Estudos sobre Lutzomyia (Lutzomyia) longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) (Diptera: Psychodidae: Phebotominae): hábitos alimentares, infecção natural por Leishmania (Leishmania) infantum chagasi (Cunha & Chagas, 1937) e correlação com a expansão daleishmaniose visceral americana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Afonso, Margarete Martins dos Santos
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7679
Resumo: A Leishmaniose Visceral Americana (LVA) no Brasil é um importante problema de Saúde Pública, cuja expansão geográfica tem possibilitado o seu estabelecimento em áreas urbanas das médias e grandes cidades. Desta forma, ressalta-se a importância da produção de conhecimentos sobre os fatores determinantes associados ao novo perfil epidemiológico. Este estudo procurou identificar fatores da expansão e urbanização do vetor, Lutzomyia (L.) longipalpis, numa abordagem ampla no contexto epidemiológico da LVA, considerando múltiplas interações: ambiente, parasita e reservatórios. Os objetivos foram: discutir os estudos sobre hábitos alimentares de insetos vetores de patógenos humanos, com ênfase na subfamília Phlebotominae; analisar os fatores associados ao processo de expansão e urbanização da LVA; discutir a expansão da LVA no Estado do Tocantins correlacionando incremento de desflorestamento, estratificação da doença, classes do uso do solo e presença do vetor L. (L.) longipalpis; diagnosticar a infecção natural por Leishmania(L.) infantumchagasi em associação com a fonte alimentar, através de métodos moleculares, em exemplares de L. (L.) longipalpis procedentes dos municípios de Araguaína (TO), Fortaleza (CE), Sobral (CE), e Rio de Janeiro (RJ). No atual cenário das mudanças ambientais, é fundamental a condução de estudos voltados para as doenças relacionadas ao ambiente, como a LVA. Nesta perspectiva, pesquisas sobre o vetor L. (L.) longipalpis devem produzir conhecimentos que permitam entender a epidemiologia da doença, além de subsidiar o planejamento de estratégias de controle. A análise ecoepidemiológica da LVA em Tocantins revelou que, dos 139 municípios, 120 apresentaram registros de casos humanos. As áreas de incremento do desmatamento se mantiveram frequentes, principalmente na região norte, onde se observa elevado número de casos humanos. Em relação ao perfil de estratificação, 40% dos municípios apresentaram expansão da LVA. Lutzomyia (L.) longipalpis se mostrou presente em todas as classes do uso do solo, com correlação negativa apenas para pastagem cultivada. Em relação ao registro anual de casos humanos de LVA, dentre as áreas que apresentaram correlação positiva com maior frequência destacam-se áreas de influência urbana e ambiente urbanizado. A avaliação dos hábitos alimentares em flebotomíneos é capaz de responder questões importantes sobre o comportamento, ecologia e adaptação dos vetores. Dentre as técnicas já descritas, as mais utilizadas ainda são as técnicas imunológicas, embora as técnicas moleculares vem sendo empregadas com maior frequência, pois permitem de forma mais sensível a identificação da fonte alimentar e da infecção natural. Tais informações são importantes, não apenas para um melhor conhecimento acerca dos vetores, mas também sobre potenciais reservatórios de Leishmania. Em relação à preferência alimentar, L. (L.) longipalpis apresentou índice de positividade de 29,3% relacionado com fonte alimentar humana, seguido de cão e ave, não sendo encontradas fêmeas alimentadas em gambá. O índice geral de infecção natural por L. (L.) infantumchagasi foi de 4,51%, sendo 4,9% em Araguaína e 9,75% em Sobral. Das fêmeas infectadas de Araguaína, uma estava alimentada com sangue de cão e outra em sangue humano. Em Sobral, das quatro fêmeas infectadas, três estavam alimentadas em sangue humano.
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Este estudo procurou identificar fatores da expansão e urbanização do vetor, Lutzomyia (L.) longipalpis, numa abordagem ampla no contexto epidemiológico da LVA, considerando múltiplas interações: ambiente, parasita e reservatórios. Os objetivos foram: discutir os estudos sobre hábitos alimentares de insetos vetores de patógenos humanos, com ênfase na subfamília Phlebotominae; analisar os fatores associados ao processo de expansão e urbanização da LVA; discutir a expansão da LVA no Estado do Tocantins correlacionando incremento de desflorestamento, estratificação da doença, classes do uso do solo e presença do vetor L. (L.) longipalpis; diagnosticar a infecção natural por Leishmania(L.) infantumchagasi em associação com a fonte alimentar, através de métodos moleculares, em exemplares de L. (L.) longipalpis procedentes dos municípios de Araguaína (TO), Fortaleza (CE), Sobral (CE), e Rio de Janeiro (RJ). No atual cenário das mudanças ambientais, é fundamental a condução de estudos voltados para as doenças relacionadas ao ambiente, como a LVA. Nesta perspectiva, pesquisas sobre o vetor L. (L.) longipalpis devem produzir conhecimentos que permitam entender a epidemiologia da doença, além de subsidiar o planejamento de estratégias de controle. A análise ecoepidemiológica da LVA em Tocantins revelou que, dos 139 municípios, 120 apresentaram registros de casos humanos. As áreas de incremento do desmatamento se mantiveram frequentes, principalmente na região norte, onde se observa elevado número de casos humanos. Em relação ao perfil de estratificação, 40% dos municípios apresentaram expansão da LVA. Lutzomyia (L.) longipalpis se mostrou presente em todas as classes do uso do solo, com correlação negativa apenas para pastagem cultivada. Em relação ao registro anual de casos humanos de LVA, dentre as áreas que apresentaram correlação positiva com maior frequência destacam-se áreas de influência urbana e ambiente urbanizado. A avaliação dos hábitos alimentares em flebotomíneos é capaz de responder questões importantes sobre o comportamento, ecologia e adaptação dos vetores. Dentre as técnicas já descritas, as mais utilizadas ainda são as técnicas imunológicas, embora as técnicas moleculares vem sendo empregadas com maior frequência, pois permitem de forma mais sensível a identificação da fonte alimentar e da infecção natural. Tais informações são importantes, não apenas para um melhor conhecimento acerca dos vetores, mas também sobre potenciais reservatórios de Leishmania. Em relação à preferência alimentar, L. (L.) longipalpis apresentou índice de positividade de 29,3% relacionado com fonte alimentar humana, seguido de cão e ave, não sendo encontradas fêmeas alimentadas em gambá. O índice geral de infecção natural por L. (L.) infantumchagasi foi de 4,51%, sendo 4,9% em Araguaína e 9,75% em Sobral. Das fêmeas infectadas de Araguaína, uma estava alimentada com sangue de cão e outra em sangue humano. Em Sobral, das quatro fêmeas infectadas, três estavam alimentadas em sangue humano.American Visceral Leishmaniasis (AVL) in Brazil is an important public health problem, whose geographical spreading has enabled its establishment in urban areas of medium and large cities. Thus, it is importantto produce knowledge about the determinants associated with this new epidemiological profile. This study aimed to identify factors of spreading and urbanization of the vector, Lutzomyia (L.) longipalpis, in a broad epidemiological approach of AVL, considering multiple interactions: environment, parasite and reservoirs. Objectives were: to discuss studies on feeding habits of insect vectors of human pathogens, with emphasis on subfamily Phlebotominae; to analyze the factors associated with the process of spreading and urbanization of AVL; to discuss the spreading of AVL in the State of Tocantins correlating deforestation increase, disease stratification, land use classes and the presence of the vector L. (L.) longipalpis; to diagnose natural infection by Leishmania (L.) infantumchagasi in association with the feeding source, using molecular methods in specimens of L. (L.) longipalpisfromAraguaína (TO), Fortaleza (CE), Sobral (CE), and Rio de Janeiro (RJ) municipalities.In the current scenario of environmental change, it is essential to conduct studies on diseases related to the environment, such as AVL. In this perspective, research on the vector L. (L.) longipalpisshould produce knowledge to understand the epidemiology of the disease and support the planning of control strategies.The eco-epidemiological analysis of AVL in Tocantins revealed that 120 of the 139 municipalities had records of human cases. The areas of increased deforestation remained frequent, particularly in the north, where a high number of human cases have beenobserved. Regarding to stratification profile, 40% of municipalities revealedAVL spreading.Lutzomyia (L.) longipalpiswas present in all land use classes, with negative correlation only for pasture.In relation to the annual records of AVL human cases, amongthe areas thatwere positively correlatedwith higherfrequencyhighlight those areas ofurban influenceandurbanized environment. The evaluation of feeding habits in sand flies is able to answer important questions about the behavior, ecology and adaptation of the vectors. Among the techniques already described, the most commonly used are still immunological assays, although molecular techniques have been used more frequently, since they present better sensitivityto the identification of feeding source and natural infection.Such information is important not only for a better knowledge of vectors, but also of potential reservoirs of Leishmania.In relation to the feeding preference, L. (L.) longipalpis showed a positivity rate of 29.3% related to human source, followed by dog and bird, without any findings of females feeding on opossums.The overall natural infection index by L. (L.) infantumchagasi was 4.51%, with 4.9% from Araguaínaand 9.75% from Sobral specimens. Among infected femalesfromAraguaína, one fed on dog blood and another on human blood. From Sobral, among four infected females, three were fed on human blood.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porLutzomyia (L.) longiaplpisLeishmania (L.) infantumchagasiLeishmaniose Visceral AmericanaExpansão e urbanizaçãoLutzomyia (L.) longiaplpisLeishmania (L.) infantumchagasiVisceral LeishmaniasisSpreading and urbanizationPsychodidaeLeishmania infantumLeishmaniose Visceral - epidemiologiaUrbanizaçãoEstudos sobre Lutzomyia (Lutzomyia) longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) (Diptera: Psychodidae: Phebotominae): hábitos alimentares, infecção natural por Leishmania (Leishmania) infantum chagasi (Cunha & Chagas, 1937) e correlação com a expansão daleishmaniose visceral americanaStudies of Lutzomyia (Lutzomyia) longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) (Diptera: Psychodidae: Phebotominae): eating habits, natural infection by Leishmania (Leishmania) infantum chagasi (Cunha & Chagas, 1937) and correlation with the expansion of American visceral leishmaniasisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaFundação Oswaldo CruzDoutorRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde PúblicaPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7679/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Margarete_Martins_ENSP_2014application/pdf2738587https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7679/2/ve_Margarete_Martins_ENSP_20147dd6564c63323c9353ec15e4c463c4a5MD52TEXT0000038.pdf.txt0000038.pdf.txtExtracted texttext/plain326814https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7679/5/0000038.pdf.txt1acd256ee177408fef6eab95a8608842MD55ve_Margarete_Martins_ENSP_2014.txtve_Margarete_Martins_ENSP_2014.txtExtracted texttext/plain319923https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7679/6/ve_Margarete_Martins_ENSP_2014.txt470712afc17e768b60786b1309fb5f23MD56THUMBNAIL0000038.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1316https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7679/4/0000038.pdf.jpg9be572866ac5936e7312385f6a8bde28MD54icict/76792023-01-19 14:21:57.357oai:www.arca.fiocruz.br:icict/7679Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-19T17:21:57Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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