Variação espaço-temporal da malacofauna límnica em dois reservatórios no rio Tocantins, com ênfase na transmissão da esquistossomose, no período entre junho de 2004 e outubro de 2010

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandez, Mônica Lemos Ammon
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6035
Resumo: A energia gerada por usinas hidrelétricas constitui a matriz energética brasileira. O grande número de usinas hidrelétricas que vem sendo construídas nos principais rios tem causado grandes transformações ambientais, que afetam tanto o homem quanto as comunidades faunísticas locais. O principal objetivo deste projeto foi avaliar a malacofauna límnica do trecho do rio Tocantins entre as Usinas Hidrelétricas de Peixe Angical e de Cana Brava, entre os Estados de Tocantins e Goiás, respectivamente, nos períodos de pré-enchimento e pós-enchimento dos reservatórios. Foram georreferenciadas 94 estações de amostragem, com coletas periódicas entre junho de 2004 e outubro de 2010. Toda a área foi dividida em sete trechos (I, II, III, IV, V, VI e VII, no sentido jusante a montante) e os moluscos foram obtidos por coleta direta, resultando no número de exemplares/minuto/coletor. Todos os moluscos foram examinados quanto à presença de larvas de trematódeos digenéticos e identificados com base na morfologia e conquiliologia. Representantes de cada estação de amostragem estão sendo depositados na Coleção Malacológica do Instituto Oswaldo Cruz. Diante da ocorrência de Biomphalaria straminea, espécie hospedeira intermediária da esquistossomose, populações dessa espécie foram mantidas no Laboratório de Malacologia e os descendentes submetidos à infecção experimental com três cepas de Schistosoma mansoni (CM, CMO e BH). Das 12 famílias encontradas (Ampullariidae, Ancylidae, Corbiculidae, Hydrobiidae, Hyriidae, Mycetopodidae, Pisidiidae, Physidae, Pomatiopsidae, Planorbidae, Lymnaeidae e Thiaridae), oito foram avaliadas quanto aos índices de constância e abundância. A mesma análise foi realizada em relação às espécies de Planorbidae e Thiaridae. Os índices de diversidade de Shannon, Margalef e a Equitabilidade foram calculados com base nas unidades taxonômicas operacionais. Para as análises estatísticas foram utilizados o teste t e análise de variância. Houve diferença significativa no índice de constância das famílias de gastrópodes em cinco dos seis trechos analisados, em relação aos dois períodos; o mesmo ocorrendo no índice de constância das espécies de Planorbidae e Thiaridae. Após a formação dos reservatórios B. straminea, Lymnaea columella, Melanoides tuberculatus e Pomacea lineata mostraram-se mais constantes; enquanto Potamolithus sp. tornou-se menos ocorrente. Em relação à abundância, a formação dos reservatórios favoreceu o estabelecimento das populações de Ampullariidae, Lymnaeidae, Physidae, Planorbidae e Thiaridae. O índice de diversidade de Shannon mostrou diferença significativa entre os períodos de pré e pós-enchimento, o que não ocorreu com o índice de Margalef e Equitabilidade. A análise da helmintofauna nas amostras coletadas não revelou ocorrência de S. mansoni ou Fasciola hepatica, embora tipos larvais de 21 famílias de digenéticos, alguns com importância médica, tenham sido obtidos na área de estudo. Quando submetida à infecção experimental, B. straminea mostrou-se suscetível à cepa BH (índice de infecção de 0,6%). Diante do exposto, a área de estudo pode ser considerada indene com potencial de transmissão de parasitoses e vulnerável à ocorrência da esquistossomose, sendo indicada a implementação de medidas preventivas contra a instalação de focos desta endemia na região.
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O principal objetivo deste projeto foi avaliar a malacofauna límnica do trecho do rio Tocantins entre as Usinas Hidrelétricas de Peixe Angical e de Cana Brava, entre os Estados de Tocantins e Goiás, respectivamente, nos períodos de pré-enchimento e pós-enchimento dos reservatórios. Foram georreferenciadas 94 estações de amostragem, com coletas periódicas entre junho de 2004 e outubro de 2010. Toda a área foi dividida em sete trechos (I, II, III, IV, V, VI e VII, no sentido jusante a montante) e os moluscos foram obtidos por coleta direta, resultando no número de exemplares/minuto/coletor. Todos os moluscos foram examinados quanto à presença de larvas de trematódeos digenéticos e identificados com base na morfologia e conquiliologia. Representantes de cada estação de amostragem estão sendo depositados na Coleção Malacológica do Instituto Oswaldo Cruz. Diante da ocorrência de Biomphalaria straminea, espécie hospedeira intermediária da esquistossomose, populações dessa espécie foram mantidas no Laboratório de Malacologia e os descendentes submetidos à infecção experimental com três cepas de Schistosoma mansoni (CM, CMO e BH). Das 12 famílias encontradas (Ampullariidae, Ancylidae, Corbiculidae, Hydrobiidae, Hyriidae, Mycetopodidae, Pisidiidae, Physidae, Pomatiopsidae, Planorbidae, Lymnaeidae e Thiaridae), oito foram avaliadas quanto aos índices de constância e abundância. A mesma análise foi realizada em relação às espécies de Planorbidae e Thiaridae. Os índices de diversidade de Shannon, Margalef e a Equitabilidade foram calculados com base nas unidades taxonômicas operacionais. Para as análises estatísticas foram utilizados o teste t e análise de variância. Houve diferença significativa no índice de constância das famílias de gastrópodes em cinco dos seis trechos analisados, em relação aos dois períodos; o mesmo ocorrendo no índice de constância das espécies de Planorbidae e Thiaridae. Após a formação dos reservatórios B. straminea, Lymnaea columella, Melanoides tuberculatus e Pomacea lineata mostraram-se mais constantes; enquanto Potamolithus sp. tornou-se menos ocorrente. Em relação à abundância, a formação dos reservatórios favoreceu o estabelecimento das populações de Ampullariidae, Lymnaeidae, Physidae, Planorbidae e Thiaridae. O índice de diversidade de Shannon mostrou diferença significativa entre os períodos de pré e pós-enchimento, o que não ocorreu com o índice de Margalef e Equitabilidade. A análise da helmintofauna nas amostras coletadas não revelou ocorrência de S. mansoni ou Fasciola hepatica, embora tipos larvais de 21 famílias de digenéticos, alguns com importância médica, tenham sido obtidos na área de estudo. Quando submetida à infecção experimental, B. straminea mostrou-se suscetível à cepa BH (índice de infecção de 0,6%). Diante do exposto, a área de estudo pode ser considerada indene com potencial de transmissão de parasitoses e vulnerável à ocorrência da esquistossomose, sendo indicada a implementação de medidas preventivas contra a instalação de focos desta endemia na região.Energy obtained from hydroelectric power plants is the energetic matrix of Brazil .The great number of dams that have been built on major rivers in Brazil causes major environmental changes that affect humans as well as the local faunistic communities. The main objective of this project was to evaluate the freshwater mollusc fauna of the stretch of the Tocantins River between the hydroelectric power plants Peixe Angical and Cana Brava, between the states of Tocantins and Goiás, respectively, in pre-inundation and post-inundation of the reservoirs. There were georeferenced 94 sampling stations, which were sampled periodically from June 2004 to October 2010. The studied area was divided into seven sections (I, II, III, IV, V, VI and VII, downstream towards the upstream), and molluscs were obtained by direct collection, resulting the number of specimens per minute/collector. All samples were examined for the presence of digenetic trematodes larvae and identified based on morphology and conchology. Specimens from each sampling station are being deposited in the mollusc collectin of the Instituto Oswaldo Cruz. Upon the occurrence of Biomphalaria straminea, intermediate host of schistosomiasis, populations of this species were kept in the Laboratório de Malacologia and the offspring were submitted to experimental infection with three strains of Schistosoma mansoni (CM, BH and CMO). Of the 12 families found (Ampullariidae, Ancylidae, Corbiculidae, Hydrobiidae, Hyriidae, Mycetopodidae, Pisidiidae, Physidae, Pomatiopsidae, Planorbidae, Lymnaeidae and Thiaridae), eight were evaluated as indices of abundance and constancy. The same analysis was performed for Planorbidae and Thiaridae species. The diversity index of Shannon, Margalef and Equitability were calculated on the basis of operational taxonomic units. For the statistical analysis we used the t test and analysis of variance. There were significant differences in the index of constancy of the families of gastropods in five of the six sections analyzed in the two periods; the same occurring in the index of constancy of species of Planorbidae and Thiaridae. After the formation of reservoirs B. straminea, Lymnaea columella, Melanoides tuberculatus and Pomacea lineata were the most constant, while Potamolithus sp. became less occurring. Regarding abundance, the dam formation favored the establishment of populations Ampullariidae, Lymnaeidae, Physidae, Planorbidae and Thiaridae. The Shannon diversity index showed significant difference between pre-and post-inundation, which did not occur with the Margalef index and Equitability. Analysis of helminth parasites in the samples did not reveal S. mansoni or Fasciola hepatica, although larval types of 21 digenean families have been obtained in the study area, some of them of medical importance. When submitted to experimental infection, B. straminea was susceptible to BH strain (infection rate 0.6%). Taking all data in account, the studied area can be considered with potential transmission of parasites and vulnerable to the occurrence of schistosomiasis, which indicate preventive actions and epidemiological surveillance measures.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porMalacofauna LímnicaUsinas HidrelétricasFauna Aquática /análiseMoluscos /patogenicidadeCentrais Hidrelétricas (Saúde Ambiental) /análiseReservatórios de Doenças /estatística & dados numéricosRios /parasitologiaEsquistossomose /transmissãoPeríodo de TransmissibilidadeEstudos de Séries TemporaisDistribuição TemporalBrasil /epidemiologiaVariação espaço-temporal da malacofauna límnica em dois reservatórios no rio Tocantins, com ênfase na transmissão da esquistossomose, no período entre junho de 2004 e outubro de 2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2011-09-21Pós-Graduação em Biologia ParasitáriaFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzRio de Janeiro /RJPrograma de Pós-Graduação em Biologia Parasitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALmonica_fernandez_ioc_dout_2012.pdfmonica_fernandez_ioc_dout_2012.pdfapplication/pdf8355019https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6035/1/monica_fernandez_ioc_dout_2012.pdfdfee6b67fb0314370a761d01a0ee90d4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6035/2/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD52TEXTmonica_fernandez_ioc_dout_2012.pdf.txtmonica_fernandez_ioc_dout_2012.pdf.txtExtracted texttext/plain426586https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6035/5/monica_fernandez_ioc_dout_2012.pdf.txt6b7575040ada8ca5562b5ab39be5076cMD55THUMBNAILmonica_fernandez_ioc_dout_2012.pdf.jpgmonica_fernandez_ioc_dout_2012.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1273https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6035/4/monica_fernandez_ioc_dout_2012.pdf.jpg22b26519678a4ac8aaf1e4aeda3ede87MD54icict/60352019-05-07 16:46:34.939oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6035TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-05-07T19:46:34Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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