Rhipicephalus sanguineus e a epidemiologia da leishmaniose visceral canina no Estado de Pernambuco
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19483 |
Resumo: | No presente trabalho, objetivou-se estudar o papel do carrapato vermelho do cão (Rhipicephalus sanguineus) na epidemiologia da leishmaniose visceral canina no Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Em março de 2007, coletaram)se carrapatos de um cão naturalmente infectado por Leishmania (Leishmania) infantum que residia no município de Vicência, onde a presença de Lutzomyia longipalpis ainda não foi demonstrada. Todos os carrapatos coletados (n=21) foram identificados como Rh. sanguineus e quando testados para presença de DNA de L. (L.) infantum por PCR, quatro foram positivos. Adicionalmente, 73 carrapatos coletados de 25 cães soropositivos residentes no município de Bezerros foram testados para presença de DNA de L. (L.) infantum por PCR em tempo real e nove (12,3 por cento) foram positivos, com uma carga parasitária variando de 0,001 a 0,003. Em junho de 2008, realizou)se um estudo epidemiológico no município de São Vicente Férrer, onde a presença de Lu. longipalpis também é incerta. Dentre os 41 cães testados por uma reação de imunofluorescência indireta para presença de anticorpos anti)Leishmania spp., 12 (29,3 por cento) foram positivos. Apenas dois cães foram positivos no exame parasitológico (um em esfregaço corado de medula óssea e outro de lesão cutânea). Similarmente, apenas dois cães foram positivos para presença de DNA de L. (L.) infantum (um na PCR em tempo real em amostra de sangue e outro na PCR convencional em medula óssea). A prevalência geral, considerando todos os métodos diagnósticos, foi de 34,1 por cento. Não houve diferença significativa na soropositividade em relação à idade, sexo ou status clínico dos cães. Em relação à presença de ectoparasitos, 29 (70,7 por cento) cães estavam infestados por artrópodes Não houve diferença significativa na soropositividade em relação à presença (ou ausência) de piolhos ou pulgas. Porém, a maioria dos cães soropositivos não apresentava infestação por carrapatos (p)valor = 0,05). O presente não descarta a possível participação do Rh. sanguineus na epidemiologia da leishmaniose visceral em alguns municípios de Pernambuco, particularmente onde a presença de Lu. longipalpis ainda não foi comprovada. Contudo, novos estudos experimentais serão necessários para comprovar o papel desse carrapato como um vetor de L. (L.) infantum entre cães |
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Torres, Filipe DantasFaustino, Maria Aparecida da GloriaBalbino, Valdir de QueirozMedeiros, Zulma Maria deMelo, Fábio Lopes deBrandão Filho, Sinval PintoBrandão Filho, Sinval Pinto2014-12-16T12:10:24Z2017-06-22T12:48:41Z2014-12-16T12:10:24Z2017-06-22T12:48:41Z2009TORRES, Filipe Dantas. Rhipicephalus sanguineus e a epidemiologia da leishmaniose visceral canina no Estado de Pernambuco. 2009. 95 f. Tese (Saúde pública) - Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2009.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19483No presente trabalho, objetivou-se estudar o papel do carrapato vermelho do cão (Rhipicephalus sanguineus) na epidemiologia da leishmaniose visceral canina no Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Em março de 2007, coletaram)se carrapatos de um cão naturalmente infectado por Leishmania (Leishmania) infantum que residia no município de Vicência, onde a presença de Lutzomyia longipalpis ainda não foi demonstrada. Todos os carrapatos coletados (n=21) foram identificados como Rh. sanguineus e quando testados para presença de DNA de L. (L.) infantum por PCR, quatro foram positivos. Adicionalmente, 73 carrapatos coletados de 25 cães soropositivos residentes no município de Bezerros foram testados para presença de DNA de L. (L.) infantum por PCR em tempo real e nove (12,3 por cento) foram positivos, com uma carga parasitária variando de 0,001 a 0,003. Em junho de 2008, realizou)se um estudo epidemiológico no município de São Vicente Férrer, onde a presença de Lu. longipalpis também é incerta. Dentre os 41 cães testados por uma reação de imunofluorescência indireta para presença de anticorpos anti)Leishmania spp., 12 (29,3 por cento) foram positivos. Apenas dois cães foram positivos no exame parasitológico (um em esfregaço corado de medula óssea e outro de lesão cutânea). Similarmente, apenas dois cães foram positivos para presença de DNA de L. (L.) infantum (um na PCR em tempo real em amostra de sangue e outro na PCR convencional em medula óssea). A prevalência geral, considerando todos os métodos diagnósticos, foi de 34,1 por cento. Não houve diferença significativa na soropositividade em relação à idade, sexo ou status clínico dos cães. Em relação à presença de ectoparasitos, 29 (70,7 por cento) cães estavam infestados por artrópodes Não houve diferença significativa na soropositividade em relação à presença (ou ausência) de piolhos ou pulgas. Porém, a maioria dos cães soropositivos não apresentava infestação por carrapatos (p)valor = 0,05). O presente não descarta a possível participação do Rh. sanguineus na epidemiologia da leishmaniose visceral em alguns municípios de Pernambuco, particularmente onde a presença de Lu. longipalpis ainda não foi comprovada. Contudo, novos estudos experimentais serão necessários para comprovar o papel desse carrapato como um vetor de L. (L.) infantum entre cãesFundação Oswaldo Cruz.Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, BrasilporCentro de Pesquisas Aggeu MagalhãesLeishmaniose visceral - epidemiologia Ixodidae CãesLeishmaniose visceralIxodidaeCãesRhipicephalus sanguineusRhipicephalus sanguineus e a epidemiologia da leishmaniose visceral canina no Estado de PernambucoRhipicephalus sanguineus and the epidemiology of canine visceral leishmaniosis in the State of Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis209-03-18Centro de Pesquisas Aggeu MagalhãesDoutorado em Saúde PúblicaRecife/PEPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALDantas-Torres_tese_revisada[1].pdfapplication/pdf9323687https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19483/1/Dantas-Torres_tese_revisada%5b1%5d.pdf5865fecc2e0c77392ed2e1fcc7be0c5fMD51TEXTDantas-Torres_tese_revisada[1].pdf.txtDantas-Torres_tese_revisada[1].pdf.txtExtracted texttext/plain123760https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19483/2/Dantas-Torres_tese_revisada%5b1%5d.pdf.txt43c7c6d77cea8335e925277fb241d7ceMD52icict/194832019-05-06 12:14:36.261oai:www.arca.fiocruz.br:icict/19483Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-05-06T15:14:36Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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No presente trabalho, objetivou-se estudar o papel do carrapato vermelho do cão (Rhipicephalus sanguineus) na epidemiologia da leishmaniose visceral canina no Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Em março de 2007, coletaram)se carrapatos de um cão naturalmente infectado por Leishmania (Leishmania) infantum que residia no município de Vicência, onde a presença de Lutzomyia longipalpis ainda não foi demonstrada. Todos os carrapatos coletados (n=21) foram identificados como Rh. sanguineus e quando testados para presença de DNA de L. (L.) infantum por PCR, quatro foram positivos. Adicionalmente, 73 carrapatos coletados de 25 cães soropositivos residentes no município de Bezerros foram testados para presença de DNA de L. (L.) infantum por PCR em tempo real e nove (12,3 por cento) foram positivos, com uma carga parasitária variando de 0,001 a 0,003. Em junho de 2008, realizou)se um estudo epidemiológico no município de São Vicente Férrer, onde a presença de Lu. longipalpis também é incerta. Dentre os 41 cães testados por uma reação de imunofluorescência indireta para presença de anticorpos anti)Leishmania spp., 12 (29,3 por cento) foram positivos. Apenas dois cães foram positivos no exame parasitológico (um em esfregaço corado de medula óssea e outro de lesão cutânea). Similarmente, apenas dois cães foram positivos para presença de DNA de L. (L.) infantum (um na PCR em tempo real em amostra de sangue e outro na PCR convencional em medula óssea). A prevalência geral, considerando todos os métodos diagnósticos, foi de 34,1 por cento. Não houve diferença significativa na soropositividade em relação à idade, sexo ou status clínico dos cães. Em relação à presença de ectoparasitos, 29 (70,7 por cento) cães estavam infestados por artrópodes Não houve diferença significativa na soropositividade em relação à presença (ou ausência) de piolhos ou pulgas. Porém, a maioria dos cães soropositivos não apresentava infestação por carrapatos (p)valor = 0,05). O presente não descarta a possível participação do Rh. sanguineus na epidemiologia da leishmaniose visceral em alguns municípios de Pernambuco, particularmente onde a presença de Lu. longipalpis ainda não foi comprovada. Contudo, novos estudos experimentais serão necessários para comprovar o papel desse carrapato como um vetor de L. (L.) infantum entre cães |
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