Oficinas educaionais com agentes comunitários de saúde: um relato de experiência pautado na educação permanente

• Autor(a) principal: Souza, Renata Souza
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37365
• topic: Promoção em saúde; Educação em Saúde; Agentes Comunitários de Saúde; Promocion de la Salud; Educacion en Salud; Agentes Comunitarios de Salud

Relatar a experiência do desenvolvimento de uma intervenção pedagógica para atender as principais lacunas e fragilidades na formação do Agente Comunitário de Saúde (ACS), que repercutem na sua prática diária. Metodologia: Esse trabalho trata-se de um relato de experiência construído a partir da vivência de uma enfermeira residente em saúde da família, e aborda o processo de construção de oficinas de educação em saúde para os ACS na Unidade de Saúde da Família (USF) de Mangabas (Camaçari, BA). A construção das oficinas foi fundamentada nas metodologias ativas de ensino/aprendizagem e na pedagogia para a autonomia de Paulo Freire, com o objetivo de estimular os ACS a serem protagonistas do seu aprendizado. Resultados: Ao longo da vivência como enfermeira residente em uma USF foi possível observar e realizar escutas voltadas para a realidade da formação profissional dos ACS. Assim, foram identificadas importantes lacunas referentes à educação em saúde desses agentes sociais. A iniciativa local de realizar oficinas educativas junto aos ACS teve resultados satisfatórios frente à algumas dessas lacunas, contribuindo para a melhoria da prática dos ACS e sua satisfação com o trabalho desenvolvido no território. Análise Crítica: A fragilidade na formação profissional dos ACS é um reflexo da forma intermitente e isolada de como a educação em saúde é trabalhada com esses profissionais. Geralmente acontece de forma pontual e através de capacitações muito especificas abordando temáticas que podem não retratar a realidade e necessidades locais do território, sendo insuficientes para a formação integral dos agentes. Esse modelo de educação continuada diverge da ideia de educação permanente, mais efetiva na formação. Conclusões e/ou Recomendações: Tendo em vista que as ações de educação permanente se adequariam melhor às necessidades formativas dos agentes comunitários. Recomenda-se a implementação de programas de educação permanente destinadas aos ACS nas Unidades de Saúde da Família com objetivo de solidificar a formação desses profissionais, o que se reflete diretamente em ações com maior poder de sensibilização no território.