Estudo prospectivo de gestantes e seus bebês com risco de transmissão de toxoplasmose congênita em município do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Spalding, Silvia Maria
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Amendoeira, Maria Regina Reis, Ribeiro, Luis Carlos, Silveira, Cláudio, Garcia, Aparecida Gomes Pinto, Camillo-Moura, Léa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3298
Resumo: A população estudada foi composta por 2.126 gestantes atendidas em unidades do Sistema Único de Saúde da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Após o screening sorológico inicial ocorreu o acompanhamento das gestantes, durante o pré-natal, e de seus bebês. Foram realizadas dosagens de IgG, IgM, IgA, Avidez de IgG, inoculação em camundongos, PCR e coleta de placenta e de cordões umbilicais para realizar a técnica de imuno-histoquímica além de avaliações clínicas. Das gestantes avaliadas, 74,5% eram IgG reagentes e 3,6% IgM reagentes. Nas avaliações oftalmológicas, foi observada lesão em dez gestantes e uma criança apresentou lesões oftalmológicas e calcificações cerebrais. A presença de IgM específico anti-T.gondii, durante toda a gestação não caracterizou a fase aguda recente da infecção, fazendo-se necessária a realização de testes complementares. Ressalta-se a importância do acompanhamento de neonatos de mães com sorologia compatível com a infecção mesmo sem sinais e sintomas sugestivos de toxoplasmose congênita.
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Foram realizadas dosagens de IgG, IgM, IgA, Avidez de IgG, inoculação em camundongos, PCR e coleta de placenta e de cordões umbilicais para realizar a técnica de imuno-histoquímica além de avaliações clínicas. Das gestantes avaliadas, 74,5% eram IgG reagentes e 3,6% IgM reagentes. Nas avaliações oftalmológicas, foi observada lesão em dez gestantes e uma criança apresentou lesões oftalmológicas e calcificações cerebrais. A presença de IgM específico anti-T.gondii, durante toda a gestação não caracterizou a fase aguda recente da infecção, fazendo-se necessária a realização de testes complementares. Ressalta-se a importância do acompanhamento de neonatos de mães com sorologia compatível com a infecção mesmo sem sinais e sintomas sugestivos de toxoplasmose congênita.This study followed up 2,126 pregnant women cared for at SUS day-care clinics (Public Health Insurance System) of the northwest of the State of Rio Grande do Sul, Brazil. After serological screening we performed a follow up of all pregnant women and their babies. Serologic tests included: IgG, IgM, IgA and IgG avidity levels, mice inoculation and polymerase chain reaction (PCR) also placentas and umbilical materials were tested using immunoperoxidase as well as clinical evaluation. Of all the pregnant women screened, 74.5% were reactive to toxoplasmosis, and 3.6% presented IgM seropositivity. At ophthalmic evaluation ten women had ocular lesions and one infant presented eye lesions and brain calcification. The presence of anti-T.gondii specific IgM throughout the entire pregnancy did not characterize acute phase infection, for this, complementary tests were necessary. The importance is underscored for attendance of the newborn of mothers presenting serology compatible with this infection even in the absence of signs and symptoms of congenital toxoplasmosis.Rio Grande do Sul (Estado). Secretaria da Saúde. Laboratório Central do Estado. Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde. Porto Alegre, RS, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Protozoologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Hospital da Criança Santo Antônio. Porto Alegre, RS, Brasil.Escola Paulista de Medicina. São Paulo, SP, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Anatomia Patológica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Departamento de Ciências Biológicas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.por1 .Amendoeira MRR. Diagnóstico de la toxoplasmosis congénita. Revista Cubana de Investigaciones Biomedicas 20:118-21, 2001. 2. Amendoeira MRR, Costa T, Spalding SM. Revista Souza Marques 1:15-35, 1999. 3. Ashbrum D, Joss AWL, Pennington TH, Ho-Yen DO. Do IgA, IgE and avidity tests have any value in the diagnosis of Toxoplasma infection in pregnancy? Journal of Clinical Pathology 51:312-315, 1998. 4. 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