Transplante autólogo intracoronário de células-tronco e tecido estromal da medula óssea na cardiopatia isquêmica crônica$
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60971 |
Resumo: | Introdução: As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte na maioria dos países desenvolvidos, e o infarto do miocárdio é responsável por cerca de 65.000 óbitos anuais no Brasil. A insuficiência cardíaca (ICC) grave tem como único tratamento definitivo o transplante cardíaco cirúrgico, mas este é um procedimento disponível apenas num número escasso de centros. Diversos estudos observaram eficácia do transplante com células-tronco de medula óssea para o tratamento do infarto do miocárdio, uma proposta de método simples, e de custos reduzidos, para a regeneração dos tecidos cardíacos. No entanto, ainda não se sabe se as células mononucleares administradas seriam as únicas responsáveis pela resposta tecidual observada, ou se o estroma medular e demais células primitivas medulares também participariam da reparação. A segurança da administração intracoronária do composto de células-tronco mais tecido estromal da medula óssea também ainda não foi plenamente estabelecida. Objetivos: Observar a segurança e a exequibilidade do transplante autólogo intracoronário de células-tronco mais tecido estromal da medula óssea num grupo de pacientes com cardiopatia isquêmica crônica decorrente de infarto do miocárdio ocorrido há pelo menos 90 dias. Pacientes e métodos: Foram selecionados 19 voluntários do Ambulatório de Células-tronco do Hospital Agamenon Magalhães (SUS-PE), com idade entre 44 e 77 anos, os quais recebiam tratamento clínico para infarto miocárdico ocorrido há pelo menos 90 dias. Onze pacientes foram selecionados para o grupo intervenção, e foram submetidos a coleta de material medular por punção da crista ilíaca, filtração e preparação do material, e implante por via intracoronária. Oito pacientes foram selecionados para o grupo controle, e receberam o tratamento clínico convencional, mas não a punção de medula óssea nem o implante. Pacientes dos dois grupos foram submetidos a seguimento clínico e avaliação radiológica por ressonância magnética cardíaca (RMC) e ecocardiograma, inicialmente e após 90 dias do implante no grupo experimental. Resultados: Nos 11 voluntários do grupo submetido à intervenção, observou-se que o procedimento mostrou resultado imediato satisfatório e evolução clínica sem complicações durante 90 dias de observação em 10 pacientes (90,9%). Um paciente (9,1%) com ICC classe funcional III/IV do grupo experimental apresentou fibrilação ventricular, assistolia e óbito durante o procedimento de injeção intracoronária. Após 3 meses do implante, as avaliações por RMC da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), volume diastólico final (VDF) e percentual de área infartada não mostraram significância estatística na comparação entre os grupos, mas foi observada uma redução significativa da massa do VE (p=0,05) e da massa do VE por área de superfície corporal (p=0,03) no grupo experimental em relação ao grupo controle. Conclusão: Concluiuse que o procedimento de injeção intracoronária de células-tronco mais estroma medular para a área fibrótica de pacientes acometidos de infarto há 90 dias ou mais mostrou-se exequível e seguro em pacientes sem ICC classe funcional III/IV. O procedimento mostrou-se exequível, mas não seguro, na presença de ICC grave. Outros estudos são recomendados para avaliar a eficácia do procedimento. |
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Falcão, Creso AbreuSilva, Norma Lucena Cavalcanti Licínio daAraújo, Aderson da SilvaBocchi, Edimar AlcidesAlbuquerque, Maria de Fátima Pessoa Militão deOliveira, Sheilla Andrade deAraújo, Aderson da SilvaSilva, Norma Lucena Cavalcanti Licinio da2023-10-27T14:29:04Z2023-10-27T14:29:04Z2009FALCÃO, Creso Abreu. Transplante autólogo intracoronário de células-tronco e tecido estromal da medula óssea na cardiopatia isquêmica crônica$. 2009. 53 p. Tese, (doutorado)-Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2009.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60971Introdução: As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte na maioria dos países desenvolvidos, e o infarto do miocárdio é responsável por cerca de 65.000 óbitos anuais no Brasil. A insuficiência cardíaca (ICC) grave tem como único tratamento definitivo o transplante cardíaco cirúrgico, mas este é um procedimento disponível apenas num número escasso de centros. Diversos estudos observaram eficácia do transplante com células-tronco de medula óssea para o tratamento do infarto do miocárdio, uma proposta de método simples, e de custos reduzidos, para a regeneração dos tecidos cardíacos. No entanto, ainda não se sabe se as células mononucleares administradas seriam as únicas responsáveis pela resposta tecidual observada, ou se o estroma medular e demais células primitivas medulares também participariam da reparação. A segurança da administração intracoronária do composto de células-tronco mais tecido estromal da medula óssea também ainda não foi plenamente estabelecida. Objetivos: Observar a segurança e a exequibilidade do transplante autólogo intracoronário de células-tronco mais tecido estromal da medula óssea num grupo de pacientes com cardiopatia isquêmica crônica decorrente de infarto do miocárdio ocorrido há pelo menos 90 dias. Pacientes e métodos: Foram selecionados 19 voluntários do Ambulatório de Células-tronco do Hospital Agamenon Magalhães (SUS-PE), com idade entre 44 e 77 anos, os quais recebiam tratamento clínico para infarto miocárdico ocorrido há pelo menos 90 dias. Onze pacientes foram selecionados para o grupo intervenção, e foram submetidos a coleta de material medular por punção da crista ilíaca, filtração e preparação do material, e implante por via intracoronária. Oito pacientes foram selecionados para o grupo controle, e receberam o tratamento clínico convencional, mas não a punção de medula óssea nem o implante. Pacientes dos dois grupos foram submetidos a seguimento clínico e avaliação radiológica por ressonância magnética cardíaca (RMC) e ecocardiograma, inicialmente e após 90 dias do implante no grupo experimental. Resultados: Nos 11 voluntários do grupo submetido à intervenção, observou-se que o procedimento mostrou resultado imediato satisfatório e evolução clínica sem complicações durante 90 dias de observação em 10 pacientes (90,9%). Um paciente (9,1%) com ICC classe funcional III/IV do grupo experimental apresentou fibrilação ventricular, assistolia e óbito durante o procedimento de injeção intracoronária. Após 3 meses do implante, as avaliações por RMC da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), volume diastólico final (VDF) e percentual de área infartada não mostraram significância estatística na comparação entre os grupos, mas foi observada uma redução significativa da massa do VE (p=0,05) e da massa do VE por área de superfície corporal (p=0,03) no grupo experimental em relação ao grupo controle. Conclusão: Concluiuse que o procedimento de injeção intracoronária de células-tronco mais estroma medular para a área fibrótica de pacientes acometidos de infarto há 90 dias ou mais mostrou-se exequível e seguro em pacientes sem ICC classe funcional III/IV. O procedimento mostrou-se exequível, mas não seguro, na presença de ICC grave. Outros estudos são recomendados para avaliar a eficácia do procedimento.Background: Cardiovascular diseases are the main cause of death in most of developed countries, and myocardial infarction is estimated being responsible for nearly 65,000 deaths a year in Brazil. Surgery of heart transplant is the only definitive treatment for advanced heart failure, but this procedure is available only in a few centers around the world. Several studies showed efficacy of bone marrow stem cells transplant for the treatment of myocardial infarction, a simple and not expensive method for regeneration of cardiac tissue. However, it is debated if mononuclear cells are the unique cells responsible for tissue effects observed, or if stromal bone marrow tissue and other primitive cells also participate in regeneration. Also, safety of intracoronary implant of a pool of stem cells and bone marrow stromal tissue is not still largely accepted. Objective: To observe safety and exequibility of autologous intracoronary transplant of stem cells and bone marrow stromal tissue in a group of patients with ischemic cardiopathy secondary to acute myocardial infarction happened at least 90 days earlier. Patients and methods: Nineteen outpatients voluntaries under clinical treatment for chronic ischemic cardiopathy due to acute myocardial infarction happened at least 90 days earlier, aged 44-77 years old, were selected. Eleven patients were selected for the intervention group, and were submitted to iliac extraction of bone marrow collection, filtration, and intracoronary implant. Eight patients were selected for the observation group, and received only clinical treatment. Patients of both groups were directed to clinical follow up and also submitted to new radiologic, echocardiographic and magnetic resonance (MR) evaluations after 90 days of implant. Results: Ten patients (90,9%) in the intervention group had a satisfactory immediate result and not complicated evolution during 90 days of clinical observation after the implant. One patient (9,1%) with a large healed anterior wall myocardial infarction and functional class III/IV heart failure presented ventricular fibrillation, asystole and death during the intracoronary implant. Control group had stable clinical evolution. Ninety days after the implant, the two groups did not differ significantly in changes in ejection fraction, end-diastolic-volume and fibrotic area, but it was observed a significant reduction of mass (p=0,05) and mass per area (p=0,03) of left ventricle (LV) in the experimental group. Conclusion: We conclude that intracoronary implant of a bone marrow pool of stem cells and stromal tissue directed to residual fibrotic post-infarction lesion was viable and safe in patients with healed myocardial infarction and without functional class III/IV heart failure. The procedure was observed being feasible, but not safe, in post-infarcted patients with advanced heart failure. Other studies are warranted to examine the efficacy of the intervention.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.porCélulas-TroncoTransplante de Células-TroncoTerapia TissularDoenças CardiovascularesTerapCélulas-troncoTransplante de células-troncoTerapia celularDoenças cardiovasculares - terapiaTransplante autólogo intracoronário de células-tronco e tecido estromal da medula óssea na cardiopatia isquêmica crônica$Autologous intracoronary transplant of stem cells and bone marrow stromal tissue for chronic ischemic cardiopathyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2009-03-27Departamento de Saúde ColetivaInstituto Aggeu MagalhãesRecifePrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/60971/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALcreso_falcao_iam_dout_2009.pdfcreso_falcao_iam_dout_2009.pdfapplication/pdf397933https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/60971/2/creso_falcao_iam_dout_2009.pdf66f43376cf02ab39a001eca71f35f9e9MD52icict/609712023-10-27 11:29:04.942oai:www.arca.fiocruz.br:icict/60971Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-10-27T14:29:04Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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