Adolescer com deficiência mental: a ótica dos pais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, Olga Maria
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Deslandes, Suely Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/288
Resumo: Este trabalho tem como objetivo conhecer a representação da adolescência para os responsáveis por adolescentes com deficiência mental. Como metodologia, utilizamos a análise de narrativas de pais de adolescentes com deficiência mental. Baseamo-nos, principalmente, nas orientações de Thompson (1998) e Byron-Good (1996). Embora os pais reconhecessem nos filhos algumas características próprias da adolescência, nem sempre os consideravam como adolescentes, devido à pouca autonomia que possuíam. Muito freqüentemente, não propiciavam uma educação que contribuísse para uma maior autonomia dos filhos, ressentindo-se da falta de referências de como se comportar diante das mudanças de comportamento deles. Tendo em vista a constatação da importância da aquisição de uma maior autonomia para que os adolescentes tenham o reconhecimento deste período do desenvolvimento humano e possam vivenciá-lo da melhor forma possível, é neste sentido que algumas ações devem se desenvolver. Se forem apresentadas novas oportunidades de aprimoramento das competências e habilidades dos adolescentes com deficiência mental que ampliem seus horizontes, muitos poderão alcançar uma melhor autonomia que possibilite sua participação nas tomadas de decisão sobre seu destino e a vivência satisfatória de todas as etapas do seu ciclo de vida.
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spelling Bastos, Olga MariaDeslandes, Suely Ferreira2010-08-23T16:00:23Z2010-08-23T16:00:23Z2009BASTOS, Olga Maria; DESLANDES, Suely Ferreira. Adolescer com deficiência mental: a ótica dos pais. Ciência & Saúde Coletiva, v. 14, n. 1, p. 79-87, 2009.1413-8123https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/288Este trabalho tem como objetivo conhecer a representação da adolescência para os responsáveis por adolescentes com deficiência mental. Como metodologia, utilizamos a análise de narrativas de pais de adolescentes com deficiência mental. Baseamo-nos, principalmente, nas orientações de Thompson (1998) e Byron-Good (1996). Embora os pais reconhecessem nos filhos algumas características próprias da adolescência, nem sempre os consideravam como adolescentes, devido à pouca autonomia que possuíam. Muito freqüentemente, não propiciavam uma educação que contribuísse para uma maior autonomia dos filhos, ressentindo-se da falta de referências de como se comportar diante das mudanças de comportamento deles. Tendo em vista a constatação da importância da aquisição de uma maior autonomia para que os adolescentes tenham o reconhecimento deste período do desenvolvimento humano e possam vivenciá-lo da melhor forma possível, é neste sentido que algumas ações devem se desenvolver. Se forem apresentadas novas oportunidades de aprimoramento das competências e habilidades dos adolescentes com deficiência mental que ampliem seus horizontes, muitos poderão alcançar uma melhor autonomia que possibilite sua participação nas tomadas de decisão sobre seu destino e a vivência satisfatória de todas as etapas do seu ciclo de vida.The purpose of this paper was to understand the meaning adolescence has for parents of adolescents with mental disability. The methodology used was the narrative analysis according to the guidelines of Thompson (1998) and Byron-Good (1996). Although the parents identified some typical characteristics of adolescence in their children, not always they did in fact consider them adolescents due to their lack of autonomy. Quite often the parents did not meet the family life education needs of their disabled children helping them to become more independent. The lack of information about how to act in face of the behavioral changes involved in adolescence was a source of resentment. In view of the importance of greater autonomy, actions should be developed to help these adolescents recognize this stage of human development and to live this period the best way possible. When- mentally disabled adolescents are given the opportunity to improve their competences and abilities and to expand their horizon, they will be able to become more autonomous and able to live all stages of life in a satisfactory way.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAdolescenteFamíliaDeficiência mentalNarrativasPaisTranstornos MentaisAdolescentFamilyMental disabilityNarrativesAdolescer com deficiência mental: a ótica dos paisBeing adolescent with mental disability: the point of view of the parentsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1878https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/288/1/license.txt4ab65ca798f15d32db061c8ec1b00ab1MD51ORIGINALArtigo 4_ Adolescer deficiência mental.pdfapplication/pdf50058https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/288/2/Artigo%204_%20Adolescer%20defici%c3%aancia%20mental.pdfbc5c81681ea9364aa8e03c7765287f14MD52TEXTArtigo 4_ Adolescer deficiência mental.pdf.txtArtigo 4_ Adolescer deficiência mental.pdf.txtExtracted texttext/plain40462https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/288/5/Artigo%204_%20Adolescer%20defici%c3%aancia%20mental.pdf.txtdd3ea1b0cbd70edb051eede80c6d794cMD55THUMBNAILArtigo 4_ Adolescer deficiência mental.pdf.jpgArtigo 4_ Adolescer deficiência mental.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1822https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/288/4/Artigo%204_%20Adolescer%20defici%c3%aancia%20mental.pdf.jpgde26f433f717ce2a9065642dd826b564MD54icict/2882018-09-21 21:41:32.951oai:www.arca.fiocruz.br:icict/288TGljZW5zZSBncmFudGVkIGJ5IE1hcnRpbnMgVml0b3IgKHZtYXJ0aW5zQGNpY3QuZmlvY3J1ei5icikgb24gMjAxMy0wMy0xM1QxMzoxMzoxM1ogKEdNVCk6DQoNCk5PVEU6IFBMQUNFIFlPVVIgT1dOIExJQ0VOU0UgSEVSRQ0KVGhpcyBzYW1wbGUgbGljZW5zZSBpcyBwcm92aWRlZCBmb3IgaW5mb3JtYXRpb25hbCBwdXJwb3NlcyBvbmx5Lg0KDQpOT04tRVhDTFVTSVZFIERJU1RSSUJVVElPTiBMSUNFTlNFDQoNCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0DQpvd25lcikgZ3JhbnRzIHRvIERTcGFjZSBVbml2ZXJzaXR5IChEU1UpIHRoZSBub24tZXhjbHVzaXZlIHJpZ2h0IHRvIHJlcHJvZHVjZSwNCnRyYW5zbGF0ZSAoYXMgZGVmaW5lZCBiZWxvdyksIGFuZC9vciBkaXN0cmlidXRlIHlvdXIgc3VibWlzc2lvbiAoaW5jbHVkaW5nDQp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sDQppbmNsdWRpbmcgYnV0IG5vdCBsaW1pdGVkIHRvIGF1ZGlvIG9yIHZpZGVvLg0KDQpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlDQpzdWJtaXNzaW9uIHRvIGFueSBtZWRpdW0gb3IgZm9ybWF0IGZvciB0aGUgcHVycG9zZSBvZiBwcmVzZXJ2YXRpb24uDQoNCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yDQpwdXJwb3NlcyBvZiBzZWN1cml0eSwgYmFjay11cCBhbmQgcHJlc2VydmF0aW9uLg0KDQpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQ0KdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gWW91IGFsc28gcmVwcmVzZW50DQp0aGF0IHlvdXIgc3VibWlzc2lvbiBkb2VzIG5vdCwgdG8gdGhlIGJlc3Qgb2YgeW91ciBrbm93bGVkZ2UsIGluZnJpbmdlIHVwb24NCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4NCg0KSWYgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgZm9yIHdoaWNoIHlvdSBkbyBub3QgaG9sZCBjb3B5cmlnaHQsDQp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQ0KY29weXJpZ2h0IG93bmVyIHRvIGdyYW50IERTVSB0aGUgcmlnaHRzIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoaXMgbGljZW5zZSwgYW5kIHRoYXQNCnN1Y2ggdGhpcmQtcGFydHkgb3duZWQgbWF0ZXJpYWwgaXMgY2xlYXJseSBpZGVudGlmaWVkIGFuZCBhY2tub3dsZWRnZWQNCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLg0KDQpJRiBUSEUgU1VCTUlTU0lPTiBJUyBCQVNFRCBVUE9OIFdPUksgVEhBVCBIQVMgQkVFTiBTUE9OU09SRUQgT1IgU1VQUE9SVEVEDQpCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUNCkZVTEZJTExFRCBBTlkgUklHSFQgT0YgUkVWSUVXIE9SIE9USEVSIE9CTElHQVRJT05TIFJFUVVJUkVEIEJZIFNVQ0gNCkNPTlRSQUNUIE9SIEFHUkVFTUVOVC4NCg0KRFNVIHdpbGwgY2xlYXJseSBpZGVudGlmeSB5b3VyIG5hbWUocykgYXMgdGhlIGF1dGhvcihzKSBvciBvd25lcihzKSBvZiB0aGUNCnN1Ym1pc3Npb24sIGFuZCB3aWxsIG5vdCBtYWtlIGFueSBhbHRlcmF0aW9uLCBvdGhlciB0aGFuIGFzIGFsbG93ZWQgYnkgdGhpcw0KbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLg0KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-09-22T00:41:32Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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