Mortalidade por câncer de colon e reto e perfil de consumo alimentar em capitais brasileiras
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4985 |
Resumo: | No Brasil, os tumores de cólon e reto estão entre as cinco localizações anatômicas mais importantes em termos de mortalidade, para ambos os sexos. A etiologia do câncer de cólon e reto é complexa e vários fatores estão envolvidos na sua gênese, entre eles, os fatores da dieta. O Brasil apresenta perfil alimentar heterogêneo nas suas regiões geográficas. Com o objetivo de descrever o padrão de mortalidade por câncer de cólon e reto nas capitais brasileiras, no período de 1980-1997, foram utilizados os óbitos por câncer de cólon (153.0 - 153.9, na CID 9 e C18.9, na CID 10) e reto (154.1, na CID 9 e C19 e C20, na CID 10), de indivíduos de ambos os sexos, residentes nas capitais dos estados brasileiros. Estes dados foram correlacionados com perfis de consumo alimentar e renda média do chefe de família, obtidos no ENDEF e no Censo Demográfico do IBGE. A tendência das taxas de mortalidade por câncer de cólon e reto foi analisada com base no percentual médio anual de variação, e as correlações entre consumo alimentar e renda média do chefe de família e mortalidade por essa neoplasia foram analisadas por regressão linear simples e múltipla. As maiores taxas de mortalidade padronizadas por câncer de cólon/reto foram observadas nas regiões Sul e Sudeste, variando entre 8,03 e 10,71 no período 1980-1997, sendo que Porto Alegre (11,86, triênio 1995/97), Curitiba (9,41), São Paulo (10,83) e Rio de Janeiro (9,58) apresentaram as maiores magnitudes de taxas. Todas as regiões apresentaram uma tendência de incremento da mortalidade por câncer de cólon/reto, no período 1980-1997. O sexo masculino apresentou taxas mais elevadas, nas capitais das regiões sul e sudeste, com razão homem/mulher variando entre 1,01 e 1,28, no triênio 1995/97. A análise isolada do câncer de cólon e reto mostrou um comportamento semelhante, sendo que as taxas de mortalidade padronizadas foram maiores para o câncer de cólon e apresentaram maior percentual médio anual de incremento, ano período analisado. As diferenças das taxas de mortalidade por câncer de cólon e reto nas capitais, poderiam ser explicadas pela variação do total calórico e do consumo de carnes e legumes/frutas. O modelo multivariado final foi capaz de explicar 92 por cento da variação das taxas de mortalidade padronizadas por câncer de cólon e reto, nas capitais estudadas. |
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Neves, Fabrícia Junqueira dasKoifman, Rosalina J.Mattos, Inês Echenique2012-09-06T01:11:46Z2012-09-06T01:11:46Z2002NEVES, Fabrícia Junqueira das. Mortalidade por câncer de cólon e reto e perfil de consumo alimentar em capitais brasileiras. 2002. 113 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2002.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4985No Brasil, os tumores de cólon e reto estão entre as cinco localizações anatômicas mais importantes em termos de mortalidade, para ambos os sexos. A etiologia do câncer de cólon e reto é complexa e vários fatores estão envolvidos na sua gênese, entre eles, os fatores da dieta. O Brasil apresenta perfil alimentar heterogêneo nas suas regiões geográficas. Com o objetivo de descrever o padrão de mortalidade por câncer de cólon e reto nas capitais brasileiras, no período de 1980-1997, foram utilizados os óbitos por câncer de cólon (153.0 - 153.9, na CID 9 e C18.9, na CID 10) e reto (154.1, na CID 9 e C19 e C20, na CID 10), de indivíduos de ambos os sexos, residentes nas capitais dos estados brasileiros. Estes dados foram correlacionados com perfis de consumo alimentar e renda média do chefe de família, obtidos no ENDEF e no Censo Demográfico do IBGE. A tendência das taxas de mortalidade por câncer de cólon e reto foi analisada com base no percentual médio anual de variação, e as correlações entre consumo alimentar e renda média do chefe de família e mortalidade por essa neoplasia foram analisadas por regressão linear simples e múltipla. 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As diferenças das taxas de mortalidade por câncer de cólon e reto nas capitais, poderiam ser explicadas pela variação do total calórico e do consumo de carnes e legumes/frutas. O modelo multivariado final foi capaz de explicar 92 por cento da variação das taxas de mortalidade padronizadas por câncer de cólon e reto, nas capitais estudadas.Colon and rectal cancer are included among the five most common anatomical sites of cancer mortality for both gender in Brazil. Colon and rectal cancer etiology is complex and some environmental factors seems to be involved,including diet. Diet profiles are heterogeneous in the different Brazilian geographicregions, and this study aimed to describe colon and rectal cancer mortality pattern observed in state capitals between 1980 – 1997. Colon cancer (153,0 - 153.9, in the 9th ICD and C18.0 - C18.9 in 10th ICD) and rectal cancer (154.0 - 154.1, in the 9th ICD and C19 and C20, in 10th ICD) deaths of both gender among residents in the capitals of the Brazilian states were correlated to selected population mean dietitems intake and average income of the head of the family based on tablespresented by ENDEF and the National Demographic Census-IBGE. Colon and rectal cancer mortality trends were analyzed taking into account the observed mean annual variability, and correlations between selected diet items consumption, average income of the family head and cancer mortality rates were ascertained using simple and multiple linear regression. Highest values on the age adjusted colon and rectal cancer mortality rates was observed in the South and Southeastregions, varied between 8.03 and 10.71, in the 1980-1997 period, with Porto Alegre (11,86, 1995/97), Curitiba (9,41), São Paulo (10,83) and Rio de Janeiro (9,58) being higher rates observed. A increased trend on the colon and rectal cancer mortality rates was observed in all the regions in Brazil, in period 1980 -1997. Higher rates observed among the male, in the capitals of the regions South and Southeast, with ratio to male/female varying between 1.01 and 1.28, in 1995/97. The isolated analysis of the cancer of rectal and colon showed similar, being the latter higher than observed among rectal and presented higher annual average percentile of increment, in the analyzed period. The differences of the rates of mortality for cancer of colon and rectal in the capitals, could be explained by the variation of the total caloric and the consumption of meats and vegetables/fruits. The multivaried model final was capable to explain 92% of the variation of the standardized rates of mortality for cancer of colon and rectal, in the studied capitals.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porCâncer de Cólon e RetoMortalidadeTendênciaDietaColon neoplasmsRectal neoplasmsFood consumptionCancer of the Colon and RectumMortalityTrendDietNeoplasias do ColoNeoplasias RetaisIngestão de AlimentosMortalidadeDietaMortalidade por câncer de colon e reto e perfil de consumo alimentar em capitais brasileirasMortality for colon and rectal neoplasms profile consumption food in cities brasileirasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.MestradoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4985/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Fabrícia_Junqueira_ENSP_2002pdfapplication/pdf2249736https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4985/2/ve_Fabr%c3%adcia_Junqueira_ENSP_2002pdf5a335e459f5cdbc6fcbe3ec5aa9105efMD52TEXT483.pdf.txt483.pdf.txtExtracted texttext/plain230343https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4985/5/483.pdf.txteac7b0114547363acf8f189da5fed571MD55ve_Fabrícia_Junqueira_ENSP_2002pdf.txtve_Fabrícia_Junqueira_ENSP_2002pdf.txtExtracted texttext/plain230343https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4985/6/ve_Fabr%c3%adcia_Junqueira_ENSP_2002pdf.txteac7b0114547363acf8f189da5fed571MD56THUMBNAIL483.pdf.jpg483.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1318https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4985/4/483.pdf.jpg630c527edee49bba9705a903858dfdbeMD54icict/49852023-01-17 14:37:57.983oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4985Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T17:37:57Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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