Sentidos atribuídos aos cuidados domiciliares pelas mães de recém-nascidos egressos de unidade de terapia intensiva neonatal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4722 |
Resumo: | Os cuidados perinatais melhoraram nas últimas décadas, após um progresso acelerado de tecnologias, seguido da qualificação dos profissionais envolvidos na assistência à gestação de risco e aos neonatos atendidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Com isso, crianças com peso ao nascer cada vez menor estão sobrevivendo sem, no entanto, significar qualidade de vida para esses bebês. Este estudo objetivou conhecer a percepção das mães dos recém-nascidos egressos de UTI Neonatais sobre as dificuldades cotidianas na realização dos cuidados com seus bebês. Neste sentido a metodologia qualitativa utilizada na realização desta pesquisa mostrou a importância de suas ferramentas para trazer à tona os aspectos próprios da subjetividade de cada uma das mulheres entrevistadas. Esta pesquisa ouviu 21 mães de crianças que nasceram com peso abaixo de 1500 gramas, em um hospital público terciário de Fortaleza, no período de setembro a dezembro de 2007, selecionadas no Ambulatório de Seguimento de egressos da UTI Neonatal, no período de novembro de 2007 a março de 2008. Os resultados mostraram a vivência de mulheres que passaram pela experiência traumática do parto prematuro, permeada por conflitos internos e sofrimentos. Foram avaliadas suas percepções sobre o acolhimento e assistência dispensados pelos profissionais de saúde do hospital durante a internação de seu bebê, bem como após a alta hospitalar. Evidenciou-se a necessidade de uma maior organização da assistência pré-natal e de sua articulação com os serviços de maternidade de referência promovendo uma atenção integrada e de qualidade à estas gestantes de risco. Ressalta-se também, a importância de se investir no preparo dos profissionais de saúde para lidar com as famílias dos prematuros, no fornecimento de apoio, ensino e capacitação sistematizados sobre as necessidades de seus bebês. O produto dessas ações seria o empoderamento dessas famílias para alta hospitalar que poderia ser fortalecido pela implementação do acompanhamento domiciliar do bebê por equipe multidisciplinar. Aponta para a necessidade de um maior investimento por parte do poder público, para viabilizar o acesso desses bebês à rede ambulatorial especializada de saúde bem como a disponibilização de recursos extras que garantam a nutrição adequada dessas crianças. É imprescindível a incorporação da noção de integralidade do cuidado bem como da humanização da relação para contemplar o manejo efetivo da complexidade do problema aqui exposto e tornarem efetivas as ações dirigidas a essa clientela. |
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Siqueira, Marly Beserra de CastroDias, Marcos Augusto Bastos2012-09-06T01:11:12Z2012-09-06T01:11:12Z2008SIQUEIRA, Marly Beserra de Castro. Sentidos atribuídos aos cuidados domiciliares pelas mães de recém-nascidos egressos de unidade de terapia intensiva neonatal. 2008. 118 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2008.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4722Os cuidados perinatais melhoraram nas últimas décadas, após um progresso acelerado de tecnologias, seguido da qualificação dos profissionais envolvidos na assistência à gestação de risco e aos neonatos atendidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Com isso, crianças com peso ao nascer cada vez menor estão sobrevivendo sem, no entanto, significar qualidade de vida para esses bebês. Este estudo objetivou conhecer a percepção das mães dos recém-nascidos egressos de UTI Neonatais sobre as dificuldades cotidianas na realização dos cuidados com seus bebês. Neste sentido a metodologia qualitativa utilizada na realização desta pesquisa mostrou a importância de suas ferramentas para trazer à tona os aspectos próprios da subjetividade de cada uma das mulheres entrevistadas. Esta pesquisa ouviu 21 mães de crianças que nasceram com peso abaixo de 1500 gramas, em um hospital público terciário de Fortaleza, no período de setembro a dezembro de 2007, selecionadas no Ambulatório de Seguimento de egressos da UTI Neonatal, no período de novembro de 2007 a março de 2008. Os resultados mostraram a vivência de mulheres que passaram pela experiência traumática do parto prematuro, permeada por conflitos internos e sofrimentos. Foram avaliadas suas percepções sobre o acolhimento e assistência dispensados pelos profissionais de saúde do hospital durante a internação de seu bebê, bem como após a alta hospitalar. Evidenciou-se a necessidade de uma maior organização da assistência pré-natal e de sua articulação com os serviços de maternidade de referência promovendo uma atenção integrada e de qualidade à estas gestantes de risco. Ressalta-se também, a importância de se investir no preparo dos profissionais de saúde para lidar com as famílias dos prematuros, no fornecimento de apoio, ensino e capacitação sistematizados sobre as necessidades de seus bebês. O produto dessas ações seria o empoderamento dessas famílias para alta hospitalar que poderia ser fortalecido pela implementação do acompanhamento domiciliar do bebê por equipe multidisciplinar. Aponta para a necessidade de um maior investimento por parte do poder público, para viabilizar o acesso desses bebês à rede ambulatorial especializada de saúde bem como a disponibilização de recursos extras que garantam a nutrição adequada dessas crianças. É imprescindível a incorporação da noção de integralidade do cuidado bem como da humanização da relação para contemplar o manejo efetivo da complexidade do problema aqui exposto e tornarem efetivas as ações dirigidas a essa clientela.The perinatal care has improved in recent decades, after an accelerated progress of technology, followed by the qualification of professionals involved in assisting at-risk pregnancy and newborns treated in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU). Thus, even more children with very low birthweight are surviving; however, it doesn’t mean good quality of life for these babies. The aim of this study was to ascertain the perception of mothers of newborns discharged from the NICU on the everyday difficulties in caring for their babies. In this sense the qualitative methodology used to conduct this research showed the importance of its tools to bring to light aspects of the subjectivity of each woman who were interviewed. For this research, 21 mothers of children who were born weighing less than 1,500 grams, in a tertiary public hospital in Fortaleza, between September and December 2007, were interviewed. The results showed the feeling of women who went through the traumatic experience of premature birth, permeated by internal conflicts and sufferings. We evaluated their perceptions about the reception and assistance provided by health professionals of the hospital during the hospitalization of her baby, and after hospital discharge. It became evident that there is a need for greater organization of prenatal care and its linkage with the maternity services of reference to promote an integral assistance of good quality to these pregnant women at risk. It was also emphasized the importance of investing in the preparation of health professionals to deal with the families of premature infants, providing support, education and systematic training on the needs of their babies. The result of these actions would be the empowerment of these families to hospital discharge which could be strengthened by implementing a service of home care for the baby by a multidisciplinary team. It pointed to the need for greater investment by the government, to facilitate the access of these babies to specialized outpatient health services and the provision of extra resources to ensure adequate nutrition to these children. It is essential to incorporate the notion of integrality of the care and the humanization of the relationship to include the effective management of the complexity of the problem exposed here and to make effective the actions directed to that patient.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porUTI Neonatal, , , , humanização do cuidado.Mães de PrematurosCuidado NeonatalCuidado ProfissionalHumanização do CuidadoNeonatal Intensive Care UnitMothers of Premature InfantsNeonatal CareProfessional CareHumanization of CareAssistência PerinatalUnidades de Terapia Intensiva NeonatalRecém-Nascido de Baixo PesoAssistência DomiciliarSentidos atribuídos aos cuidados domiciliares pelas mães de recém-nascidos egressos de unidade de terapia intensiva neonatalMeanings attributed to home care by mothers of newborns graduates of neonatal intensive care unitinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.MestreRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Mestrado Profissional em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4722/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALmarly_beserra_castro_siqueira_ensp_mest_2021.pdfapplication/pdf996227https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4722/2/marly_beserra_castro_siqueira_ensp_mest_2021.pdfb89b3ab5795fec69ae80e6a1d6e4af95MD52TEXT1114.pdf.txt1114.pdf.txtExtracted texttext/plain225537https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4722/5/1114.pdf.txt06ded78f99455bd1580b6861155c32d9MD55THUMBNAIL1114.pdf.jpg1114.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1343https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4722/4/1114.pdf.jpg0c5412ce2ef99f65c4cf1a04ae8cc25bMD54icict/47222023-01-17 14:54:59.84oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4722Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:54:59Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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