, in the four studied areas. Ae. albopictus was more frequently captured in the intradomestic environment, suggesting that this species has become more associated with human dwellings (B) Intra- and interspecific larval competition assays were undertaken to estimate the population growth of each population based on a composite index of mosquito\2019s performance (\03BB), which is composed by larval development time, immature survival, adult mosquito size and fecundity. Under the conditions tested, Ae. albopictus presented positive population growth even in high larval densities and low per capita resource, while wild and wMelBr Ae. aegypti populations had both worse performance. Since Ae. albopictus seems to have better fitness than to Ae. aegypti population, in order to assure invasion, it is necessary to consider Ae. albopictus density in study areas ro assure its invasion. Sites in which Ae. albopictus density is high, a greater number of Ae. aegypti with wMelBr must be released, reinforcing that monitoring natural populations of other mosquitoes besides the \201Ctarget species\201D is indispensableFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porWolbachiaAedesTaxas, Razões e ProporçõesWolbachiaAedesWolbachiaEfeitos da competição com Aedes albopictus na performance de Aedes aegypti e seu papel na disseminação de Wolbachia pipientisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2015Pós-Graduação em Biologia ParasitáriaFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Biologia Parasitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25681/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALsuellen_oliveira_ioc_mest_2015.pdfsuellen_oliveira_ioc_mest_2015.pdfapplication/pdf3373159https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25681/2/suellen_oliveira_ioc_mest_2015.pdf024892c0bad6f0b8adaa9f64f86f0b0fMD52TEXTsuellen_oliveira_ioc_mest_2015.pdf.txtsuellen_oliveira_ioc_mest_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain160495https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25681/3/suellen_oliveira_ioc_mest_2015.pdf.txt483acc7cfcb6c4a5c2398e9f079c3cfeMD53icict/256812018-08-15 03:02:56.337oai:www.arca.fiocruz.br:icict/25681Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-08-15T06:02:56Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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