Caracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56263 |
Resumo: | O Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) é uma bactéria oportunista que pode colonizar o trato gastrointestinal e geniturinário de forma assintomática. Estima-se que 15 a 40% das mulheres grávidas estejam colonizadas pelo SGB, que pode causar meningite, pneumonia, sepse e abortos. A linhagem hipervirulenta ST-17 é responsável por 80% a 95% de casos de SGB neonatal. O estudo teve o objetivo de identificar e caracterizar amostras de SGB isoladas de gestantes e pacientes e identificar a possível circulação de clones hipervirulentos por MLST e perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Foram analisadas 132 amostras isoladas de pacientes e gestantes do estado do Rio de Janeiro, cuja identidade foi confirmada por uma abordagem polifásica utilizando os médodos da qPCR-HRM, Maldi-Tof e CAMP. As amostras cepas isoladas foram submetidas ao TSA por disco-difusão e CIM. Cento e treze amostras de SGB foram recuperadas a partir de 132 amostras clínicas recebidas no laboratório do INCQS/FIOCRUZ. As amostras foram isoladas de secreção vaginal, urina e swab reto-vaginal de gestantes ou pacientes com suspeita de infecção por SGB. A confirmação da identidade dessas amostras foi realizada por três métodos diferentes e nenhum deles foi suficiente para confirmar a espécie em todas as cepas testadas. De um modo geral, a qPCR-HRM apresentou resultados mais consistentes e confiáveis do que os outros dois métodos. A susceptibilidade aos antimicrobianos revelou um número considerável de cepas MDR, com uma alta resistência principalmente ao sulfametoxazol-trimetoprima (100%), tetraciclina (79%), eritromicina (36%) e azitromicina (32%) que representam três classes diferentes de antibióticos. Entre os antimicrobianos mais eficientes com menor taxa de resistência (≤2%) estão os beta-lactâmicos (penicilina e ceftriaxona), linezolida, rifampicina e cloranfenicol o que apresenta uma possibilidade terapêutica importante. A análise genética pelo MLST trouxe dados importantes sobre a distribuição das amostras analisadas. Foram descritos 6 novos ST sendo três com perfil de MDR. Uma outra cepa também com perfil MDR foi classificada como ST-17. A identificação do SGB pelos métodos convencionais mostrou ser pouco acurada. A inclusão de mais um método molecular (qPCR-HRM) ou proteômico (MT) permitiria uma identificação mais precisa. No entanto, o alto custo inicial da aquisição de um equipamento de MT, dificulta o uso desse método. Em nosso estudo verificamos que a utilização do método convencional CAMP, aliado à qPCR-HRM, seria a melhor escolha custo-benefício para uma identificação mais acurada desse patógeno. Quanto à susceptibilidade aos antimicrobianos, os beta-lactâmicos continua sendo a escolha terapêutica, no entanto há uma crescente resistência a outras classes de antimicrobianos, aliada à relação genética de cepas MDR com o clone hipervirulento ST-17 o que preocupa por sua associação à doença invasiva. A adaptação de cepas com esse perfil e a crescente resistência aos antimicrobianos, tornam o monitoramento dessas infecções imprescindível para a vigilância em saúde, e deve ser implementada em todos os hospitais públicos e privados |
id |
CRUZ_d116ef785fa4018c4449fccba1bfd86d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/56263 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Ramos, Nicolle Felix LimaDe Filippis, Ivano2023-01-03T12:00:14Z2023-01-03T12:00:14Z2022RAMOS, Nicolle Felix Lima. Caracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiro. 2022. 46f. Dissertação, (Mestrado)-Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2022.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56263O Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) é uma bactéria oportunista que pode colonizar o trato gastrointestinal e geniturinário de forma assintomática. Estima-se que 15 a 40% das mulheres grávidas estejam colonizadas pelo SGB, que pode causar meningite, pneumonia, sepse e abortos. A linhagem hipervirulenta ST-17 é responsável por 80% a 95% de casos de SGB neonatal. O estudo teve o objetivo de identificar e caracterizar amostras de SGB isoladas de gestantes e pacientes e identificar a possível circulação de clones hipervirulentos por MLST e perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Foram analisadas 132 amostras isoladas de pacientes e gestantes do estado do Rio de Janeiro, cuja identidade foi confirmada por uma abordagem polifásica utilizando os médodos da qPCR-HRM, Maldi-Tof e CAMP. As amostras cepas isoladas foram submetidas ao TSA por disco-difusão e CIM. Cento e treze amostras de SGB foram recuperadas a partir de 132 amostras clínicas recebidas no laboratório do INCQS/FIOCRUZ. As amostras foram isoladas de secreção vaginal, urina e swab reto-vaginal de gestantes ou pacientes com suspeita de infecção por SGB. A confirmação da identidade dessas amostras foi realizada por três métodos diferentes e nenhum deles foi suficiente para confirmar a espécie em todas as cepas testadas. De um modo geral, a qPCR-HRM apresentou resultados mais consistentes e confiáveis do que os outros dois métodos. A susceptibilidade aos antimicrobianos revelou um número considerável de cepas MDR, com uma alta resistência principalmente ao sulfametoxazol-trimetoprima (100%), tetraciclina (79%), eritromicina (36%) e azitromicina (32%) que representam três classes diferentes de antibióticos. Entre os antimicrobianos mais eficientes com menor taxa de resistência (≤2%) estão os beta-lactâmicos (penicilina e ceftriaxona), linezolida, rifampicina e cloranfenicol o que apresenta uma possibilidade terapêutica importante. A análise genética pelo MLST trouxe dados importantes sobre a distribuição das amostras analisadas. Foram descritos 6 novos ST sendo três com perfil de MDR. Uma outra cepa também com perfil MDR foi classificada como ST-17. A identificação do SGB pelos métodos convencionais mostrou ser pouco acurada. A inclusão de mais um método molecular (qPCR-HRM) ou proteômico (MT) permitiria uma identificação mais precisa. No entanto, o alto custo inicial da aquisição de um equipamento de MT, dificulta o uso desse método. Em nosso estudo verificamos que a utilização do método convencional CAMP, aliado à qPCR-HRM, seria a melhor escolha custo-benefício para uma identificação mais acurada desse patógeno. Quanto à susceptibilidade aos antimicrobianos, os beta-lactâmicos continua sendo a escolha terapêutica, no entanto há uma crescente resistência a outras classes de antimicrobianos, aliada à relação genética de cepas MDR com o clone hipervirulento ST-17 o que preocupa por sua associação à doença invasiva. A adaptação de cepas com esse perfil e a crescente resistência aos antimicrobianos, tornam o monitoramento dessas infecções imprescindível para a vigilância em saúde, e deve ser implementada em todos os hospitais públicos e privadosFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porCaracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2022Instituto Nacional de Controle de Qualidade em SaúdeFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Vigilância SanitáriaStreptococcus AgalactiaeBiologia Molecularmédodosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/56263/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL2022_dissertacao_nicolle-ramos.pdfapplication/pdf936375https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/56263/2/2022_dissertacao_nicolle-ramos.pdf4d014b7a1df3e103ad3f21e3740fe4b9MD52icict/562632023-01-03 09:00:15.883oai:www.arca.fiocruz.br:icict/56263Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-03T12:00:15Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Caracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiro |
title |
Caracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiro |
spellingShingle |
Caracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiro Ramos, Nicolle Felix Lima Streptococcus Agalactiae Biologia Molecularmédodos |
title_short |
Caracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiro |
title_full |
Caracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiro |
title_fullStr |
Caracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiro |
title_full_unstemmed |
Caracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiro |
title_sort |
Caracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiro |
author |
Ramos, Nicolle Felix Lima |
author_facet |
Ramos, Nicolle Felix Lima |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ramos, Nicolle Felix Lima |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
De Filippis, Ivano |
contributor_str_mv |
De Filippis, Ivano |
dc.subject.decs.none.fl_str_mv |
Streptococcus Agalactiae Biologia Molecularmédodos |
topic |
Streptococcus Agalactiae Biologia Molecularmédodos |
description |
O Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) é uma bactéria oportunista que pode colonizar o trato gastrointestinal e geniturinário de forma assintomática. Estima-se que 15 a 40% das mulheres grávidas estejam colonizadas pelo SGB, que pode causar meningite, pneumonia, sepse e abortos. A linhagem hipervirulenta ST-17 é responsável por 80% a 95% de casos de SGB neonatal. O estudo teve o objetivo de identificar e caracterizar amostras de SGB isoladas de gestantes e pacientes e identificar a possível circulação de clones hipervirulentos por MLST e perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Foram analisadas 132 amostras isoladas de pacientes e gestantes do estado do Rio de Janeiro, cuja identidade foi confirmada por uma abordagem polifásica utilizando os médodos da qPCR-HRM, Maldi-Tof e CAMP. As amostras cepas isoladas foram submetidas ao TSA por disco-difusão e CIM. Cento e treze amostras de SGB foram recuperadas a partir de 132 amostras clínicas recebidas no laboratório do INCQS/FIOCRUZ. As amostras foram isoladas de secreção vaginal, urina e swab reto-vaginal de gestantes ou pacientes com suspeita de infecção por SGB. A confirmação da identidade dessas amostras foi realizada por três métodos diferentes e nenhum deles foi suficiente para confirmar a espécie em todas as cepas testadas. De um modo geral, a qPCR-HRM apresentou resultados mais consistentes e confiáveis do que os outros dois métodos. A susceptibilidade aos antimicrobianos revelou um número considerável de cepas MDR, com uma alta resistência principalmente ao sulfametoxazol-trimetoprima (100%), tetraciclina (79%), eritromicina (36%) e azitromicina (32%) que representam três classes diferentes de antibióticos. Entre os antimicrobianos mais eficientes com menor taxa de resistência (≤2%) estão os beta-lactâmicos (penicilina e ceftriaxona), linezolida, rifampicina e cloranfenicol o que apresenta uma possibilidade terapêutica importante. A análise genética pelo MLST trouxe dados importantes sobre a distribuição das amostras analisadas. Foram descritos 6 novos ST sendo três com perfil de MDR. Uma outra cepa também com perfil MDR foi classificada como ST-17. A identificação do SGB pelos métodos convencionais mostrou ser pouco acurada. A inclusão de mais um método molecular (qPCR-HRM) ou proteômico (MT) permitiria uma identificação mais precisa. No entanto, o alto custo inicial da aquisição de um equipamento de MT, dificulta o uso desse método. Em nosso estudo verificamos que a utilização do método convencional CAMP, aliado à qPCR-HRM, seria a melhor escolha custo-benefício para uma identificação mais acurada desse patógeno. Quanto à susceptibilidade aos antimicrobianos, os beta-lactâmicos continua sendo a escolha terapêutica, no entanto há uma crescente resistência a outras classes de antimicrobianos, aliada à relação genética de cepas MDR com o clone hipervirulento ST-17 o que preocupa por sua associação à doença invasiva. A adaptação de cepas com esse perfil e a crescente resistência aos antimicrobianos, tornam o monitoramento dessas infecções imprescindível para a vigilância em saúde, e deve ser implementada em todos os hospitais públicos e privados |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-01-03T12:00:14Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-01-03T12:00:14Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
RAMOS, Nicolle Felix Lima. Caracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiro. 2022. 46f. Dissertação, (Mestrado)-Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2022. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56263 |
identifier_str_mv |
RAMOS, Nicolle Felix Lima. Caracterização molecular de Streptococcus agalactiae grupo B (SGB) isolados de gestantes no Rio de Janeiro. 2022. 46f. Dissertação, (Mestrado)-Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2022. |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56263 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/56263/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/56263/2/2022_dissertacao_nicolle-ramos.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 4d014b7a1df3e103ad3f21e3740fe4b9 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1813009119964037120 |