RADIS - Número 132 - Setembro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20323
Resumo: O álcool talvez seja a segunda droga mais difícil de ser abordada no jornalismo comprometido com o ponto de vista da saúde pública. Só perde em complexidade para os medicamentos. Embora sinônimo de saúde no imaginário coletivo, remédios são drogas que precisam ser bem ministradas e administradas para não atrapalhar a promoção da saúde humana, a partir do equilíbrio do próprio organismo do indivíduo. A melhor estratégia de comunicação neste caso é evitar a manipulação da indústria farmacêutica e promover sempre o esclarecimento e o debate multidisciplinar. Na sequência, vêm o tabaco e as drogas ilícitas. Só a indústria, colocando os lucros acima da saúde alheia, ainda ousa contestar a vinculação direta das drogas contidas no cigarro com incontáveis danos e doenças crônicas, agudas e fatais. Na última edição, publicamos matéria enfatizando as maneiras e as vantagens de deixar de fumar, e informando em quanto tempo os efeitos positivos já começam a ser percebidos. Em relação às muitas drogas ilícitas, o senso comum e as leis se encarregam de demonizá-las. Cabe à saúde pública aferir com realismo os diferentes efeitos, estimular abordagens na linha da redução de danos e até questionar o quanto as políticas atuais estimulam as redes criminosas de produção e comércio e atrapalham acolhimento, conscientização e tratamentos, quando necessários. É longa a lista de nossas reportagens acerca dessas questões e de políticas públicas adequadas. Voltando ao álcool. Ao contrário de outras substâncias que também entorpecem ou alteram os sentidos e o funcionamento do organismo, o álcool ocupa lugar de grande aceitação e até estímulo em nossa cultura – abrangendo diferentes regionalidades, classes sociais ou mesmo categorias profissionais específicas. Este é o ponto de partida de nossa matéria de capa. A compreensão do valor cultural do consumo de bebidas alcoólicas e o cuidado para não demonizar o ato de beber. Dito isto, nos cabe informar, desconstruir mitos, apresentar os estudos que demonstram o quanto o consumo abusivo do álcool potencializa impactos e ameaças à saúde – no caso exemplar do trânsito, nem é preciso chegar ao abuso –, denunciar o quanto a sede de lucro da indústria e a irresponsabilidade da propaganda enganam e expõem os mais vulneráveis a riscos e danos evitáveis, descortinar como o poder financeiro e a leniência do Estado e da sociedade impedem que leis e políticas públicas contribuam para evitar e reduzir os danos relacionados ao consumo precoce ou abusivo e à dependência química. Esta complexidade não comporta maniqueísmos. Mas requer precaução onde há risco e determinação para agir onde há evidências.
id CRUZ_f63a93d350c2c18c2b660b387f8750a6
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/20323
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling 2017-07-24T16:04:15Z2017-07-24T16:04:15Z2013RADIS: Comunicação e Saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ENSP, n. 132, set 2013. 36 p. Mensal.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20323O álcool talvez seja a segunda droga mais difícil de ser abordada no jornalismo comprometido com o ponto de vista da saúde pública. Só perde em complexidade para os medicamentos. Embora sinônimo de saúde no imaginário coletivo, remédios são drogas que precisam ser bem ministradas e administradas para não atrapalhar a promoção da saúde humana, a partir do equilíbrio do próprio organismo do indivíduo. A melhor estratégia de comunicação neste caso é evitar a manipulação da indústria farmacêutica e promover sempre o esclarecimento e o debate multidisciplinar. Na sequência, vêm o tabaco e as drogas ilícitas. Só a indústria, colocando os lucros acima da saúde alheia, ainda ousa contestar a vinculação direta das drogas contidas no cigarro com incontáveis danos e doenças crônicas, agudas e fatais. Na última edição, publicamos matéria enfatizando as maneiras e as vantagens de deixar de fumar, e informando em quanto tempo os efeitos positivos já começam a ser percebidos. Em relação às muitas drogas ilícitas, o senso comum e as leis se encarregam de demonizá-las. Cabe à saúde pública aferir com realismo os diferentes efeitos, estimular abordagens na linha da redução de danos e até questionar o quanto as políticas atuais estimulam as redes criminosas de produção e comércio e atrapalham acolhimento, conscientização e tratamentos, quando necessários. É longa a lista de nossas reportagens acerca dessas questões e de políticas públicas adequadas. Voltando ao álcool. Ao contrário de outras substâncias que também entorpecem ou alteram os sentidos e o funcionamento do organismo, o álcool ocupa lugar de grande aceitação e até estímulo em nossa cultura – abrangendo diferentes regionalidades, classes sociais ou mesmo categorias profissionais específicas. Este é o ponto de partida de nossa matéria de capa. A compreensão do valor cultural do consumo de bebidas alcoólicas e o cuidado para não demonizar o ato de beber. Dito isto, nos cabe informar, desconstruir mitos, apresentar os estudos que demonstram o quanto o consumo abusivo do álcool potencializa impactos e ameaças à saúde – no caso exemplar do trânsito, nem é preciso chegar ao abuso –, denunciar o quanto a sede de lucro da indústria e a irresponsabilidade da propaganda enganam e expõem os mais vulneráveis a riscos e danos evitáveis, descortinar como o poder financeiro e a leniência do Estado e da sociedade impedem que leis e políticas públicas contribuam para evitar e reduzir os danos relacionados ao consumo precoce ou abusivo e à dependência química. Esta complexidade não comporta maniqueísmos. Mas requer precaução onde há risco e determinação para agir onde há evidências.porFundação Oswaldo Cruz/ENSPRADIS - Número 132 - Setembroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Aroucainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINAL2013_Setembro_132.pdfapplication/pdf5037578https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20323/1/2013_Setembro_132.pdf09c705b21ab6c646e66e09d02e28b5c3MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20323/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT2013_Setembro_132.pdf.txt2013_Setembro_132.pdf.txtExtracted texttext/plain153466https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20323/3/2013_Setembro_132.pdf.txtcbe35cbfc207db3dca3b74525419eff2MD53icict/203232018-08-15 03:13:22.64oai:www.arca.fiocruz.br:icict/20323Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-08-15T06:13:22Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv RADIS - Número 132 - Setembro
title RADIS - Número 132 - Setembro
spellingShingle RADIS - Número 132 - Setembro
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
title_short RADIS - Número 132 - Setembro
title_full RADIS - Número 132 - Setembro
title_fullStr RADIS - Número 132 - Setembro
title_full_unstemmed RADIS - Número 132 - Setembro
title_sort RADIS - Número 132 - Setembro
author Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
author_facet Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
description O álcool talvez seja a segunda droga mais difícil de ser abordada no jornalismo comprometido com o ponto de vista da saúde pública. Só perde em complexidade para os medicamentos. Embora sinônimo de saúde no imaginário coletivo, remédios são drogas que precisam ser bem ministradas e administradas para não atrapalhar a promoção da saúde humana, a partir do equilíbrio do próprio organismo do indivíduo. A melhor estratégia de comunicação neste caso é evitar a manipulação da indústria farmacêutica e promover sempre o esclarecimento e o debate multidisciplinar. Na sequência, vêm o tabaco e as drogas ilícitas. Só a indústria, colocando os lucros acima da saúde alheia, ainda ousa contestar a vinculação direta das drogas contidas no cigarro com incontáveis danos e doenças crônicas, agudas e fatais. Na última edição, publicamos matéria enfatizando as maneiras e as vantagens de deixar de fumar, e informando em quanto tempo os efeitos positivos já começam a ser percebidos. Em relação às muitas drogas ilícitas, o senso comum e as leis se encarregam de demonizá-las. Cabe à saúde pública aferir com realismo os diferentes efeitos, estimular abordagens na linha da redução de danos e até questionar o quanto as políticas atuais estimulam as redes criminosas de produção e comércio e atrapalham acolhimento, conscientização e tratamentos, quando necessários. É longa a lista de nossas reportagens acerca dessas questões e de políticas públicas adequadas. Voltando ao álcool. Ao contrário de outras substâncias que também entorpecem ou alteram os sentidos e o funcionamento do organismo, o álcool ocupa lugar de grande aceitação e até estímulo em nossa cultura – abrangendo diferentes regionalidades, classes sociais ou mesmo categorias profissionais específicas. Este é o ponto de partida de nossa matéria de capa. A compreensão do valor cultural do consumo de bebidas alcoólicas e o cuidado para não demonizar o ato de beber. Dito isto, nos cabe informar, desconstruir mitos, apresentar os estudos que demonstram o quanto o consumo abusivo do álcool potencializa impactos e ameaças à saúde – no caso exemplar do trânsito, nem é preciso chegar ao abuso –, denunciar o quanto a sede de lucro da indústria e a irresponsabilidade da propaganda enganam e expõem os mais vulneráveis a riscos e danos evitáveis, descortinar como o poder financeiro e a leniência do Estado e da sociedade impedem que leis e políticas públicas contribuam para evitar e reduzir os danos relacionados ao consumo precoce ou abusivo e à dependência química. Esta complexidade não comporta maniqueísmos. Mas requer precaução onde há risco e determinação para agir onde há evidências.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-07-24T16:04:15Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-07-24T16:04:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv RADIS: Comunicação e Saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ENSP, n. 132, set 2013. 36 p. Mensal.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20323
identifier_str_mv RADIS: Comunicação e Saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ENSP, n. 132, set 2013. 36 p. Mensal.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20323
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Fundação Oswaldo Cruz/ENSP
publisher.none.fl_str_mv Fundação Oswaldo Cruz/ENSP
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20323/1/2013_Setembro_132.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20323/2/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/20323/3/2013_Setembro_132.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 09c705b21ab6c646e66e09d02e28b5c3
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
cbe35cbfc207db3dca3b74525419eff2
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324829352361984