A percepção materna sobre vivência e aprendizado de cuidado de um bebê prematuro
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Data de Publicação: | 2011 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2780 |
Resumo: | Objetivo: analisar a percepção materna sobre vivência e aprendizado de cuidado de um bebê prematuro. Metodologia: pesquisa qualitativa, com 21 mães atendidas no ambulatório de neonatologia de um hospital geral do SUS, em Fortaleza-CE. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e formulário, submetidos a técnica de análise de conteúdo temática e estatística descritiva. Resultados: a vivência das mães é marcada pelo trauma do parto prematuro. Ocorrem conflitos e sofrimento, decorrentes da inexistência de uma rotina de suporte social perinatal para essas mulheres, ausência da sistematização do acolhimento e capacitação das mães no cuidado de seus filhos, quando internados na UTI neonatal, contrapondo a assistência humanizada praticada na Enfermaria Canguru, além da dificuldade no acesso ao ambulatório especializado após alta hospitalar. Conclusão: necessidade de maior organização da assistência materno-infantil, com incorporação da integralidade do cuidado e humanização da relação entre a família e os profissionais de saúde. |
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Siqueira, Marly Beserra de CastroDias, Marcos Augusto Bastos2011-07-27T13:43:17Z2011-07-27T13:43:17Z2011SIQUEIRA, Marly Beserra de Castro; DIAS, Marcos Augusto Bastos. A percepção materna sobre vivência e aprendizado de cuidado de um bebê prematuro. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, DF, v. 20, n. 1, p. 27-36, jan./mar. 2011.1679-4974https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/278010.5123/S1679-49742011000100004Objetivo: analisar a percepção materna sobre vivência e aprendizado de cuidado de um bebê prematuro. Metodologia: pesquisa qualitativa, com 21 mães atendidas no ambulatório de neonatologia de um hospital geral do SUS, em Fortaleza-CE. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e formulário, submetidos a técnica de análise de conteúdo temática e estatística descritiva. Resultados: a vivência das mães é marcada pelo trauma do parto prematuro. Ocorrem conflitos e sofrimento, decorrentes da inexistência de uma rotina de suporte social perinatal para essas mulheres, ausência da sistematização do acolhimento e capacitação das mães no cuidado de seus filhos, quando internados na UTI neonatal, contrapondo a assistência humanizada praticada na Enfermaria Canguru, além da dificuldade no acesso ao ambulatório especializado após alta hospitalar. Conclusão: necessidade de maior organização da assistência materno-infantil, com incorporação da integralidade do cuidado e humanização da relação entre a família e os profissionais de saúde.Objective: analyze maternal perception about experiencing and learning to care for premature baby. Methodology: qualitative research with 21 mothers at an ambulatory of neonatology of a General Hospital of Unified Health System-SUS in Fortaleza. The data was collected through interviews and forms, analyzed by Thematic Content Analysis Technique and descriptive statistics. Results: the experience of the mothers is marked by the trauma of premature birth. Conflicts and suffering resulting from the lack of a “user embracement” and perinatal social support for these women. Absence of systematization of reception and empowerment of mothers in their children’s care when admitted at the NICU opposing the humanized care provided at the Kangaroo ward as well as difficulty in accessing specialized clinic after discharge. Conclusion: the need for greater organization of mother and child assistance with incorporation of comprehensive and humanized care for family and health professionals.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Área de Concentração em Vigilância à Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Área de Concentração de Saúde da Mulher e da Criança. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porUnited Nations Children’s Fund. The State of the World’s Children 2009: maternal and newborn health. New York; 2009. Statistic table: basic indicators. p. 118-121.Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. A saúde no Ceará: uma construção de todos: relatório de gestão da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, no período de 2003-2006. Fortaleza: OMNI; 2006.Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. A saúde no Ceará: uma construção de todos: relatório de gestão da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, no período de 2003-2006. Fortaleza: OMNI; 2006.Lawn JE, Cousens S, Zupan J. Lancet Neonatal Survival Steering Team – 4 million neonatal deaths: When? Where? Why? Lancet. 2005; 365(9462): 891-900.Lawn JE, Cousens S, Zupan J. Lancet Neonatal Survival Steering Team – 4 million neonatal deaths: When? Where? Why? Lancet. 2005; 365(9462): 891-900.Schoeps D, Almeida MF, Alencar GP, França Jr I, Novaes HMD, Siqueira AAF. Fatores de risco para mortalidade neonatal precoce. Revista de Saúde Pública. 2007;41(6):1013-1022.Schoeps D, Almeida MF, Alencar GP, França Jr I, Novaes HMD, Siqueira AAF. Fatores de risco para mortalidade neonatal precoce. Revista de Saúde Pública. 2007;41(6):1013-1022.Martinez JG, Fonseca LMM, Scochi CGS. Participação das mães/pais no cuidado ao filho prematuro em unidade neonatal: significados atribuídos pela equipe de saúde. Revista Latino-americana de Enfermagem. 2007;15(2):239-246.Horbar JD, Fanaroff AA, Badger GJ, Carpenter JH, Kilpatrick S, LaCorte M, et al. Trends in mortality and morbity for very low birth weight infants, 1991-1999. Pediatrics. 2002;110:143-151.Als H. Neurobehavioral development of the preterm infant. In: Fanaroff AA, Martins. Neonatal- perinatal medicine. Diseases of the Fetus and Infant. 7ª edition. St. Louis: Mosby; 2002. p. 947-972.Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.Clements KM, Barfield WD, Ayadi MF, Wilber N. Preterm birth-associated cost of early intervention services: an analysisby gestational age. Pediatrics. 2007;119(4):866-874.Lamy ZC, Gomes MASM, Gianini NOM, Hennig MAS. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso – Método Canguru: a proposta brasileira. Ciência & Saúde Coletiva. 2005;10(3):659-668.Lansky S, França E, Leal MC. Mortalidade perinatal e evitabilidade: revisão de literatura. Revista de Saúde Pública. 2002;36:759-772.Klaus MH, Kennel JH. Pais/bebê: a formação do apego. Porto Alegre: Artes Médicas; 1993.. Méio MDBB, Magluta C, Mello RR, Moreira MEL. Análise situacional do atendimento ambulatorial prestado a recém-nascidos egressos das unidades de terapia intensiva neonatais no Estado do Rio de Janeiro. Ciência & Saúde Coletiva. 2005;10(2):299- 307.Schermann L. Considerações sobre a interação mãe-criança e o nascimento pré-termo. Temas em Psicologia da Sociedade Brasileira de Psicologia. 2001;9(1):55-61.Alfaya C, Schermann L. Depressão materna em mães de bebês recém-nascidos com tratamento intensivo neonatal. Psico. 2001;32:115-129.Gardner MR, Deatrick JA. Understanding interventions and outcomes in mothers of infants. Issues in Comprehensive Pediatric Nursing. 2006;29:25-44.Pridham KA, Krolikowski MM, Limbo RK, Paradowski JB, Rudd N, Meurer JR, et al. Guiding mother’s management of health problems of very low birth-weight infants. Public Health Nursing. 2006;23(3):205-215.Victora CG, Barros FC. Infant mortality due to perinatal cause in Brazil trends, regional patterns and possible interventions. São Paulo Medical Journal. 2001;119(1):33-42.Bardin L. Análise de conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: edições 70; 1995.Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996. Cadernos de Ética em Pesquisa, Brasília. 1998; 1(1):34-42.Machado CJ, Hill K. Determinantes da mortalidade neonatal e pós-neonatal no Município de São Paulo. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2003;6(4):345- 358.Grupo Colaborativo Neocosur. Very-low-birth-weight infant outcomes in 11 South American NICUs. Journal of Perinatology. 2002;22(1):2-7.Duarte JLMB, Mendonça GAS. Fatores associados à morte neonatal em recém-nascidos de muito baixo peso em quatro maternidades no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2005; 21(1):181-191.Bier JB, Ferguson A, Morales Y, Liebling JA, Archer D, Oh W, et al. Comparison of skin-to-skin contact with standard contact in low-birth-weight infants who are breast-fed. Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine. 1996;150:1265-1269.Moreira MEL, Bomfim OL. Um nascimento diferente. In: Moreira MEL, Braga NA, Morsch DS. Quando a vida começa diferente – o bebê e sua família na UTI Neonatal. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2003.Brum EHM, Schermann L. Intervenções frente ao nascimento prematuro: uma revisão teórica. Scientia Medica. 2005;15(1):60-67.Guedeney A, Lebovici S. Intervenções psicoterápicas pais/bebê. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 1999.UTI NeonatalNascimento PrematuroCuidado PerinatalSaúde Materno-infantilHumanização da AssistênciaNeonatal Intensive Care Unit (NICU)Premature BirthPerinatal CareMother-Infant HealthHumanization of CareUnidades de Terapia Intensiva NeonatalNascimento PrematuroAssistência PerinatalSaúde Materno-InfantilHumanização da AssistênciaA percepção materna sobre vivência e aprendizado de cuidado de um bebê prematuroThe mothers perceptions about experience and learning of caring for a premature babyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALv20n1a04.pdfv20n1a04.pdfapplication/pdf163805https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/2780/1/v20n1a04.pdf44238f014548155b156424305353ccaaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81648https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/2780/2/license.txte095249ac7cacefbfe39684dfe45e706MD52TEXTv20n1a04.pdf.txtv20n1a04.pdf.txtExtracted texttext/plain39973https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/2780/5/v20n1a04.pdf.txt935291588150145f1bcfa57f1e2f5f83MD55THUMBNAILv20n1a04.pdf.jpgv20n1a04.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1995https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/2780/4/v20n1a04.pdf.jpg8d59791d50630382cb76a09c12aa49a5MD54icict/27802023-01-13 10:23:49.769oai:www.arca.fiocruz.br:icict/2780Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKQnkgc2lnbmluZyBhbmQgc3VibWl0dGluZyB0aGlzIGxpY2Vuc2UsIHlvdSAodGhlIGF1dGhvcihzKSBvciBjb3B5cmlnaHQKb3duZXIpIGdyYW50cyB0byBEU3BhY2UgVW5pdmVyc2l0eSAoRFNVKSB0aGUgbm9uLWV4Y2x1c2l2ZSByaWdodCB0byByZXByb2R1Y2UsCnRyYW5zbGF0ZSAoYXMgZGVmaW5lZCBiZWxvdyksIGFuZC9vciBkaXN0cmlidXRlIHlvdXIgc3VibWlzc2lvbiAoaW5jbHVkaW5nCnRoZSBhYnN0cmFjdCkgd29ybGR3aWRlIGluIHByaW50IGFuZCBlbGVjdHJvbmljIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bSwKaW5jbHVkaW5nIGJ1dCBub3QgbGltaXRlZCB0byBhdWRpbyBvciB2aWRlby4KCllvdSBhZ3JlZSB0aGF0IERTVSBtYXksIHdpdGhvdXQgY2hhbmdpbmcgdGhlIGNvbnRlbnQsIHRyYW5zbGF0ZSB0aGUKc3VibWlzc2lvbiB0byBhbnkgbWVkaXVtIG9yIGZvcm1hdCBmb3IgdGhlIHB1cnBvc2Ugb2YgcHJlc2VydmF0aW9uLgoKWW91IGFsc28gYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5IGtlZXAgbW9yZSB0aGFuIG9uZSBjb3B5IG9mIHRoaXMgc3VibWlzc2lvbiBmb3IKcHVycG9zZXMgb2Ygc2VjdXJpdHksIGJhY2stdXAgYW5kIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSByZXByZXNlbnQgdGhhdCB0aGUgc3VibWlzc2lvbiBpcyB5b3VyIG9yaWdpbmFsIHdvcmssIGFuZCB0aGF0IHlvdSBoYXZlCnRoZSByaWdodCB0byBncmFudCB0aGUgcmlnaHRzIGNvbnRhaW5lZCBpbiB0aGlzIGxpY2Vuc2UuIFlvdSBhbHNvIHJlcHJlc2VudAp0aGF0IHlvdXIgc3VibWlzc2lvbiBkb2VzIG5vdCwgdG8gdGhlIGJlc3Qgb2YgeW91ciBrbm93bGVkZ2UsIGluZnJpbmdlIHVwb24KYW55b25lJ3MgY29weXJpZ2h0LgoKSWYgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgZm9yIHdoaWNoIHlvdSBkbyBub3QgaG9sZCBjb3B5cmlnaHQsCnlvdSByZXByZXNlbnQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZSBvYnRhaW5lZCB0aGUgdW5yZXN0cmljdGVkIHBlcm1pc3Npb24gb2YgdGhlCmNvcHlyaWdodCBvd25lciB0byBncmFudCBEU1UgdGhlIHJpZ2h0cyByZXF1aXJlZCBieSB0aGlzIGxpY2Vuc2UsIGFuZCB0aGF0CnN1Y2ggdGhpcmQtcGFydHkgb3duZWQgbWF0ZXJpYWwgaXMgY2xlYXJseSBpZGVudGlmaWVkIGFuZCBhY2tub3dsZWRnZWQKd2l0aGluIHRoZSB0ZXh0IG9yIGNvbnRlbnQgb2YgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24uCgpJRiBUSEUgU1VCTUlTU0lPTiBJUyBCQVNFRCBVUE9OIFdPUksgVEhBVCBIQVMgQkVFTiBTUE9OU09SRUQgT1IgU1VQUE9SVEVECkJZIEFOIEFHRU5DWSBPUiBPUkdBTklaQVRJT04gT1RIRVIgVEhBTiBEU1UsIFlPVSBSRVBSRVNFTlQgVEhBVCBZT1UgSEFWRQpGVUxGSUxMRUQgQU5ZIFJJR0hUIE9GIFJFVklFVyBPUiBPVEhFUiBPQkxJR0FUSU9OUyBSRVFVSVJFRCBCWSBTVUNICkNPTlRSQUNUIE9SIEFHUkVFTUVOVC4KCkRTVSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgeW91ciBuYW1lKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3Iocykgb3Igb3duZXIocykgb2YgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24sIGFuZCB3aWxsIG5vdCBtYWtlIGFueSBhbHRlcmF0aW9uLCBvdGhlciB0aGFuIGFzIGFsbG93ZWQgYnkgdGhpcwpsaWNlbnNlLCB0byB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-13T13:23:49Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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