Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2005_04/a2005_v18_n04_art10.pdf https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55378 |
Resumo: | Objetivos: Avaliar a prevalência e o valor prognóstico do aneurisma apical em uma coorte urbana de pacientes na fase crônica da doença de Chagas. Métodos: Estudo prospectivo, longitudinal, de uma coorte de 1053 pacientes com doença de Chagas, recrutados no período de 03/1990 a 03/2002 e acompanhados até 03/2003. Todos foram submetidos a exame clínico, ECG, RX de tórax e ecocardiograma na admissão. Aneurisma apical foi diagnosticado ao ecocardiograma pela presença de deformidade, para fora, da linha endocárdica, persistindo em sístole e diástole. Na análise estatística univariada foram utilizados o teste qui-quadrado para a comparação de variáveis categóricas, e o teste t de Student para a comparação de médias entre dois grupos. Curvas de sobrevida (Kaplan-Meier), estratificadas de acordo com a presença ou ausência de aneurisma apical, foram construídas para a coorte como um todo e para subgrupos específicos. O teste de log-rank foi utilizado para a comparação das curvas de sobrevida. Análise uni e multivariada de Cox foram realizadas para avaliar o valor prognóstico do aneurisma apical. Resultados:A prevalência de aneurisma ventricular foi de 14%, sendo que 24% entre os pacientes com ECG alterado e 2% naqueles com ECG normal. Aneurisma apical foi associado à maior freqüência de insuficiência cardíaca e cardiomegalia (índice cardiotorácico >0,5), menor fração de ejeção de VE, maiores diâmetros cavitários e maior freqüência de trombo mural, quando comparados aos pacientes sem aneurisma apical. Em um período de acompanhamento de 66±43 meses, a mortalidade global foi de 10%, sendo que 21% nos pacientes com aneurisma e 8% nos demais (p<0,0001 – RR: 3,2 – IC=2-5,3). Na análise univariada de Cox, a presença de aneurisma apical foi significativamente associada à maior mortalidade geral, à cardíaca e à súbita. Na análise multivariada, no entanto, quando ajustada para a função ventricular, o aneurisma apical deixou de ser um preditor independente de óbito, tanto para a população amostral quanto para o subgrupo específico de pacientes com ECG alterado. Conclusões: A prevalência de aneurisma apical nesta coorte foi inferior ao descrito na literatura. No presente estudo, o aneurima apical foi um marcador de maior acometimento da função miocárdica, mas não se constituiu em um preditor independente de óbito (morte geral, morte cardíaca ou morte súbita). |
id |
CRUZ_e9a7951d9cd70fcb4e0baa3903a2f05f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/55378 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Xavier, Sergio SallesSousa, Andrea Silvestre deBrasil, Pedro Emmanuel Alvarenga Americano doGabriel, Francisco GonçalvesHolanda, Marcelo Teixeira deHasslocher-Moreno, Alejandro Marcel2022-10-26T19:27:39Z2022-10-26T19:27:39Z2005XAVIER, Sergio Salles et al. Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes. A Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, v. 18, n. 4, p. 351-356, 2005.0104-0758http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2005_04/a2005_v18_n04_art10.pdfhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55378Objetivos: Avaliar a prevalência e o valor prognóstico do aneurisma apical em uma coorte urbana de pacientes na fase crônica da doença de Chagas. Métodos: Estudo prospectivo, longitudinal, de uma coorte de 1053 pacientes com doença de Chagas, recrutados no período de 03/1990 a 03/2002 e acompanhados até 03/2003. Todos foram submetidos a exame clínico, ECG, RX de tórax e ecocardiograma na admissão. Aneurisma apical foi diagnosticado ao ecocardiograma pela presença de deformidade, para fora, da linha endocárdica, persistindo em sístole e diástole. Na análise estatística univariada foram utilizados o teste qui-quadrado para a comparação de variáveis categóricas, e o teste t de Student para a comparação de médias entre dois grupos. Curvas de sobrevida (Kaplan-Meier), estratificadas de acordo com a presença ou ausência de aneurisma apical, foram construídas para a coorte como um todo e para subgrupos específicos. O teste de log-rank foi utilizado para a comparação das curvas de sobrevida. Análise uni e multivariada de Cox foram realizadas para avaliar o valor prognóstico do aneurisma apical. Resultados:A prevalência de aneurisma ventricular foi de 14%, sendo que 24% entre os pacientes com ECG alterado e 2% naqueles com ECG normal. Aneurisma apical foi associado à maior freqüência de insuficiência cardíaca e cardiomegalia (índice cardiotorácico >0,5), menor fração de ejeção de VE, maiores diâmetros cavitários e maior freqüência de trombo mural, quando comparados aos pacientes sem aneurisma apical. Em um período de acompanhamento de 66±43 meses, a mortalidade global foi de 10%, sendo que 21% nos pacientes com aneurisma e 8% nos demais (p<0,0001 – RR: 3,2 – IC=2-5,3). Na análise univariada de Cox, a presença de aneurisma apical foi significativamente associada à maior mortalidade geral, à cardíaca e à súbita. Na análise multivariada, no entanto, quando ajustada para a função ventricular, o aneurisma apical deixou de ser um preditor independente de óbito, tanto para a população amostral quanto para o subgrupo específico de pacientes com ECG alterado. Conclusões: A prevalência de aneurisma apical nesta coorte foi inferior ao descrito na literatura. No presente estudo, o aneurima apical foi um marcador de maior acometimento da função miocárdica, mas não se constituiu em um preditor independente de óbito (morte geral, morte cardíaca ou morte súbita).Objectives: To evaluate the prevalence and the prognostic value of apical aneurysm in an urban cohort of patients in the chronic phase of Chagas Disease. Methods: Prospective longitudinal study of a cohort of 1053 Chagas Disease patients recruited between March 1990 and March 2002 and followed up until March 2003. All patients underwent clinical examination, ECG, thoracic X-ray and echocardiography on admission to the hospital. The apical aneurysm was diagnosed by echocardiography in the presence of endocardial off-line deformity and persisting systole and diastole. For the univariate statistical analysis, we employed the Chisquare test to compare categorical variables and Student’s t test to compare mean values of both groups. Survival curves (Kaplan-Meier), stratified according to the presence or absence of apical aneurysm, were built for the cohort as a whole as well as for specific subgroups. We applied the log-rank test to compare the survival curves. Univariate and multivariate Cox analysis were employed to evaluate the prognostic value of the apical aneurysm. Results: The prevalence of ventricular aneurysm was 14%, with 24% of the patients showing abnormal ECG and 2% showing normal ECG. Apical aneurysm was associated with a higher frequency of cardiac insufficiency and cardiomegaly (cardiothoracic index >0.5), lower left ventricular ejection fraction, larger cavitary diameters and a higher frequency of mural thrombosis when compared to patients without apical aneurysm. During a 66±43- month-follow-up, global mortality rate was 10% affecting 21% of the patients with aneurysm and 8% of the remaining patients (p<0.0001 – RR: 3.2 – IC=2-5.3). At the univariate Cox analysis, presence of apical aneurysm was strongly associated with higher general, cardiac, and sudden mortality. However, at the multivariate analysis, when applied to ventricular function, was no longer an independent death predictor neither for the sample population nor the specific group of patients with abnormal ECG. Conclusion: The prevalence of apical aneurysm in this cohort was smaller than that described in the literature. In the present study, apical aneurysm was a more relevant myocardial function marker, but it did not prove to be an independent death predictor (general, cardiac, and sudden mortality).Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porDoença de ChagasAneurisma apicalPrognósticoChagas diseaseApical aneurysmPrognosisAneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientesApical Aneurysm in the Chronic Phase of Chagas Disease: Prevalence and Prognostic Value in an Urban Cohort of 1053 Patientsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55378/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALAneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas. Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes.pdfAneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas. Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes.pdfMain articleapplication/pdf124335https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55378/2/Aneurisma%20Apical%20na%20Fase%20Cr%c3%b4nica%20da%20Doen%c3%a7a%20de%20Chagas.%20Preval%c3%aancia%20e%20valor%20progn%c3%b3stico%20em%20uma%20coorte%20urbana%20de%201053%20pacientes.pdff67d8266993297973916764362789e30MD52icict/553782022-10-26 16:27:41.236oai:www.arca.fiocruz.br:icict/55378Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-10-26T19:27:41Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.en_US.fl_str_mv |
Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes |
dc.title.alternative.en_US.fl_str_mv |
Apical Aneurysm in the Chronic Phase of Chagas Disease: Prevalence and Prognostic Value in an Urban Cohort of 1053 Patients |
title |
Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes |
spellingShingle |
Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes Xavier, Sergio Salles Doença de Chagas Aneurisma apical Prognóstico Chagas disease Apical aneurysm Prognosis |
title_short |
Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes |
title_full |
Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes |
title_fullStr |
Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes |
title_full_unstemmed |
Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes |
title_sort |
Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes |
author |
Xavier, Sergio Salles |
author_facet |
Xavier, Sergio Salles Sousa, Andrea Silvestre de Brasil, Pedro Emmanuel Alvarenga Americano do Gabriel, Francisco Gonçalves Holanda, Marcelo Teixeira de Hasslocher-Moreno, Alejandro Marcel |
author_role |
author |
author2 |
Sousa, Andrea Silvestre de Brasil, Pedro Emmanuel Alvarenga Americano do Gabriel, Francisco Gonçalves Holanda, Marcelo Teixeira de Hasslocher-Moreno, Alejandro Marcel |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Xavier, Sergio Salles Sousa, Andrea Silvestre de Brasil, Pedro Emmanuel Alvarenga Americano do Gabriel, Francisco Gonçalves Holanda, Marcelo Teixeira de Hasslocher-Moreno, Alejandro Marcel |
dc.subject.other.en_US.fl_str_mv |
Doença de Chagas Aneurisma apical Prognóstico |
topic |
Doença de Chagas Aneurisma apical Prognóstico Chagas disease Apical aneurysm Prognosis |
dc.subject.en.en_US.fl_str_mv |
Chagas disease Apical aneurysm Prognosis |
description |
Objetivos: Avaliar a prevalência e o valor prognóstico do aneurisma apical em uma coorte urbana de pacientes na fase crônica da doença de Chagas. Métodos: Estudo prospectivo, longitudinal, de uma coorte de 1053 pacientes com doença de Chagas, recrutados no período de 03/1990 a 03/2002 e acompanhados até 03/2003. Todos foram submetidos a exame clínico, ECG, RX de tórax e ecocardiograma na admissão. Aneurisma apical foi diagnosticado ao ecocardiograma pela presença de deformidade, para fora, da linha endocárdica, persistindo em sístole e diástole. Na análise estatística univariada foram utilizados o teste qui-quadrado para a comparação de variáveis categóricas, e o teste t de Student para a comparação de médias entre dois grupos. Curvas de sobrevida (Kaplan-Meier), estratificadas de acordo com a presença ou ausência de aneurisma apical, foram construídas para a coorte como um todo e para subgrupos específicos. O teste de log-rank foi utilizado para a comparação das curvas de sobrevida. Análise uni e multivariada de Cox foram realizadas para avaliar o valor prognóstico do aneurisma apical. Resultados:A prevalência de aneurisma ventricular foi de 14%, sendo que 24% entre os pacientes com ECG alterado e 2% naqueles com ECG normal. Aneurisma apical foi associado à maior freqüência de insuficiência cardíaca e cardiomegalia (índice cardiotorácico >0,5), menor fração de ejeção de VE, maiores diâmetros cavitários e maior freqüência de trombo mural, quando comparados aos pacientes sem aneurisma apical. Em um período de acompanhamento de 66±43 meses, a mortalidade global foi de 10%, sendo que 21% nos pacientes com aneurisma e 8% nos demais (p<0,0001 – RR: 3,2 – IC=2-5,3). Na análise univariada de Cox, a presença de aneurisma apical foi significativamente associada à maior mortalidade geral, à cardíaca e à súbita. Na análise multivariada, no entanto, quando ajustada para a função ventricular, o aneurisma apical deixou de ser um preditor independente de óbito, tanto para a população amostral quanto para o subgrupo específico de pacientes com ECG alterado. Conclusões: A prevalência de aneurisma apical nesta coorte foi inferior ao descrito na literatura. No presente estudo, o aneurima apical foi um marcador de maior acometimento da função miocárdica, mas não se constituiu em um preditor independente de óbito (morte geral, morte cardíaca ou morte súbita). |
publishDate |
2005 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2005 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-10-26T19:27:39Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-10-26T19:27:39Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
XAVIER, Sergio Salles et al. Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes. A Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, v. 18, n. 4, p. 351-356, 2005. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55378 |
dc.identifier.issn.en_US.fl_str_mv |
0104-0758 |
dc.identifier.other.none.fl_str_mv |
http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2005_04/a2005_v18_n04_art10.pdf |
identifier_str_mv |
XAVIER, Sergio Salles et al. Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes. A Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, v. 18, n. 4, p. 351-356, 2005. 0104-0758 |
url |
http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2005_04/a2005_v18_n04_art10.pdf https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55378 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55378/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55378/2/Aneurisma%20Apical%20na%20Fase%20Cr%c3%b4nica%20da%20Doen%c3%a7a%20de%20Chagas.%20Preval%c3%aancia%20e%20valor%20progn%c3%b3stico%20em%20uma%20coorte%20urbana%20de%201053%20pacientes.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5a560609d32a3863062d77ff32785d58 f67d8266993297973916764362789e30 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1798324914956009472 |